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ESCATOLOGIA

INTRODUÇÃO E AS CHAVES DE INTERPRETAÇÃO

Lição 1
Leitura: I Pe 1.3-12
Versículo para Memorizar: Ap. 19.10, “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”
Introdução
A palavra “escatologia” significa: [Do gr. eschatos, 'último', 'extremo', 'final' + -logia, discurso, ciência, estudo.] S. f. 1. Doutrina sobre a consumação do tempo e da história. 2. Tratado sobre os fins últimos do homem (Dicionário Aurélio Eletrônico - Século XXI ver. 3.0, nov 1999).
Deus age com ordem, e deseja que façamos tudo decentemente e com ordem (I Co 14.40). Creio ser proveitoso promover algumas chaves importantes para interpretar o que a Bíblia diz sobre o assunto de escatologia. Se mergulhássemos neste assunto sem regra fixa que nos orientássemos, ficaríamos como uma folha seca levada a todo lugar pelo vento (Sl. 1.4; Mt 7.26,27; Ef 4.14), ou seja, ficaríamos instáveis, sem segurança na fé, impossibilitados de ensinar a outros e sem a consolação que essa doutrina traz manejada corretamente (I Ts 4.18, “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”). Essa ordem é uma infraestrutura sólida que possibilita o Cristão exercitar os seus sentidos de discernimento e, assim, se aperfeiçoa para toda boa obra (Hb 5.14-6.1; II Tm 3.16-17; I Pe 2.2; Tg 1.25).
Desde que Deus não encobriu muitos fatos da escatologia, os revelando na Sua Palavra, são para nós e os nossos filhos para sempre (Dt 29.29). Essas verdades contidas nas Escrituras estão descobertas para nosso ensino e para nossa consolação (Rm 15.4). Portanto, Deus não nos deu essas verdades eternas para serem interpretadas de qualquer forma (II Pe 1.20). Se a interpretação das verdades da Palavra de Deus gera confusão e insegurança; gera falta de crescimento à imagem de Cristo, ou posiciona a bíblia contra si mesma podemos estar confiantes que tal interpretação não é de Deus (I Co 14.33, “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.”).
Gostaria de propor sete regras para lembrarmos durante a nossa busca de entendimento sobre a doutrina das “últimas coisas”. Tendo essas chaves para nos nortear, creio que amadureceremos para a glória de Deus.
Sete Chaves de Interpretação da Profecia Bíblica
1. Iluminação do Espírito Santo é Necessária – Jo 16.13-14, “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar.” É essencial a obra do Espírito Santo em qualquer estudo bíblico. Como podemos esperar entender a verdade sem O Guia em toda a verdade? Como entendemos as coisas de homem pelo espírito do homem, sabemos exclusivamente as coisas de Deus pelo o Espírito de Deus (I Co 2.11, “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus”). Portanto: “Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.”, Sl 119.18.
2. Literalidade em Primeiro Lugar – Dt 29.29, “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.”; “Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”, Amós 3.7. O Pastor Davis W. Huckabee comenta no seu livro Estudos em Hermenutica Bíblica, pgs. 24-25 o seguinte:
“A obscuridade deliberada é impensável numa revelação. Mas se essas coisas são assim, então é óbvio que ao dar uma revelação de Sua vontade ao homem, Deus não obscureceria deliberadamente o sentido dela, mas a apresentaria em termos mais claros e necessários para o homem entendê-la. Se fosse de outro jeito, não se poderia fazer com que o homem prestasse contas por conhecê-la, pois até mesmo a lei humana reconhece o princípio onde declara que nenhuma lei obscura tem alguma força obrigatória. Se cremos que a bíblia é a revelação de si mesmo e Sua vontade ao homem, então devemos também crer que ela será expressa em termos que o homem possa entender. E certamente indicam isso as centenas de exemplos em que as Escrituras dizem “Então falou Deus todas estas palavras”, ou “veio a palavra do Senhor”, e outras declarações semelhantes que indicam que o que é entregue é compreensível àqueles a quem é falado.
“Por esse motivo não temos o direito de entender qualquer palavra em qualquer sentido, exceto seu sentido mais natural e comumente aceito, exceto em raras exceções que consideraremos mais tarde neste estudo. Alguém bem disse: “Se o sentido comum de uma palavra faz sentido, então não busque outro sentido”. A tolice de fazer de outro jeito foi mostrada nos primeiros dias da história cristã, pois até hoje o entendimento de muitas pessoas acerca das Escrituras foi arruinado pelas interpretações loucas que certos antigos comentaristas da Bíblia aplicaram às Escrituras. Orígenes (c. 185-254) de Alexandria, um dos tão chamados “Pais da Igreja”, popularizou a espiritualização até mesmo dos textos mais simples e ensinando que eles sempre tinham algum significado misterioso e oculto que não era óbvio ao crente comum. Seu método de descartar até os ensinos mais claros foi seguido por alguns em todas as gerações. É claro, o ego do pregador se sente bajulado se ele puder afirmar ter achado nos textos simples o que não é evidente para ninguém mais, e isso explica, em grande parte, a popularidade de tais meios não bíblicos de lidar com a Bíblia. Um desejo orgulhoso de obter glória para si é sempre uma tentação para qualquer um, inclusive pregadores. Tendo dito isso, deve-se reconhecer que há partes das Escrituras que têm sentidos simbólicos ou representativos, pois o próprio Senhor e seus escritores inspirados às vezes mostram isso. Mas devemos ter o cuidado de não inventar tais interpretações, e principalmente nunca ir atrás de tal modo de interpretação que menospreze o sentido literal do texto.” (D. W. Huckabee, Estudos em Hermenêutica, pg. 24-25, itálicos meus).
Espiritualizando profecia encoberta o seu segredo, mas interpretando-a literalmente faz com que os Seus servos, os profetas, saibam seguramente o significado. Se a interpretação literal não faz bom senso com as outras profecias esclarecidas, pode-se procurar um sentido espiritual, mas somente se a interpretação literal contradiz a verdade que já foi estabelecida por outros versículos. Enfatizo o que o Pastor Huckabee citou: “Se o sentido comum de uma palavra faz sentido, então não busque outro sentido”.
3. Literalidade é provada pelo Cumprimento Literal – Exemplo: Os 3.4-5, “Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim. Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao SENHOR, e à sua bondade, no fim dos dias.” Da maneira que Deus cumpriu literalmente a maior parte das Suas profecias é uma indicação importante para nós sabermos como serão cumpridas as profecias que ainda restam ser cumpridas no futuro.
Considere as numerosas profecias detalhadas sobre a primeira vinda de Cristo – a cidade, a mãe, quem será o seu precursor, Seu ministério, os resultados deste ministério, a Sua traição por um amigo, o preço exato dessa traição, a maneira da Sua morte, do Seu sepultamento, a ressurreição, e a Sua ascensão. De maneira literal foram cumpridas. Portanto, o cumprimento das profecias sobre a Sua segunda vinda não devem ser menos literais. O citado Oséias 3.4-5 é um exemplo disso. Se a primeira parte desta profecia já foi cumprida literalmente, como poderemos esperar menos literalidade na última parte dela? O cumprimento literal da profecia no versículo quatro justifica a interpretação literal da profecia no versículo cinco.
4. Cumprimento Parcial ou Cumprimento em Duas Fazes é Possível – I Pe 1.11, “Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir”.
“Frequentemente as Escrituras proféticas têm cumprimento imediato como também futuro. A declaração do anjo em Lucas 1.31-33 exemplifica isso. Diz: “E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. 32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, Seu pai; 33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o Seu reino não terá fim.” Os fatos mencionados neste texto sobre o nascimento de Jesus Cristo foram literalmente verdadeiros (cumpridos comprovadamente), mas não serão universalmente verdadeiros (ou comprovadamente cumpridos) até a segunda vinda quando Ele vem para reinar no trono de Davi. Portanto, a lei de Cumprimento Parcial ou o Cumprimento em Duas Fazes tem que ser reconhecida em algumas porções das Escrituras quando tiver um cumprimento parcial primeiramente, seguido por um cumprimento completo depois.” – Tom Ross, pgs. 18-19, tradução livre.
5. Múltiplas Profecias em Poucos Versículos – Muitas profecias no Velho Testamento ignoram a era entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Como se avistaram dois acontecimentos – neste caso a primeira e segunda vinda de Cristo – sem perceber que teria um espaço de tempo entre elas. Se olharmos as cordilheiras que passam pelo Brasil, veremos os picos das montanhas perto um do outro com os das mais distantes sem ver os vales entre eles. Assim foi com os profetas do Velho Testamento. Viram a primeira vinda e a segunda vinda de Cristo sem perceber a era da igreja. Portanto, o fato que dois eventos estejam profetizados um após o outro não pede o cumprimento sucessivo e imediato dos dois. Exemplo: Mq 5.2-4, “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o restante de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará ao povo na força do SENHOR, na excelência do nome do SENHOR seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será engrandecido até aos fins da terra.” Jesus nasceu em Belém mas o governo literal e a permanência literal de Cristo entre o Seu povo quando Ele literalmente apascentará o Seu povo, ainda não aconteceu. Portanto podem existir múltiplas profecias em poucos versículos.
6. A Época da Igreja Neotestamentária era um Mistério para os do Velho Testamento - I Pe 1.11, “Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.” A era da igreja neotestamentária era comumente oculta aos profetas do Velho Testamento. O foco da maioria das suas profecias aponta a apostasia, restauração e futura glória de Israel somente. A instituição do ajuntamento neotestamentário, seu crescimento e a sua comissão eram vedados aos seus entendimentos. Mas Deus usou o apóstolo Paulo pelo qual abriu esse mistério como diz: Ef 3.9-11 “E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor”. Reconhecendo esse fato entendemos que a igreja do Novo Testamento não é uma continuação do Templo, ou da nação de Israel. São entidades distintas e separadas. O fato que muitas promessas à nação de Israel podem ser aplicadas aos crentes do Novo Testamento não descarta o cumprimento literal delas para com Israel ainda. Não há razão Bíblica de transferir ou cancelar as promessas das profecias feitas à Israel somente por que algumas promessas podem ser aplicadas aos crentes do Novo Testamento. A igreja neotestamentária era um mistério não descoberto aos profetas do Velho Testamento.
7. Cristo é o Espírito da Profecia – Ap 19.10, “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” Todas as profecias na Palavra de Deus, cumpridas ou não, apontam de alguma forma a Jesus Cristo (I Pe 1.10-11). Portanto qualquer interpretação das profecias escatológicas que não prioriza ou engrandece a glória e soberania de Jesus Cristo deve ser ignorada. Que esta reprovação não seja dirigida a nós: “O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!”, Lc 24.25. (adaptação do livro: Elementary Eschatology, Pastor Tom Ross).
I Pe 1.13-16, “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.”
Aplicação: Tendo a Palavra de Deus em nossas mãos, e sabendo que O Autor a deu para ser entendida e deseja que sejamos consolados por ela:
1. Peça que Ele ajude a sua compreensão orando para que o Espírito Santo sonde os vossos corações para que se houver algo não condizente à Verdade, e tendo feito isso, que Ele abra os seus ‘olhos’ para ver as belezas de Cristo (Sl 119.18, “Abre Tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei.”).
2. Não tema a aproximar-se com as profecias concernentes à escatologia. Deus deseja que seja consolado por elas e tenha a Sua fé firmada para não precisar de se envergonhar, mas confiantes no manejo da Sua Palavra (II Tm 2.15, “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”).
3. Seja sábio e use os seus dias investindo nas atividades que resultem em maior temor a Deus, ou seja, obediência em amor à Sua Palavra (Sl 90.12, “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”).
4. Não rebele contra as revelações de Cristo, mas submete-se a Ele para a salvação da sua alma (Jo 3.15-19), e maior conformidade à Sua imagem (Rm 8.29). Rejeitar a Palavra e a Verdade que Ela revela é selar a sua própria condenação.
5. Proclame a Palavra de Deus com ousadia e confiança em ter a Verdade divina em suas mãos. Seja dependente da ajuda do Espírito Santo que visa testemunhar de Cristo pela Sua Palavra (Jo 16.13-14). Lembre da promessa do Pai que a Sua palavra prosperará naquilo pelo qual a enviou (Is 55.11, “Assim será a Minha palavra, que sair da Minha boca; ela não voltará para Mim vazia, antes fará o que Me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.”).

Autor: Pastor Calvin
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Edição gramatical: Edson Basilio 11/2008 e 05/2009



Os Livros da Bíblia Sagrada
Inspirada por Deus e para mostrar ao homem os propósitos de Deus para a nossa vida, a Bíblia, contém respostas para as nossas perguntas e direção para nossas indecisões. Mas, nem todos conhecem a palavra de Deus e as maravilhas que ela nos revela.
Creio que muitas pessoas veem a Bíblia como um livro de proibições e por este motivo deve ser evitada. Os que assim pensam desconhecem a grandeza do amor de Deus expressa nas Sagradas Escrituras, pois ela a própria diz que Deus é amor.
Se você não tem o hábito de ler a Bíblia, convido-o a conhecer um pouco mais sobre os livros das Sagradas Escrituras. Não importa se você é evangélico, católico, espírita, ateu ou ainda de qualquer outra religião. A Palavra de Deus é para todas as pessoas e todos são convidados a conhecer a maravilhosa graça de Deus.

Livros da Bíblia no Antigo Testamento


Pentateuco

Os cinco primeiros livros da Bíblia são chamados de Pentateuco. Para os judeus, esses livros são chamados de Torá. Neles encontramos desde a criação do mundo até a Lei de Deus dada por Moisés ao povo de Israel.
Todos os livros foram escritos por Moisés com datas que variam de 1445 a 1405 a.C.
  • Gênesis
  • Êxodo
  • Levítico
  • Números
  • Deuteronômio

Livros históricos

Os livros históricos narram a história do povo de Israel na conquista da palestina, a terra prometida.
Histórias de grandes Reis como Davi e Salomão, as guerras entre o povo israelita e os povos inimigos de Deus, entre outros.
O estudo desses livros é importante para termos uma melhor compreensão não só sobre os conflitos atuais entre Israel e Palestinos, bem como quem é Israel e o que ele representa para as demais nações do mundo.
  • Josué
  • Juízes
  • Rute
  • I Samuel
  • II Samuel
  • I Reis
  • II Reis
  • I Crônicas
  • II Crônicas
  • Esdras
  • Neemias
  • Ester

Livros Poéticos

O termo poético é devido ao gênero desses livros. São compostos por Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.
O livro de Jó traz um grande exemplo de paciência e esperança em Deus. Salmos é repleto de louvores que expressam a grandeza e a misericórdia de Deus. Provérbios e Eclesiastes são livros que contém ensinamentos e conselhos para nossa vida.
  • Salmos
  • Provérbios
  • Eclesiastes
  • Cantares de Salomão

Livros proféticos

Há uma divisão dos livros proféticos em profetas maiores e profetas menores. Esta divisão é feita com base no tamanho da obra e não na relevância ou importância deles. Também não é levando em conta a importância da mensagem, já que todos foram inspirados pelo Espírito Santo, ocorre que os profetas maiores, profetizaram mais ou deixaram mais escritos sobre as suas profecias.

Profetas maiores

  • Isaías
  • Jeremias
  • Lamentações
  • Ezequiel
  • Daniel

Profetas menores

  • Oséias
  • Joel
  • Amós
  • Obadias
  • Jonas
  • Miquéias
  • Naum
  • Habacuque
  • Sofonias
  • Ageu
  • Zacarias
  • Malaquias

Livros da Bíblia Novo Testamento


Os Evangelhos

Os quatros evangelhos foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Cada um deles foi destinado a um povo, levando em conta o conhecimento que cada povo tinha de Deus ou de Jesus Cristo.
  • O evangelho de Mateus foi escrito para os judeus e tinha como propósito mostrar que Jesus era o messias enviado por Deus.
  • O Evangelho de Marcos foi escrito para os romanos e apresenta Jesus como servo.
  • O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios e teve como propósito mostrar Jesus como o Salvador.
  • O Evangelho de João foi escrito para a igreja. Este Evangelho é o mais recente, foi escrito no final do primeiro século e teve como propósito mostrar que Jesus é o filho de Deus.

O Livro Histórico

  • Atos dos Apóstolos
O livro de Atos é um relato do inicio da igreja de Jesus Cristo na terra.

Cartas de Paulo

As cartas de Paulo são ensinamentos valiosíssimos para a igreja atual. Nela encontramos um vasto ensino sobre a salvação, o papel da igreja e não poucas vezes exortações sobre como ter uma vida santa perante Deus.
  • Romanos
  • I Coríntios
  • II Coríntios
  • Gálatas
  • Efésios
  • Filipenses
  • Colossenses
  • I Tessalonicenses
  • II Tessalonicenses
  • I Timóteo
  • II Timóteo
  • Tito
  • Filemom

Cartas de outros Apóstolos

Com exceção de Hebreus, que alguns acreditam ter sido escrita também por Paulo, essas cartas tem como autores os demais Apóstolos de Jesus Cristo, a saber: Pedro, João, Tiago e Judas.
  • Hebreus (alguns teólogos atribuem a Paulo a Carta aos Hebreus)
  • Tiago
  • I Pedro
  • II Pedro
  • I João
  • II João
  • III João
  • Judas

O Livro profético

Apocalipse é o último livro da Bíblia e foi escrito por João, o mesmo que escreveu o Evangelho segundo João e as três cartas I, II e III João. João foi um dos três apóstolos mais ligados a Jesus (Pedro, Tiago e João) e escreveu este livro já no final de sua vida, no final do primeiro século.
É um livro de difícil compreensão, mas de uma importância enorme, já que mostra como será o final dos tempos, o julgamento de todas as nações, a salvação dos justos e a condenação dos pecadores.
  • Apocalipse
Leia a Bíblia, ela é a palavra de Deus e contém todo o ensinamento que o homem precisa para alcançar a vida eterna.

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RESUMO DOS LIVROS DA BÍBLIA - O PENTATEUCO
RESUMO DOS LIVROS DA BÍBLIA - O PENTATEUCO

GÊNESIS



No princípio, criou Deus os céus e a terra. Gn 1:1


Gênesis significa “princípio”. Trata da criação e da vida, e confere as sementes de tudo que mais tarde será completamente elucidado em toda a Bíblia. Gênesis descreve belamente a simplicidade da vida primitiva sobre a Terra; mas também é visto ali a introdução do pecado e da corrupção juntamente com abominação e o juízo do mal.
Gênesis simboliza a obra vivificante de Deus iniciada na alma o novo nascimento com a promessa da frutificação vindoura.

O LIVRO GIRA EM TORNO ESPECIALMENTE DA VIDA DE SETE EMINENTES PATRIARCAS:
1. Em Adão vemos lições de vida e morte. Ele é figura de Cristo, pois era o cabeça de toda uma raça; mas com um contraste com Cristo, visto que a morte o reivindicou e Cristo é o Cabeça vivo.
2. Enoque nos fala do andar e da trasladação. Ele andou com Deus e “pela fé foi trasladado”, uma figura dos santos que serão arrebatados na vinda do Senhor.
3. Noé ilustra o trabalho e a salvação. Sua obra foi uma obra de fé e sua salvação foi para um novo mundo, uma figura dos crentes salvos através da tribulação para o período milenar.
4. Abraão nos fala de fé e separação. Seu altar fala da fé, sua tenda da separação. Mediante o chamado de Deus ele se tornou em peregrino.
5. Isaque apresenta os princípios de submissão e continuação, pois sua vida foi, em geral, uma vida de obediência e perseverança.
6. Jacó ilustra a disciplina e a antecipação. As intervenções de Deus são vistas em sua vida garantindo a sujeição de Jacó e guiando-o a adoração no aproximar da morte.
7. José: sofrimento e exaltação é o tema de sua vida, um precioso exemplo de fé em todos os tempos.

AUTOR: Moisés

DATA: Por volta de 1688 a.C

OBJETIVOS:
1 - Revelação a humanidade sobre a origem do céu e da terra;
2 - A eleição e separação de Israel com povo escolhido por Deus;
3 - O registro da queda do homem e a presença do pecado na terra.

DESTINATÁRIO: O povo de Israel.

VISÃO PANORÂMICA:
ü  É o 1º livro da Bíblia;
ü  O livro é composto por 50 capítulos e 2.533 versículos;
ü  Existem 95 mensagens distintas de Deus e 71 promessas;
ü  Abrange um período de tempo maior que qualquer outro livro Bíblico.

PARTICULARIDADES:
ü  Gênesis começa com a criação (Gn: 1:1) e termina com caixão (Gn:50:26).
ü  É dividida em duas partes: A história primitiva do ser humano (Gn: 1:1 – 11:32), E a escolha dos patriarcas (Gn: 12:1 – 50:16);
ü  É o livro do começo, da criação e do cair do homem.
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ÊXODO

“Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito por isso, desci a fim de livrá-lo.”  Êxodo 3:7-8
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Êxodo significa “sair”. Livramento é seu grande tema. Vemos aqui Israel se
tornando uma grande nação, porém escravos, debaixo do jugo dos egípcios. Depois de muita tribulação e angústia, e depois de Deus enviar muitas pragas terríveis sobre o Egito, Israel é libertado.

Primeiro, no capítulo 12 o sangue do cordeiro aspergido nas ombreiras e na verga da porta das casas era figura da redenção da culpa de nossos pecados pelo sangue de Cristo.

Segundo, a divisão do mar Vermelho e a segura travessia de Israel antes do
afogamento dos egípcios é um tipo de nossa redenção da servidão do pecado e do mundo pelo poder de Deus, uma redenção consumada pela morte e ressurreição de Cristo.

Uma segunda seção do livro, começando com o capítulo 19, trata da promulgação da lei e da edificação do tabernáculo, junto com a instituição de um sacerdócio especial em Israel. Embora hoje os crentes não estejam debaixo da lei, a promulgação da lei simboliza a autoridade de Deus sendo estabelecida entre o povo redimido.
O sumo sacerdote é um tipo de Cristo e as famílias dos sacerdotes simbolizam todos os santos de hoje — a Igreja de Deus, que O adoram pelo Espírito e não por meros rituais carnais.
O serviço do tabernáculo é uma bela ilustração da graça pela qual Deus continuamente cuida de Seu povo,deleitando-Se em ter Seus filhos junto de Si, o que só é possível mediante o sacrifício de Cristo.

AUTOR: Moisés

DATA: Por volta de 1688 a.C

OBJETIVOS:
ü  Continuar a história de Israel no cumprimento da Aliança;
ü  As promessas e profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó, sobre sua descendência;
ü  Mostrar o tempo, as circunstâncias e os objetivos da lei dada por Moisés a Israel;
ü  A história do êxodo do Egito;
ü  Entrega da Lei e estabelecimento do sacerdócio e entrega do tabernáculo.

DESTINATÁRIO: O povo de Israel.

VISÃO PANORÂMICA:
ü  É o 2º livro da Bíblia;
ü  O livro é composto por 40 capítulos e 1.213 versículos;
ü  Existem 73 mensagens distintas de Deus, 42 milagres realizados por meio de Moisés;

PARTICULARIDADES:
ü  Cada praga estava ligada à um deus egípcio (ex. rãs com o deus Hect com o aspecto de rã);
ü  A vida de Moisés é dividida em três períodos de 40 anos (Egito, deserto de Midiã e o êxodo);
ü  Símbolos do Tabernáculo: Cerca de Linho: Santidade e inacessibilidade de Deus.
Porta: Cristo com Meio de Acesso a Deus;
Altar: Calvário o lugar de expiação;
Bacia de Bronze: Purificação diária do crente;
Mesa dos Pães: Cristo o Pão da vida.
Candelabro: Cristo a luz do mundo.
Altar de Incenso: Oração intercessória de Cristo;
Véu: Corpo de Cristo velando sua glória.
ü  É o livro da redenção para o povo de Deus.
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LEVÍTICO

Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Lv 10:3
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Levítico tem esse título em honra a Levi, cujo nome significa “juntado”. O livro trata sobre os santos princípios de Deus para a adoração com o objetivo de unir Seu povo Consigo mesmo.
Portanto, em primeiro lugar vem as ofertas necessárias para que o adorador se aproximasse de Deus: os holocaustos, as ofertas de manjares, os sacrifícios pacíficos, as ofertas pelos pecados, as ofertas pela culpa — todos simbolizam os vários aspectos do sacrifício de Cristo.
O sacerdócio também é destacado aqui. Arão é uma figura de Cristo, o grande Sumo Sacerdote; os filhos dele tipificam todos os crentes da era atual da Igreja, que são chamados de “sacerdócio santo” e “sacerdócio real” (1 Pedro 2:5 e 9).
Várias leis aparecem neste livro. Qualquer espécie de corrupção (pecado, profanação, certas doenças, etc) desqualificava alguém para se aproximar de Deus até que o problema fosse eliminado pelas ordenanças divinas dadas especificamente para cada caso.
Era vetado o consumo de carnes de animais imundos; isso simboliza a total rejeição de tudo o que é moralmente impuro.
Era quase impossível um leproso chegar perto de Deus, pois a lepra é figura da corrupção do pecado agindo em uma pessoa.
So would other ceremonial uncleanness, but only because they are typical of moral uncleanness or spiritualuncleanness. Não mais observaremos apenas o tipo, mas a realidade que este tipo pretende nos comunicar.
O capítulo 23 registra as sete festas que o povo de Israel tinha de celebrar ao Senhor, não para o próprio prazer deles, mas em adoração a Deus. Todas chamam a atenção para a grandeza de Deus agindo em Seus padrões dispensacionais.
Levítico trata fundamentalmente sobre como se achegar a Deus em santa adoração.

AUTOR: Moisés

DATA: Por volta de 1686 a.C

OBJETIVO:
ü  Livro da caminhada
ü  Adoração e serviço do povo do Deus;
ü  Entrega da lei referente aos sacrifícios e ofertas;
ü  Consagração do sacerdócio e pleno estabelecimento do culto no Tabernáculo.

DESTINATÁRIO: O povo de Israel.

VISÃO PANORÂMICA:
ü  3º livro da Bíblia;
ü  Composto de 27 capítulos e 859 versículos;
ü  Apresenta ao povo de Israel como deve ser seu relacionamento com Deus;

PARTICULARIDADES:
ü  A santidade é o tema principal;
ü  A expiação dos pecados;
ü  Trata da reposta apropriada ao Senhor e especialmente do conceito de adoração;
ü  É o livro da adoração e comunhão com Deus e plano divino típico de redenção.


NÚMEROS
Segundo o mandado do SENHOR, por Moisés, foram designados, cada um para o seu serviço e a sua carga; e deles foram contados, como o SENHOR ordenara a Moisés. Nm 4:49
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Este livro apresenta o número e a ordem de Israel na sua marcha pelo deserto. Deus  deu instruções para o serviço e para as lutas do povo enquanto eles estavam a caminho da terra de Canaã. O Senhor também designou cada tribo para uma função específica, por exemplo, os coatitas, os gersonitas e os meraritas, famílias da tribo de Levi, foram separados para servir os sacerdotes no que se relacionasse ao tabernáculo. Vemos nesses detalhes a grande sabedoria e o cuidado de Deus em tudo o que diz respeito à vida cotidiana de Seus santos no mundo, mundo este que pode ser comparado a um deserto.
A história da peregrinação do povo de Israel resume-se em quase quarenta anos de fraqueza, fracasso, reclamações e desobediência. Isso tristemente se repete na igreja de hoje em dia. Contudo, a infalível proteção e fidelidade de Deus brilham acima dos erros deles.
Isso é notório na história de Balaão (capítulos 22 a 24), na qual Deus defende Seu povo contra cada tentativa do inimigo de derrotá-los.
Josué e Calebe (14:6-9) são exemplos animadores de devoção inabalável em contraste com a desobediência geral. Eles nos lembram que não precisamos fracassar.
 poderemos resistir sem sermos abalados pelas circunstâncias e pessoas que nos rodeiam se tivermos um profundo senso do destino e das ordenanças de Deus para cada um de nós, e se ocuparmos o lugar que Ele nos reservou, no qual podemos agradá-Lo com nosso serviço.

AUTOR: Moisés

DATA: Por volta de 1445 a.C

OBJETIVO:
ü  Registrar a contagem e ordens dos filhos de Israel;
ü  Registra 2 grandes censos.

DESTINATÁRIO: O povo de Israel.

VISÃO PANORÂMICA:
ü  É 4º livro da Bíblia;
ü  É composto por 36 capítulos e 1.288 versículos;
ü  É o livro da contagem.

PARTICULARIDADES:
ü  Contagem;
ü  Organização de uma teocracia religiosa e leis civis;
ü  Jornadas e Peregrinação.

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DEUTERONÔMIO

Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Dt 8:2
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Deuteronômio significa “repetição da lei”. É essencialmente um discurso de Moisés a Israel, no qual ele repassa a história do povo de maneira fiel, apresentando os acontecimentos à luz da glória de Deus. Moisés mostra nessa história não apenas a aprovação de Deus pelos atos de obediência do povo e Sua desaprovação pela infidelidadee desobediência deles. Ele ressalta a maravilhosa graça, paciência e sabedoria do Senhor em Suas ordenanças a Israel, e os lembra que Deus os tem guiado por todo o caminho.
Longe de exaltá-los no mundo, Deus os humilhou e os colocou à prova para saber quem iria obedecê-Lo ou não. Ele permitiu o povo ter fome, e os alimentou com maná a fim de que percebessem que dependiam do Senhor e da suficiência e veracidade de Sua Palavra.
O livro também confirma e enfatiza a responsabilidade de Israel em fazer a vontade de Deus, pois tinham de prestar contas a Ele. Isso nos remete ao julgamento do tribunal de Cristo.
Deuteronômio, por ser um livro cheio de detalhes, nos lembra que os detalhes de nossa vida têm muito mais importância do que imaginamos, porque naquele dia, quando estivermos diante do Senhor, eles serão minuciosamente examinados.

AUTOR: Moisés

DATA: Por volta de 1645 a.C

OBJETIVO:
ü  Relembra a Israel sua aliança com Deus;
ü  Revisão da Lei;

DESTINATÁRIO: O povo de Israel.

VISÃO PANORÂMICA:
ü  É 5º livro da Bíblia;
ü  É composto por 34 capítulos e 959 versículos;
ü  O nome Deuteronômio significa a 2ª Lei.

PARTICULARIDADES:

ü  O tema principal é obediência a Deus.

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