Outro evangelho
Satanás não é um inovador, mas um imitador. Deus tem seu Filho unigênito – o Senhor Jesus? Tal qual Satanás tem “o filho da perdição” (II Tessalonicenses 2:3). Há uma Santa Trindade? Há de igual modo uma trindade do mal (Apocalipse 20:10). Lemos sobre os “filhos de Deus”? Do mesmo modo lemos também sobre “os filhos do maligno” (Mateus 13:38). Deus opera nestes que foram citados de modo a determinar e fazer a Sua vontade? Então somos informados que Satanás é “o espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Há o “mistério da piedade” (I Timóteo 3:16)? Há também o “mistério da injustiça” (II Tessalonicenses 2:7). Aprendemos que Deus através de Seus anjos “assinala” os Seus servos nas suas testas (Apocalipse 7:3)? Assim também aprendemos que Satanás através de seus agentes assinala nas testas os seus devotos (Apocalipse 13:16). É-nos dito que “o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (I Coríntios 2:10)? Então Satanás também provê suas “coisas profundas” (grego de Apocalipse 2:24). Cristo faz milagres? De igual modo Satanás também pode fazê-los (II Tessalonicenses 2:9). Cristo está sentando sobre um trono? Também Satanás o está (Apocalipse 2:13). Cristo tem uma Igreja? Então Satanás tem a sua “sinagoga” (Apocalipse 2:9). Cristo é a Luz do mundo? Então o próprio Satanás “se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14). Cristo designou “apóstolos”? Então Satanás tem seus apóstolos também (II Coríntios 11:13). E isto nos leva a considerar o “Evangelho de Satanás”.
Satanás é o maior dos falsificadores. O Diabo está agora ocupado em trabalhar no mesmo campo no qual o Senhor semeou a boa semente. Ele está buscando evitar o crescimento do trigo através de outra planta, o joio, o qual é muito próximo do trigo em aparência. Em uma frase: por meio da falsificação ele está buscando neutralizar a Obra de Cristo. Por essa razão, como Cristo tem um Evangelho, Satanás tem um evangelho também; sendo este uma astuta falsificação do primeiro. O evangelho de Satanás se parece tão proximamente com aquele que ele imita, que multidões de não salvos são enganadas por ele.
É a este evangelho de Satanás que o apóstolo se referia quando disse aos Gálatas: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo” (Gálatas 1:6-7). Este falso evangelho estava sendo proclamado já nos dias do apóstolo, e a mais terrível maldição foi proclamada sobre aqueles que o pregam. O apóstolo continua: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”.
Com o auxílio de Deus, nos esforçaremos agora para expor, ou melhor, para desmascarar este falso evangelho:
O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem ainda é um programa de anarquia. Ele não promove a luta e a guerra, mas objetiva a paz e a unidade. Ele não busca colocar a mãe contra sua filha, nem o pai contra seu filho, mas busca nutrir o espírito de fraternidade, por meio do qual a raça humana deve ser considerada como uma grande “irmandade”. Ele não procura deprimir o homem natural, mas aperfeiçoá-lo e erguê-lo. Ele advoga a educação e a cultura e apela para “o melhor que está em nosso interior” – Ele objetiva fazer deste mundo uma habitação tão confortável e apropriada, que a ausência de Cristo não seria sentida, e Deus não seria necessário. Ele se esforça para deixar o homem tão ocupado com este mundo, que não tem tempo ou disposição para pensar no mundo que está por vir. Ele propaga os princípios do auto-sacrifício, da caridade, e da boa-vontade, e nos ensina a viver para o bem dos outros, e a sermos gentis para com todos. Ele tem um forte apelo para a mente carnal, e é popular com as massas, porque deixa de lado o fato gravíssimo de que, por natureza, o homem é uma criatura caída, apartada da vida com Deus, e morta em ofensas e pecados, e que sua única esperança reside em nascer novamente.
Contradizendo o Evangelho de Cristo, o evangelho de Satanás ensina a salvação pelas obras. Ele inculca a justificação diante de Deus em termos de méritos humanos. Sua frase sacramental é “Seja bom e faça o bem”; mas ele deixa de reconhecer que lá na carne não reside nenhuma boa coisa. Ele anuncia a salvação pelo caráter, o que inverte a ordem da Palavra de Deus – o caráter como fruto da salvação. São muitas as suas várias ramificações e organizações: Temperança, Movimentos de Restauração, Ligas Socialistas Cristãs, Sociedades de Cultura Ética, Congresso da Paz1 estão todos empenhados (talvez inconscientemente) em proclamar o evangelho de Satanás – a salvação pelas obras. O cartão da seguridade social substitui Cristo; pureza social substitui regeneração individual, e, política e filosofia substituem doutrina e santidade. A melhoria do velho homem é considerada mais prática que a criação de um novo homem em Cristo Jesus; enquanto a paz universal é buscada sem que haja a intervenção e o retorno do Príncipe da Paz.
Os apóstolos de Satanás não são taberneiros e traficantes de escravas brancas, mas são em sua maioria ministros do evangelho ordenados. Milhares dos que ocupam nossos modernos púlpitos não estão mais engajados em apresentar os fundamentos da Fé Cristã, mas têm se desviado da Verdade e têm dado ouvidos às fábulas. Ao invés de magnificar a enormidade do pecado e estabelecer suas eternas conseqüências, o minimizam ao declarar que o pecado é meramente ignorância ou ausência do bem. Ao invés de alertar seus ouvintes para “escaparem da ira futura”, fazem de Deus um mentiroso ao declarar que Ele é por demais amoroso e misericordioso para enviar quaisquer de Suas próprias criaturas ao tormento eterno. Ao invés de declarar que “sem derramamento de sangue não há remissão”, eles meramente apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus ouvintes a “seguir os Seus passos”. Deles é preciso que seja dito: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). A mensagem deles pode soar muito plausível e seu objetivo parecer muito louvável, mas, ainda sobre eles nós lemos: – “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (II Coríntios 11:13-15).
Somando-se ao fato de que hoje centenas de igrejas estão sem um líder que fielmente declare todo o conselho de Deus e apresente Seu meio de salvação, também temos que encarar o fato de que a maioria das pessoas nestas igrejas está muito distante de conseguir descobrir a verdade por si mesma. O culto doméstico, onde uma porção da Palavra de Deus era costumeiramente lida diariamente, é agora, mesmo nos lares de Cristãos professos, basicamente uma coisa do passado. A Bíblia não é exposta no púlpito e não é lida no banco da igreja. As demandas desta era agitada são tão numerosas, que multidões têm pouco tempo, e ainda menos disposição, para fazer uma preparação para o encontro com Deus. Por essa razão, a maioria, aqueles que são negligentes o bastante para não pesquisarem por si mesmos, são deixados à mercê dos homens a quem pagam para pesquisar por eles; muitos dos quais traem a verdade deles, por estudar e expor problemas sociais e econômicos ao invés dos Oráculos de Deus.
Em Provérbios 14:12 lemos: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Este “caminho” que termina em “morte” é a Ilusão do Diabo – o evangelho de Satanás – um caminho de salvação através da realização humana. É um caminho que “parece direito”, o qual, é preciso que se diga, é apresentado de um modo tão plausível que ganha a simpatia do homem natural; é pregado de forma tão habilidosa e atrativa, que se torna recomendável à inteligência dos seus ouvintes. Por incorporar a si mesmo terminologia religiosa, algumas vezes apela para a Bíblia como seu suporte (sempre que isto se ajusta aos seus propósitos), mantém diante dos homens ideais elevados, e é proclamado por pessoas que têm graduação em nossas instituições teológicas, e incontáveis multidões são atraídas e enganadas por ele.
O sucesso de um falsificador de moedas depende em grande medida de quão proximamente a falsificação lembra o artigo genuíno. A heresia não é uma total negação da verdade, mas sim, uma deturpação dela. Por isto é que uma meia verdade é sempre mais perigosa que uma completa mentira. É por isso que quando o Pai da Mentira assume o púlpito, não é seu costume claramente negar as verdades fundamentais do Cristianismo, antes ele tacitamente as reconhece, e então procede de modo a lhes dar uma interpretação errônea e uma falsa aplicação. Por exemplo, ele não seria tão tolo de orgulhosamente anunciar sua descrença em um Deus pessoal; ele dá a Sua existência como certa, e então apresenta uma falsa descrição da Sua natureza. Ele anuncia que Deus é o Pai espiritual de todos os homens, que as Escrituras claramente nos dizem que nós somos:”filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3:26), e que “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1:12). E mais adiante, ele declara que Deus é por demais misericordioso para em algum momento enviar qualquer membro da raça humana no Inferno, mesmo havendo o próprio Deus dito que: “aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:15). Novamente, Satanás não seria tão tolo, a ponto de ignorar a figura central da história humana – o Senhor Jesus Cristo; ao contrário, seu evangelho O reconhece como sendo o melhor homem que já viveu. A atenção é então levada para os Seus feitos de compaixão e para as Suas obras de misericórdia, para a beleza de Seu caráter e a sublimidade de Seu ensino. Sua vida é elogiada, mas Sua morte vicária é ignorada, a importantíssima obra reconciliadora da cruz não é mencionada, enquanto Sua triunfante e corpórea ressurreição dos mortos é considerada como uma crendice de uma época de muita superstição. É um evangelho sem sangue, e apresenta um Cristo sem cruz, que é recebido não como Deus manifesto em carne, mas meramente como o Homem Ideal.
Em II Coríntios 4:3 temos uma passagem que derrama muita luz sobre o nosso presente tema. Lá nos é dito que: “se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século [Satanás] cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. Ele cega as mentes dos não crentes ao esconder a luz do Evangelho de Cristo, e faz isto substituindo-o pelo seu próprio evangelho. Apropriadamente ele é chamado de “o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo” (Apocalipse 12:9). Em meramente apelar para “o melhor que está no homem”, e ao simplesmente exortá-lo a “seguir uma vida de retidão” ele está criando uma plataforma genérica sobre a qual pessoas com qualquer matiz de opinião podem se unir e proclamar uma mensagem comum.
Novamente citando Provérbios 14:12 – “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Tem sido dito com considerável grau de verdade que o caminho para o Inferno está pavimentado com boas intenções. Haverá muitos no Lago de Fogo que recomendaram suas vidas com boas intenções, decisões honestas e ideais elevados – aqueles que foram justos em seus procedimentos, corretos em suas transações e caridosos em todos os seus caminhos; homens que se orgulharam da sua integridade, mas que buscaram justificar a si mesmos diante de Deus por sua própria justiça; homens que foram morais, misericordiosos e generosos, mas que nunca viram a si mesmos como culpados, perdidos, pecadores merecedores do inferno, necessitados de um Salvador. Este é o caminho que “parece direito”. Este é o caminho que recomenda a si mesmo à mente carnal e se faz atraente às multidões de iludidos dos dias atuais. A Ilusão do Diabo é que nós podemos ser salvos por nossas próprias obras, e justificados por nossos próprios feitos; enquanto que, Deus nos diz em Sua Palavra: “pela graça sois salvos, por meio da fé… Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. E também: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou…”
Há alguns anos atrás, conheci um homem que era um pregador leigo e um entusiasmado “obreiro Cristão”. Por mais de sete anos este amigo esteve engajado na pregação pública e em atividades religiosas, mas com base em certas expressões e frases que usava, eu duvidava que este amigo fosse um homem renascido. Quando começamos a questioná-lo, descobrimos que ele foi muito mal instruído nas Escrituras e tinha somente uma vaga concepção da Obra de Cristo pelos pecadores. Por um tempo procuramos apresentar-lhe o caminho da salvação, de uma maneira simples e impessoal, e a encorajar nosso amigo a estudar a Palavra por Ele mesmo, na esperança de que se ele estivesse ainda sem a salvação, Deus se agradaria em revelar o Salvador de que necessitava.
Uma noite, para nossa alegria, aquele que tinha pregado o Evangelho (?) por tantos anos, confessou que havia encontrado a Cristo na noite anterior. Ele admitiu (para usar suas próprias palavras) que estava apresentando um “Cristo ideal”, mas não o Cristo da Cruz. Acredito que haja milhares como este pregador, os quais, talvez, tenham crescido na Escola Dominical, foram instruídos sobre o nascimento, a vida, e os ensinos de Jesus Cristo, crêem na historicidade de Sua pessoa, intermitentemente se esforçam para praticar Seus preceitos, e pensam que isto é tudo o que é necessário para a sua salvação. Frequentemente, estas pessoas quando atingem a maturidade vão para o mundo, e se deparam com o ataque dos ateístas e infiéis, e lhes é dito que uma pessoa tal qual Jesus de Nazaré nunca viveu. Mas, as impressões dos dias da mocidade não são facilmente apagadas, e eles permanecem firmes em sua declaração de que “crêem em Jesus Cristo”. Apesar disso, quando sua fé é examinada, muito frequentemente descobre-se que ainda que creiam em muitas coisas sobre Jesus Cristo, eles de fato não crêem Nele. Crêem com seu intelecto que tal pessoa viveu (e, porque crêem desta forma imaginam, então, que estão salvos), mas nunca baixaram as armas em sua luta contra Ele, rendendo-se a Ele, nem verdadeiramente creram com seu coração Nele.
A simples aceitação de uma doutrina ortodoxa sobre a pessoa de Cristo, sem o coração ter sido ganho por Ele, e a vida ter sido devotada a Ele, é outra etapa deste caminho “que ao homem parece direito”, mas que cujo fim “são os caminhos da morte”, ou, em outras palavras, é outro aspecto do evangelho de Satanás.
E agora, onde você está? Você está no caminho “que parece direito”, mas que termina em morte; ou, está no Caminho Estreito que conduz à vida? Você realmente abandonou o Caminho Espaçoso que conduz à perdição? Tem o amor de Cristo criado, em seu coração, aversão e horror a tudo o que Lhe desagrada? Você está desejoso de que Ele possa “reinar sobre” você? (Lucas 19:14) Você está confiando inteiramente na justiça e no sangue de Cristo para a sua aceitação junto a Deus?
Aqueles que estão confiando em uma forma exterior de religiosidade, tal qual o batismo ou a “crisma” (confirmação), aqueles que são religiosos porque isto é considerado como uma marca de respeitabilidade; aqueles que freqüentam alguma Igreja ou Congregação porque está na moda fazer isto; e, aqueles que se unem a algumas Denominações porque supõem que este seja um passo que os capacitará a se tornarem Cristãos, estão no caminho que “termina em morte” – morte espiritual e eterna. Mesmo sendo puros os nossos motivos, mesmo sendo nobres as nossas intenções, mesmo sendo bem intencionados os nossos propósitos, mesmo sendo sinceros os nossos esforços, Deus não nos reconhecerá como Seus filhos, até que aceitemos o Seu Filho.
Uma forma ainda mais ilusória do Evangelho de Satanás está levando os pregadores a apresentar o sacrifício reconciliador de Cristo, e então dizer à sua audiência que tudo o que Deus requer deles é que “creiam” no Seu Filho. Por meio disto milhares de almas impenitentes são iludidas, e passam a pensar que foram salvas. Mas Cristo disse: “se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:3). “Arrepender-se” é odiar o pecado, entristecer-se por causa dele, e desviar-se dele. É o resultado do Espírito tornando o coração contrito diante de Deus. Nada, exceto um coração quebrantado pode crer de modo salvífico no Senhor Jesus Cristo.
Mais uma vez, milhares estão sendo enganados, ao serem levados a supor que “aceitaram a Cristo” como seu “Salvador pessoal”, sem primeiro O terem recebido como seu SENHOR. O Filho de Deus não veio aqui para salvar Seu povo nos seus pecados, mas “dos seus pecados” (Mateus 1:21). Para ser salvo dos pecados, é preciso deixar de ignorar e de tentar despistar a autoridade de Deus, é abandonar o curso de vida de acordo com a própria vontade e a satisfação pessoal, é “deixar o nosso caminho” (Isaías 55:7). É nos render à autoridade de Deus, nos entregar ao Seu domínio, e ceder a nós mesmos para que sejamos controlados por Ele. Aquele que nunca tomou o jugo de Cristo sobre si, que não busca verdadeira e diligentemente agradá-Lo em todos os detalhes da vida, e ainda supõe que está “confiado na Obra Consumada de Cristo” está iludido pelo Diabo.
No sétimo capítulo de Mateus há duas passagens que nos mostram os resultados aproximados do Evangelho de Cristo e da falsificação de Satanás. Primeiro, nos versos 13-14: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. Depois, nos versos 22-23: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos [pregamos] nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Sim, meu caro leitor, é possível trabalhar em nome de Cristo, ou mesmo pregar em seu nome, e também o mundo nos conhecer, e a Igreja nos conhecer, e ainda assim sermos desconhecidos ao Senhor! Quão necessário é então descobrir onde nós estamos; examinar a nós mesmos e ver se nós estamos na fé; medir a nós mesmos pela Palavra de Deus e ver se estamos sendo enganados por nosso astuto Inimigo, descobrir se estamos construindo nossa casa sobre a areia, ou se ela está erigida sobre a Rocha que é Jesus Cristo.
Que o Espírito Santo examine nossos corações, quebrante nossa vontade, destrua a nossa inimizade contra Deus, opere em nós um arrependimento profundo e verdadeiro, e fixe nosso olhar no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
1 NT. Estes movimentos ou já desapareceram completamente, ou não tem mais a expressão que tinham à época em que este estudo foi escrito. Sendo hoje substituídos por estruturas como o Movimento Ecumênico, a Nova Era, etc.
Tradução: Walter Andrade Campelo
Fonte: Site Luz para o Caminho – www.luz.eti.br
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Salmo 119:105 ACF)
Autor: Arthur Walkington Pink
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
A Verdade Sobre as "Testemunhas de Jeová" em 5 minutos.
Satanás não é um inovador, mas um imitador. Deus tem seu Filho unigênito – o Senhor Jesus? Tal qual Satanás tem “o filho da perdição” (II Tessalonicenses 2:3). Há uma Santa Trindade? Há de igual modo uma trindade do mal (Apocalipse 20:10). Lemos sobre os “filhos de Deus”? Do mesmo modo lemos também sobre “os filhos do maligno” (Mateus 13:38). Deus opera nestes que foram citados de modo a determinar e fazer a Sua vontade? Então somos informados que Satanás é “o espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Há o “mistério da piedade” (I Timóteo 3:16)? Há também o “mistério da injustiça” (II Tessalonicenses 2:7). Aprendemos que Deus através de Seus anjos “assinala” os Seus servos nas suas testas (Apocalipse 7:3)? Assim também aprendemos que Satanás através de seus agentes assinala nas testas os seus devotos (Apocalipse 13:16). É-nos dito que “o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (I Coríntios 2:10)? Então Satanás também provê suas “coisas profundas” (grego de Apocalipse 2:24). Cristo faz milagres? De igual modo Satanás também pode fazê-los (II Tessalonicenses 2:9). Cristo está sentando sobre um trono? Também Satanás o está (Apocalipse 2:13). Cristo tem uma Igreja? Então Satanás tem a sua “sinagoga” (Apocalipse 2:9). Cristo é a Luz do mundo? Então o próprio Satanás “se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14). Cristo designou “apóstolos”? Então Satanás tem seus apóstolos também (II Coríntios 11:13). E isto nos leva a considerar o “Evangelho de Satanás”.
Satanás é o maior dos falsificadores. O Diabo está agora ocupado em trabalhar no mesmo campo no qual o Senhor semeou a boa semente. Ele está buscando evitar o crescimento do trigo através de outra planta, o joio, o qual é muito próximo do trigo em aparência. Em uma frase: por meio da falsificação ele está buscando neutralizar a Obra de Cristo. Por essa razão, como Cristo tem um Evangelho, Satanás tem um evangelho também; sendo este uma astuta falsificação do primeiro. O evangelho de Satanás se parece tão proximamente com aquele que ele imita, que multidões de não salvos são enganadas por ele.
É a este evangelho de Satanás que o apóstolo se referia quando disse aos Gálatas: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo” (Gálatas 1:6-7). Este falso evangelho estava sendo proclamado já nos dias do apóstolo, e a mais terrível maldição foi proclamada sobre aqueles que o pregam. O apóstolo continua: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”.
Com o auxílio de Deus, nos esforçaremos agora para expor, ou melhor, para desmascarar este falso evangelho:
O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem ainda é um programa de anarquia. Ele não promove a luta e a guerra, mas objetiva a paz e a unidade. Ele não busca colocar a mãe contra sua filha, nem o pai contra seu filho, mas busca nutrir o espírito de fraternidade, por meio do qual a raça humana deve ser considerada como uma grande “irmandade”. Ele não procura deprimir o homem natural, mas aperfeiçoá-lo e erguê-lo. Ele advoga a educação e a cultura e apela para “o melhor que está em nosso interior” – Ele objetiva fazer deste mundo uma habitação tão confortável e apropriada, que a ausência de Cristo não seria sentida, e Deus não seria necessário. Ele se esforça para deixar o homem tão ocupado com este mundo, que não tem tempo ou disposição para pensar no mundo que está por vir. Ele propaga os princípios do auto-sacrifício, da caridade, e da boa-vontade, e nos ensina a viver para o bem dos outros, e a sermos gentis para com todos. Ele tem um forte apelo para a mente carnal, e é popular com as massas, porque deixa de lado o fato gravíssimo de que, por natureza, o homem é uma criatura caída, apartada da vida com Deus, e morta em ofensas e pecados, e que sua única esperança reside em nascer novamente.
Contradizendo o Evangelho de Cristo, o evangelho de Satanás ensina a salvação pelas obras. Ele inculca a justificação diante de Deus em termos de méritos humanos. Sua frase sacramental é “Seja bom e faça o bem”; mas ele deixa de reconhecer que lá na carne não reside nenhuma boa coisa. Ele anuncia a salvação pelo caráter, o que inverte a ordem da Palavra de Deus – o caráter como fruto da salvação. São muitas as suas várias ramificações e organizações: Temperança, Movimentos de Restauração, Ligas Socialistas Cristãs, Sociedades de Cultura Ética, Congresso da Paz1 estão todos empenhados (talvez inconscientemente) em proclamar o evangelho de Satanás – a salvação pelas obras. O cartão da seguridade social substitui Cristo; pureza social substitui regeneração individual, e, política e filosofia substituem doutrina e santidade. A melhoria do velho homem é considerada mais prática que a criação de um novo homem em Cristo Jesus; enquanto a paz universal é buscada sem que haja a intervenção e o retorno do Príncipe da Paz.
Os apóstolos de Satanás não são taberneiros e traficantes de escravas brancas, mas são em sua maioria ministros do evangelho ordenados. Milhares dos que ocupam nossos modernos púlpitos não estão mais engajados em apresentar os fundamentos da Fé Cristã, mas têm se desviado da Verdade e têm dado ouvidos às fábulas. Ao invés de magnificar a enormidade do pecado e estabelecer suas eternas conseqüências, o minimizam ao declarar que o pecado é meramente ignorância ou ausência do bem. Ao invés de alertar seus ouvintes para “escaparem da ira futura”, fazem de Deus um mentiroso ao declarar que Ele é por demais amoroso e misericordioso para enviar quaisquer de Suas próprias criaturas ao tormento eterno. Ao invés de declarar que “sem derramamento de sangue não há remissão”, eles meramente apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus ouvintes a “seguir os Seus passos”. Deles é preciso que seja dito: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). A mensagem deles pode soar muito plausível e seu objetivo parecer muito louvável, mas, ainda sobre eles nós lemos: – “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (II Coríntios 11:13-15).
Somando-se ao fato de que hoje centenas de igrejas estão sem um líder que fielmente declare todo o conselho de Deus e apresente Seu meio de salvação, também temos que encarar o fato de que a maioria das pessoas nestas igrejas está muito distante de conseguir descobrir a verdade por si mesma. O culto doméstico, onde uma porção da Palavra de Deus era costumeiramente lida diariamente, é agora, mesmo nos lares de Cristãos professos, basicamente uma coisa do passado. A Bíblia não é exposta no púlpito e não é lida no banco da igreja. As demandas desta era agitada são tão numerosas, que multidões têm pouco tempo, e ainda menos disposição, para fazer uma preparação para o encontro com Deus. Por essa razão, a maioria, aqueles que são negligentes o bastante para não pesquisarem por si mesmos, são deixados à mercê dos homens a quem pagam para pesquisar por eles; muitos dos quais traem a verdade deles, por estudar e expor problemas sociais e econômicos ao invés dos Oráculos de Deus.
Em Provérbios 14:12 lemos: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Este “caminho” que termina em “morte” é a Ilusão do Diabo – o evangelho de Satanás – um caminho de salvação através da realização humana. É um caminho que “parece direito”, o qual, é preciso que se diga, é apresentado de um modo tão plausível que ganha a simpatia do homem natural; é pregado de forma tão habilidosa e atrativa, que se torna recomendável à inteligência dos seus ouvintes. Por incorporar a si mesmo terminologia religiosa, algumas vezes apela para a Bíblia como seu suporte (sempre que isto se ajusta aos seus propósitos), mantém diante dos homens ideais elevados, e é proclamado por pessoas que têm graduação em nossas instituições teológicas, e incontáveis multidões são atraídas e enganadas por ele.
O sucesso de um falsificador de moedas depende em grande medida de quão proximamente a falsificação lembra o artigo genuíno. A heresia não é uma total negação da verdade, mas sim, uma deturpação dela. Por isto é que uma meia verdade é sempre mais perigosa que uma completa mentira. É por isso que quando o Pai da Mentira assume o púlpito, não é seu costume claramente negar as verdades fundamentais do Cristianismo, antes ele tacitamente as reconhece, e então procede de modo a lhes dar uma interpretação errônea e uma falsa aplicação. Por exemplo, ele não seria tão tolo de orgulhosamente anunciar sua descrença em um Deus pessoal; ele dá a Sua existência como certa, e então apresenta uma falsa descrição da Sua natureza. Ele anuncia que Deus é o Pai espiritual de todos os homens, que as Escrituras claramente nos dizem que nós somos:”filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3:26), e que “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1:12). E mais adiante, ele declara que Deus é por demais misericordioso para em algum momento enviar qualquer membro da raça humana no Inferno, mesmo havendo o próprio Deus dito que: “aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:15). Novamente, Satanás não seria tão tolo, a ponto de ignorar a figura central da história humana – o Senhor Jesus Cristo; ao contrário, seu evangelho O reconhece como sendo o melhor homem que já viveu. A atenção é então levada para os Seus feitos de compaixão e para as Suas obras de misericórdia, para a beleza de Seu caráter e a sublimidade de Seu ensino. Sua vida é elogiada, mas Sua morte vicária é ignorada, a importantíssima obra reconciliadora da cruz não é mencionada, enquanto Sua triunfante e corpórea ressurreição dos mortos é considerada como uma crendice de uma época de muita superstição. É um evangelho sem sangue, e apresenta um Cristo sem cruz, que é recebido não como Deus manifesto em carne, mas meramente como o Homem Ideal.
Em II Coríntios 4:3 temos uma passagem que derrama muita luz sobre o nosso presente tema. Lá nos é dito que: “se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século [Satanás] cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. Ele cega as mentes dos não crentes ao esconder a luz do Evangelho de Cristo, e faz isto substituindo-o pelo seu próprio evangelho. Apropriadamente ele é chamado de “o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo” (Apocalipse 12:9). Em meramente apelar para “o melhor que está no homem”, e ao simplesmente exortá-lo a “seguir uma vida de retidão” ele está criando uma plataforma genérica sobre a qual pessoas com qualquer matiz de opinião podem se unir e proclamar uma mensagem comum.
Novamente citando Provérbios 14:12 – “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Tem sido dito com considerável grau de verdade que o caminho para o Inferno está pavimentado com boas intenções. Haverá muitos no Lago de Fogo que recomendaram suas vidas com boas intenções, decisões honestas e ideais elevados – aqueles que foram justos em seus procedimentos, corretos em suas transações e caridosos em todos os seus caminhos; homens que se orgulharam da sua integridade, mas que buscaram justificar a si mesmos diante de Deus por sua própria justiça; homens que foram morais, misericordiosos e generosos, mas que nunca viram a si mesmos como culpados, perdidos, pecadores merecedores do inferno, necessitados de um Salvador. Este é o caminho que “parece direito”. Este é o caminho que recomenda a si mesmo à mente carnal e se faz atraente às multidões de iludidos dos dias atuais. A Ilusão do Diabo é que nós podemos ser salvos por nossas próprias obras, e justificados por nossos próprios feitos; enquanto que, Deus nos diz em Sua Palavra: “pela graça sois salvos, por meio da fé… Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. E também: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou…”
Há alguns anos atrás, conheci um homem que era um pregador leigo e um entusiasmado “obreiro Cristão”. Por mais de sete anos este amigo esteve engajado na pregação pública e em atividades religiosas, mas com base em certas expressões e frases que usava, eu duvidava que este amigo fosse um homem renascido. Quando começamos a questioná-lo, descobrimos que ele foi muito mal instruído nas Escrituras e tinha somente uma vaga concepção da Obra de Cristo pelos pecadores. Por um tempo procuramos apresentar-lhe o caminho da salvação, de uma maneira simples e impessoal, e a encorajar nosso amigo a estudar a Palavra por Ele mesmo, na esperança de que se ele estivesse ainda sem a salvação, Deus se agradaria em revelar o Salvador de que necessitava.
Uma noite, para nossa alegria, aquele que tinha pregado o Evangelho (?) por tantos anos, confessou que havia encontrado a Cristo na noite anterior. Ele admitiu (para usar suas próprias palavras) que estava apresentando um “Cristo ideal”, mas não o Cristo da Cruz. Acredito que haja milhares como este pregador, os quais, talvez, tenham crescido na Escola Dominical, foram instruídos sobre o nascimento, a vida, e os ensinos de Jesus Cristo, crêem na historicidade de Sua pessoa, intermitentemente se esforçam para praticar Seus preceitos, e pensam que isto é tudo o que é necessário para a sua salvação. Frequentemente, estas pessoas quando atingem a maturidade vão para o mundo, e se deparam com o ataque dos ateístas e infiéis, e lhes é dito que uma pessoa tal qual Jesus de Nazaré nunca viveu. Mas, as impressões dos dias da mocidade não são facilmente apagadas, e eles permanecem firmes em sua declaração de que “crêem em Jesus Cristo”. Apesar disso, quando sua fé é examinada, muito frequentemente descobre-se que ainda que creiam em muitas coisas sobre Jesus Cristo, eles de fato não crêem Nele. Crêem com seu intelecto que tal pessoa viveu (e, porque crêem desta forma imaginam, então, que estão salvos), mas nunca baixaram as armas em sua luta contra Ele, rendendo-se a Ele, nem verdadeiramente creram com seu coração Nele.
A simples aceitação de uma doutrina ortodoxa sobre a pessoa de Cristo, sem o coração ter sido ganho por Ele, e a vida ter sido devotada a Ele, é outra etapa deste caminho “que ao homem parece direito”, mas que cujo fim “são os caminhos da morte”, ou, em outras palavras, é outro aspecto do evangelho de Satanás.
E agora, onde você está? Você está no caminho “que parece direito”, mas que termina em morte; ou, está no Caminho Estreito que conduz à vida? Você realmente abandonou o Caminho Espaçoso que conduz à perdição? Tem o amor de Cristo criado, em seu coração, aversão e horror a tudo o que Lhe desagrada? Você está desejoso de que Ele possa “reinar sobre” você? (Lucas 19:14) Você está confiando inteiramente na justiça e no sangue de Cristo para a sua aceitação junto a Deus?
Aqueles que estão confiando em uma forma exterior de religiosidade, tal qual o batismo ou a “crisma” (confirmação), aqueles que são religiosos porque isto é considerado como uma marca de respeitabilidade; aqueles que freqüentam alguma Igreja ou Congregação porque está na moda fazer isto; e, aqueles que se unem a algumas Denominações porque supõem que este seja um passo que os capacitará a se tornarem Cristãos, estão no caminho que “termina em morte” – morte espiritual e eterna. Mesmo sendo puros os nossos motivos, mesmo sendo nobres as nossas intenções, mesmo sendo bem intencionados os nossos propósitos, mesmo sendo sinceros os nossos esforços, Deus não nos reconhecerá como Seus filhos, até que aceitemos o Seu Filho.
Uma forma ainda mais ilusória do Evangelho de Satanás está levando os pregadores a apresentar o sacrifício reconciliador de Cristo, e então dizer à sua audiência que tudo o que Deus requer deles é que “creiam” no Seu Filho. Por meio disto milhares de almas impenitentes são iludidas, e passam a pensar que foram salvas. Mas Cristo disse: “se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:3). “Arrepender-se” é odiar o pecado, entristecer-se por causa dele, e desviar-se dele. É o resultado do Espírito tornando o coração contrito diante de Deus. Nada, exceto um coração quebrantado pode crer de modo salvífico no Senhor Jesus Cristo.
Mais uma vez, milhares estão sendo enganados, ao serem levados a supor que “aceitaram a Cristo” como seu “Salvador pessoal”, sem primeiro O terem recebido como seu SENHOR. O Filho de Deus não veio aqui para salvar Seu povo nos seus pecados, mas “dos seus pecados” (Mateus 1:21). Para ser salvo dos pecados, é preciso deixar de ignorar e de tentar despistar a autoridade de Deus, é abandonar o curso de vida de acordo com a própria vontade e a satisfação pessoal, é “deixar o nosso caminho” (Isaías 55:7). É nos render à autoridade de Deus, nos entregar ao Seu domínio, e ceder a nós mesmos para que sejamos controlados por Ele. Aquele que nunca tomou o jugo de Cristo sobre si, que não busca verdadeira e diligentemente agradá-Lo em todos os detalhes da vida, e ainda supõe que está “confiado na Obra Consumada de Cristo” está iludido pelo Diabo.
No sétimo capítulo de Mateus há duas passagens que nos mostram os resultados aproximados do Evangelho de Cristo e da falsificação de Satanás. Primeiro, nos versos 13-14: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. Depois, nos versos 22-23: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos [pregamos] nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Sim, meu caro leitor, é possível trabalhar em nome de Cristo, ou mesmo pregar em seu nome, e também o mundo nos conhecer, e a Igreja nos conhecer, e ainda assim sermos desconhecidos ao Senhor! Quão necessário é então descobrir onde nós estamos; examinar a nós mesmos e ver se nós estamos na fé; medir a nós mesmos pela Palavra de Deus e ver se estamos sendo enganados por nosso astuto Inimigo, descobrir se estamos construindo nossa casa sobre a areia, ou se ela está erigida sobre a Rocha que é Jesus Cristo.
Que o Espírito Santo examine nossos corações, quebrante nossa vontade, destrua a nossa inimizade contra Deus, opere em nós um arrependimento profundo e verdadeiro, e fixe nosso olhar no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
1 NT. Estes movimentos ou já desapareceram completamente, ou não tem mais a expressão que tinham à época em que este estudo foi escrito. Sendo hoje substituídos por estruturas como o Movimento Ecumênico, a Nova Era, etc.
Tradução: Walter Andrade Campelo
Fonte: Site Luz para o Caminho – www.luz.eti.br
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Salmo 119:105 ACF)
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. (Salmo 119:105 ACF)
Autor: Arthur Walkington Pink
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Fonte: You Tube
Por que a Bíblia condena o Espiritismo?
Existem pelo menos seis razões simples e diretas porque o Espiritismo é condenado pelas Escrituras. Apesar dos esforços de alguns em querer usar a Bíblia para defendê-lo, na verdade estão utilizando um livro que os condena. O Kardecismo é contrário à Palavra de Deus.
Por que Deus condena o Espiritismo?
- 1. Porque Deus abomina qualquer pessoa que consulta os mortos
“Não haja em teu meio nem adivinhador, nem agoureiro, nem magos…nem quem consulte aos mortos. O Senhor abomina aquele que faz estas coisas” (Deuteronômio 18.10-12)
- 2. Porque na verdade os mortos não voltam nem se relacionam com os vivos
“Pois os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma. Não têm jamais recompensa mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram. Já não têm parte em coisa alguma que se faz embaixo do sol (Eclesiastes 9.5,6)
- 3. Porque milhares têm sido enganados e escravizados pelo diabo, através dessas experiências
“É não é de admirar, pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Coríntios 11,14)
- 4. Porque a Bíblia nos adverte contra ensinos e práticas enganosas
”Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores e ensinos de demônios” (1 Timóteo 4.1)
- 5. Porque a verdade não vem através dos mortos, mas através da Palavra de Deus
“Porém Abraão lhe disse: Se eles não dão ouvido a Moisés e aos Profetas (a Palavra de Deus), tão pouco eles acreditarão, ainda que algum dos mortos volte a vida” (Lucas 16.31)
- 6. Porque a reencarnação é um engano
“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9.27)
Link: Por que Deus condena o espiritismo?
Fonte: CACP
Polêmica da Maçonaria entra nas igrejas evangélicas. Maçom revela haver muitos batistas e presbiterianos nas reuniões
Em matéria realizada pela revista Cristianismo Hoje, a polêmica dos maçons em igrejas evangélicas fica cada vez mais evidente. Muitos já veem como algo comum no meio e creem que não há problemas ou divergências dentre as duas crenças, visto que muito do que é dito sobre a Ordem Maçonica seria mentira. Abaixo você confere a matéria completa da revista:
Ela costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, a maçonaria é normalmente repudiada pelos evangélicos. Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês. Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia. O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.
Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom? Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço. A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.
Procurada pela reportagem, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense. Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.
Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais. Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.
Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).
O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.
“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.
“Sem caça às bruxas”
Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação. “O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.
O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”. O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”
O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo. Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.
Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”. Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”
Ligações perigosas
Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.
As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.
Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos. A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).
Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação. Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.
Fonte: Cristianismo Hoje
Bispo Macedo e homossexualismo
O site oficial da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) anunciou que seu fundador Bispo Edir Macedo tem uma postura diferente, na questão homossexual, da posição de muitos líderes evangélicos.
Macedo iniciou sua opinião já expondo uma informação contraditória, pois existe imposição na IURD — com relação a ofertas. Uma boa parte dos cultos dessa estranha igreja neopentecostal é dedicada a impor sobre a consciência dos membros que sem ofertas elevadas, não há benção. Embora não seja uma pressão legal, é uma imposição e manipulação psicológica. O resultado da pressão psicológica é dinheiro de ofertas jorrando para os cofres da IURD e enriquecendo seus líderes maiores, inclusive Macedo, que é podre de rico às custas dos ofertantes.Segundo o site, Macedo disse: “Deus não quer nada imposto. E nós na Igreja Universal não impomos nada a ninguém. (…) Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento de homossexuais. Eu pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que Ele faria. Porque no tempo dEle já havia homossexuais e Jesus não falou nada. Jesus não levantou uma bandeira, falando: ‘Olha, vocês têm que falar contra o homossexualismo, que é proibido, que não deve.’”
De fato, Jesus realizava uma abundância de milagres de cura e libertação, mas nunca O vemos dizendo: “Se você quer ganhar um milagre, participe da Campanha dos Milagres, com uma oferta (psicologicamente obrigatória, como sempre), de metade ou mais do seu salário. Você precisa sacrificar seu bolso!” Não, com Jesus ninguém precisava esvaziar os bolsos e encher os bolsos dos outros. Mas todos recebiam milagres. Com Macedo é diferente: só quem enche o bolso dele é digno de receber milagres. Grandes sacrifícios, grandes milagres. Sua teologia é uma agressiva teologia da prosperidade.
Quanto à opinião politicamente correta de Macedo de que Jesus não falou nada sobre homossexualismo, essa perspectiva, que não é originalmente dele, tem sido expressa por evangélicos progressistas (outra designação para socialistas). O Pr. Carlos Bezerra, que é considerado o político ideal pelo tabloide sensacionalista socialista Genizah, disse em 2013:
“Quantas vezes Jesus falou sobre homossexualidade? Respondo: Nenhuma… No topo da lista dos confrontados pelo Mestre estavam os homossexuais?”
Bezerra é também deputado estadual e o líder do PSDB em São Paulo. É com sua convicção de que Jesus não condena o homossexualismo que ele nunca mobilizou o PSDB para deter as várias leis homossexualistas que estão avançando furiosamente no Estado de São Paulo, que é governado pelo PSDB.
Respondendo a Macedo, que está imitando Bezerra, dá para se dizer também: “Quantas vezes Jesus falou sobre abuso sexual infantil? Nenhuma… No topo da lista dos confrontados pelo Mestre estavam os estupradores de crianças?”
Deveríamos remover a agenda gay e o abuso sexual infantil das preocupações cristãs somente porque Jesus nunca mencionou diretamente essas questões?
Jesus só não atacou de frente a agenda gay porque essa não era a obsessão da sociedade judaica em que ele ministrou o Evangelho. Cada geração tem seus próprios desafios e ênfases. Sem o Espírito Santo para nos orientar na Palavra de Deus, é impossível dar uma resposta a esses desafios e ênfases. Nesse ponto, é importante dar atenção às palavras de Lutero: “Se eu professo com a mais alta voz e a mais clara expressão cada porção da verdade de Deus, exceto precisamente aquela pequena porção que o mundo e o diabo estão, neste momento, atacando, então eu não estou [realmente] confessando Cristo, por mais que eu cante de galo clamando que O estou professando.”
Jesus falou ou não falou contra o homossexualismo? Se acreditamos na Palavra de Deus, a resposta é sim.
“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus.” (João 1:1 King James Atualizada)
Jesus é a Palavra. Quando vemos Levítico ou Romanos condenando as práticas homossexuais, é Jesus quem está falando. Quando vemos o Antigo ou o Novo Testamento condenando as práticas homossexuais, é Jesus quem está falando.
Nessa altura, alguns poderiam concluir que Macedo está seguindo alguma profecia ou revelação doida que o fez se desviar da Palavra de Deus. Na verdade, Macedo rejeita toda profecia e revelação para os dias de hoje. Ele acredita que tais manifestações do Espírito Santo estavam disponíveis apenas dois mil anos atrás e que hoje profecias e revelações são demoníacas. Com relação a profecias e revelações, ele segue a heresia cessacionista.
Se vier então uma profecia ou revelação ao Macedo dizendo “Macedo, pare de apoiar o PT. Pare de defender o aborto. Pare de se juntar aos esquerdistas para atacar meus servos que alertam contra a agenda gay” a resposta dele será: “Xô, Satanás! Expulso você de minha vida com todas as suas falsas direções.”
Eu creio em revelação e profecias cristãs como dons dados pelo Espírito Santo para equipar sua igreja. Mas preciso desses dons para rejeitar o PT, o aborto e a agenda gay? Claro que não. Nunca precisei desses dons para saber que o PT, o aborto e a agenda gay são malignos.
E como dizer que lutar contra essas agendas malignas não tem parte numa manifestação profética dos últimos dias? A profecia de Malaquias 4 diz que antes do grande Dia do Senhor, Ele vai enviar o profeta Elias, cujo ministério era lutar contra o culto ao deus Baal, que era permeado de sacrifício de bebês — equivalente hoje ao aborto — e sacerdotes homossexuais — que equivalem hoje ao estado atual do homossexualismo, que é considerado sagrado por leis imundas.
Isto é, o profeta Malaquias profetizou a restauração do ministério profético de Elias para os últimos dias. Ops, esqueci que Macedo não acredita em profecias…
Se Macedo não está seguindo profecias e revelações, então quem ele está seguindo? Na questão homossexual, ele está seguindo Bezerra, que é esquerdista. Mas não é de hoje que Macedo vem se abraçando com a Esquerda. Embora ele hoje condene pastores que levantam uma bandeira contra o movimento gay e contra o “casamento” homossexual, ele é famoso por seu apoio político a Lula e Dilma Rousseff. Há anos, Macedo vem levantando a bandeira do PT na IURD.
Usando o mesmo padrão de Macedo, eu pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que Ele faria isso.
Embora ele declare que a IURD não impõe nada a ninguém, nenhum pastor da IURD parece se lembrar disso em época de eleição, quando impõem sobre suas congregações a escolha de apenas candidatos indicados pela direção nacional da IURD. E quando esses candidatos são eleitos, seu trabalho tem de estar alinhado com os mandos e desmandos do chefão da IURD. Se o chefão levanta a bandeira do PT, todos têm de imitá-lo.
Eu pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que Ele faria isso.
E por acaso a bandeira principal do PT é aborto e homossexualismo. Com essa bandeira, o PT ataca qualquer pessoa que se opuser ao aborto e ao homossexualismo. Aliás, todo esquerdista fará o mesmo ataque. Por isso,Ed René Kivitz e outros evangélicos progressistas defendem os direitos gays e atacam Silas Malafaia e outros em suas posturas conservadoras contra o aborto e a agenda gay. Na mesma linha, Carlos Bezerra do PSDB e Macedo da IURD fazem os mesmos ataques.
Eu gostava mais quando a IURD, no final da década de 1970, tinha um foco agressivo para libertar as pessoas da opressão das religiões afro-brasileiras. Hoje, o foco agressivo da IURD é tirar o dinheiro das pessoas e investir nas fortunas dos salomões iurdianos, que são ricos em ganância, mas pobres em sabedoria e amor cristão.
Durante a década de 1980 e 1990 a IURD era conservadora e pró-vida. Em 1993 um jornal paulistano da Igreja Universal declarava:
Segundo os ensinos bíblicos, Deus deu o livre arbítrio a todos os seres humanos, ou seja, a capacidade de cada um escolher o que deseja fazer com a própria vida. Mas o direito de conceder ou retirar a vida de uma pessoa pertence somente a Deus. Primeiro Samuel 2:6 diz: “O Senhor que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir”. Nenhum caso de estupro, riscos de uma criança nascer com defeitos físicos ou mentais, dá direito ao ser humano de retirar a vida de alguém. A Bíblia ensina que tudo é possível ao que crê (Marcos 9:23). Portanto, os casos que aos olhos da ciência parecem impossíveis, tornam-se possíveis sob os olhos de Deus.
Em 1996, a Folha Universal (órgão oficial da IURD) dizia:
Esse procedimento (aborto), muitas vezes inconsequente, além de provocar a morte de um pequeno ser, que nem ao menos teve a chance de se defender, ainda pode levar a sua praticante à morte. Ora, ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa.
Contudo, depois a IURD começou a se aproximar do PT e a apoiar o aborto. Antes da eleição de Lula em 2002, o Bispo Rodrigues, que era um dos fundadores da IURD, fazia peregrinações políticas no meio das lideranças evangélicas, proclamando: “Temos a obrigação de entrar de cabeça na campanha do Lula… Por isso vamos adotar uma nova forma de fazer política. Trata-se do socialismo de resultados.”
Rodrigues chegou ao ponto de pedir perdão a Lula pelos anos de oposição que a IURD lhe havia feito.
Em 2003, ele cometeu outro erro fatal: pediu perdão aos adeptos do candomblé no plenário do Congresso Nacional por toda a “oposição” que a IURD lhes havia feito. Não muito depois, Rodrigues foi tragado pelo redemoinho de escândalos políticos do PT.
A religião que mais abraça o pecado homossexual é o candomblé, juntamente com outras religiões afro-brasileiras e feitiçaria. Quando Rodrigues, como representante máximo da IURD no Congresso Nacional, pediu perdão a essas religiões, ele deu sinal verde para os demônios dessas religiões, inclusive a pomba-gira e outros demônios de homossexualismo.
Falta agora a IURD e o Macedo pedirem perdão para Luiz Mott e o movimento homossexual do Brasil por todos os demônios de homossexualismo que eles expulsaram de pais-de-santo durante décadas.
Macedo é uma ovelha negra no movimento de teologia da prosperidade com relação a questões de aborto e homossexualismo. Um dos pregadores mais proeminentes dessa teologia, o Dr. Myles Munroe, denunciou a agenda gay.
Contudo, para quem estranha agora Macedo levantando a bandeira da oposição aos evangélicos que lutam contra a agenda gay, vale recordar que o fundador da IURD carrega, há vários anos, a vergonhosa bandeira de apoio explícito ao aborto. Em 2013, Macedo disse: “Eu sou a favor do aborto sim, e digo isso em alto e bom som, e se eu estou pecando, eu cometo este pecado consciente, sim!”
Na biografia oficial “O Bispo: A História Revelada de Edir Macedo” (Editora Larousse do Brasil), publicada em 2007, Christina Lemos e Douglas Tavolaro revelam o que Macedo diz:
“Sou a favor do direito de escolha da mulher… Sou a favor do aborto, sim. A Bíblia também é… A mulher precisa ter o direito de escolher.”
Agora, ele é a favor de homossexuais terem um suposto direito de escolher um “casamento” homossexual, em detrimento da família natural.
Portanto, a nova postura dele sobre o homossexualismo em nada deveria causar estranheza, pois é apenas uma progressão natural de quem optou pela defesa do assassinato legal de bebês gestação. É o “progresso” da decadência.
Imagino que se Macedo vivesse na época do rei Acabe e Jezabel, ele lhes daria apoio político. Como sei disso? Porque ele tem apoiado o moderno Acabe (Lula) e a moderna Jezabel (Dilma).
Quanto ao profeta Elias, que tanta oposição fazia a Acabe e Jezabel, Macedo diria: “Deus não quer nada imposto. Há muitos ‘profetas’ levantando uma bandeira contra o culto a Baal, o sacrifício de bebês e os sacerdotes homossexuais…”
Macedo, que começou seu ministério expulsando demônios, agora precisa que demônios de aborto e sodomia sejam expulsos dele.
30 razões porque não guardo o Sábado
Não guardo o sábado por não ser judeu, pois o sábado é um velho concerto dado somente aos judeus, somente aos filhos de Israel:
a) “Considerai que o SENHOR vos deu o sábado; por isso ele no sexto dia vos dá pão para dois dias; cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia. “Assim descansou o povo no sétimo dia”(Ex.16:29-30);
b) “Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão… “Lembra-te do Dia de Sábado, para o santificar.” (Ex.20:2,8)
c) “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás: Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibas que eu sou o SENHOR quer vos santifica.”(Ex.31:13-17);
Não guardo o sábado, pois, dos Dez Mandamentos, é o único incluído entre as festas cerimoniais, solenes, que cessaram ao ter o seu cumprimento em Cristo:
“Disse o SENHOR a Moisés: “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações: são estas as minhas festas. Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas.” (Lev.23:1-3);
Não guardo o sábado, pois, dos Dez Mandamentos, é o único que é memorial dos quatrocentos anos de servidão dos israelitas no Egito:
“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus. “…porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão poderosa, e braço estendido: pelo que o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Deut. 5:12,15)
Não guardo o sábadopor ter sido um sinal somente entre Deus e o povo de Israel:
“Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto. “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ezeq. 20 10, 12)
Não guardo o sábadopor ser um estatuto perpétuo somente para os judeus, logo quem não é judeu está isento de guardá-lo:
“Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua por suas gerações. “Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre…” (Êx.31:16,17);
Não guardo o sábadopor não estar em Jerusalém. No sábado não se deve carregar carga, nem introduzi-las pelas portas de Jerusalém, mas os gentios em suas terras estão isentos disso:
“Assim diz o Senhor: Guardai-vos por amor da vossa alma, não carregueis carga no dia de sábado, nem as introduzirás pelas portas de Jerusalém” (Jer.17:21; Ne.13:16, 19, 20);
Não guardo o sábadopor ele ser parte da Torá que foi dada somente a Israel e a nenhuma outra nação:
“Mostra a sua palavra a Jacó, as suas leis e os seus preceitos, a Israel.
Não fez assim a nenhuma outra nação; todas ignoram os seus preceitos. Aleluia!” (Salmo 147:19, 20)
Não guardo o sábado, pois se o guardasse seria condenado à morte se nele trabalhasse:
“Trabalhareis seis dias, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso solene ao SENHOR; quem nele trabalhar, morrerá.” (Êx.31:15; 35:1-2);
Não guardo o sábado, pois, por causa do culto hipócrita, os sábados já foram abomináveis ao Senhor:
“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene.” (Is. 1:13) Comp.: Êx.31:13;
Não guardo o sábado, pois ainda na Antiga Aliança já havia sido predito o seu fim:
“Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades” (Oséias 2:11) Comp.: Ez. 20:10-13;
Não guardo o sábado, pois Deus anteriormente o havia entregue ao esquecimento:
“E arrancou a sua cabana com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o seu lugar de assembléia; o Senhor entregou ao esquecimento em Sião a assembléia solene e o sábado; e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote.” (Lam. 2:6)
Não guardo o sábado, pois era uma sombra de Cristo e se cumpriu nEle:
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, “porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haveriam de vir; porém o corpo é de Cristo.” (Col. 2:16,17). Conf.: Lev. 23:2-4; Também: Heb: 10:1);
Não guardo o sábado, pois o Senhor Jesus disse que Ele e seu Pai trabalham nesse dia, logo devemos seguir o exemplo de Cristo se precisarmos trabalhar em qualquer dia sem corrermos o risco de sermos condenados:
“E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas cousas no dia de sábado. “Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5:16,17);
Não guardo o sábado, pois o próprio Senhor Jesus o violou:
“Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” (João 5:18). João nos declara duas coisas pelas quais Jesus era perseguido: 1ª: se dizia filho de Deus, 2ª: violava o sábado.
Não guardo o sábado, pois Jesus é o Senhor até do sábado e não lhe está sujeito (e nem nós seus seguidores):
“Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas.
Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados?
Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros?
Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?
E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado.” (Mar.2:23-28). Conf.: Num. 28:9,10 / Ex.34:21;
Não guardo o sábado, pois quem o guarda, deve guardar TODA A LEI (TORÁ). Quando se diz: TODA, inclui a moral e cerimonial, e não somente os Dez Mandamentos:
“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça num só ponto, torna-se culpado de todos.” (Tg.2:10);
Não guardo o sábado, pois faz parte de uma lei caduca que está pretes a desaparecer:
“E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,
não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.
Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 8:8-13)
Não guardo o sábado, pois faz parte do Antigo Testamento que foi abolido por Cristo:
“Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido” (2Co 3:14 – Almeida Rev. e Corr.)
Não guardo o sábado, pois faz parte do ministério de morte que foi escrito em tábuas de pedra:
“Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” (2Co 3:3 )
“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” (2Co 3:7,8)
Não guardo o sábado, pois ele era o 4º mandamento escrito na tábua de pedra. Na lei da Nova Aliança, que não está escrita em tábuas de pedra, mas nas tábuas da mente e do coração (Heb.8:8-10), não há um mandamento expresso, no sobre a guarda de um dia, pois todos os dias são iguais perante Deus (Rom.14:1-6):
“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. “Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz…” (verso 5, 6a);
Não guardo o sábado, pois Jesus é o nosso Sábado (descanso), pelo qual o sábado da lei era somente uma sombra:
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mat.11:28) Conf.: Col. 2:16,17.
Não guardo o sábado, pois o apóstolo dos gentios se mostrou decepcionado e repreende quem guarda os dias, meses, tempos e anos da Antiga Aliança:
“Mas agora conhecendo a Deus, ou antes sendo conhecidos por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis ainda escravizar-vos? “Guardais dias, e meses, e tempos e anos. “Receio de vós que tenha eu trabalhado em vão para convosco.” (Gal. 4:9-11);
Não guardo o sábado, pois Deus disse que ninguém mais entraria no seu descanso:
“Porque em certo lugar assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera.“
“E novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso.” (Heb. 4:4,5);
Não guardo o sábado, pois outro dia do Descanso, não legalista, já havia sido predito por Josué:
“Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria posteriormente a respeito de um outro dia.” (Heb. 4:8)
Não guardo o sábadono sétimo dia, pois temos um outro Sábado superior, chamado em grego de ‘PRIMEIRO DOS SÁBADOS” (μιᾷ τῶν σαββάτων (MIA TÔN SABBATÔN) que é o dia em que nosso Senhor nos deu descanso ao ressuscitar.
“No findar dos sábados, ao amanhecer para o primeiro dos sábados (μιᾷ τῶν σαββάτων), Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.” (Mateus 28:1 – tradução literal do grego. Também: Mc 16:2, Lu 24:1, Atos 20:7 e 1Co 16:2).
“Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.” (Marcos 16:9)
Não guardo o sábado, pois o Senhor Jesus, após ressuscitar, nas primeiras semanas apareceu aos seus discípulos somente no primeiro dia da semana:
a) Falou com Maria Madalena que depois foi a primeira a anunciar as Boas Novas (Jo. 20:11-18);
b) Apareceu a dois discípulos no caminho de Emaús (Mar. 16:12,13; Luc. 24:13,ss);
c) Apareceu aos seus dez discípulos (Jo. 20:19);
d) Uma semana depois, aos onze (Jo. 20:26);
Não guardo o sábado, pois a vinda do Espírito Santo, que se deu no dia de Pentecostes, foi no Domingo anunciando a nova era da Igreja (Atos 2:1-4, compare com Lev. 23:15,16), onde aconteceu o primeiro sermão evangelístico (cap. 2:14) com quase 3.000 conversos (verso 41) e o primeiro Batismo Cristão (versos 38 a 41);
Não guardo o sábado, pois o primeiro pois o culto cristão com a Ceia do Senhor era celebrado na igreja primitiva no Domingo (Atos 20:7); confira na Epístola de Barnabé 15: 8, 9 e Didaquê 14:1, escritos cristãos primitivos.
Não guardo o sábado, pois era costume apostólico se fazer a coleta cristã somente no Domingo (1Cor. 16:2) poucas horas antes do culto dominical;
Não guardo o sábado, pois o primeiro dia da semana foi chamado por João, o teólogo, de “Dia do Senhor” que em grego é Κυριακη‘ημερα (KYRIAKÊ HÊMERA = lat.: DOMINICUS DIE, port.: DIA DE DOMINGO) em Apocalipse 1:10. KYRIAKÊ foi o nome registrado pelos primitivos escritores eclesiásticos para o Domingo e continua sendo o nome do primeiro dia da semana na Grécia, desde o segundo século até o dia de hoje.
Enviado por Hélio de Menezes Silva
Fonter: CACP
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