21 de fevereiro de 2018

Lição 8 - Uma Aliança Superior


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 25 de Fevereiro
Reverberaçãowww.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo." (Hb 8.10)
VERDADE PRÁTICA
A Nova Aliança em tudo é superior à Antiga porque se fundamenta em promessas superiores.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Hb 8.2: Um Tabernáculo celestial fundado pelo Senhor
Terça – Hb 8.3,4: Um ministério celestial que transcende o sacerdócio terreno
Quarta – Hb 8.6: Um ministério eficaz e fundamentado em promessas superiores
Quinta – Hb 8.10: Promessas fundamentadas no Espírito
Sexta – Hb 8.11: Uma promessa de natureza individual e universal
Sábado – Hb 8.12: Uma promessa de natureza misericordiosa
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 8.1-10
1 ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
2 Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
3 Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
4 Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,
5 Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.
6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.
7 Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.
8 Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança,
9 Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo.

HINOS SUGERIDOS: 183, 406, 412 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Explicitar a superioridade do Novo Concerto inaugurado por Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar os aspectos de superioridade da Nova Aliança: sua dimensão, natureza e importância;
II. Salientar a superioridade da Nova Aliança em seus aspectos posicionai, funcional e cultual;
III. Mostrar que a promessa do Novo Concerto é de natureza interior e espiritual; de natureza individual e universal; bem como de natureza relacional.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professora (a), chegamos numa seção bíblica importante da Carta de Hebreus: os capítulos 8-10. Esses capítulos narram os aspectos da Nova Aliança. Por isso, estude profundamente esses capítulos afim de preparar-se para esta e para as próximas aulas. Assim, o assunto de destaque desta lição abarca a natureza, os aspectos e a promessa da Nova Aliança. Ore ao Senhor, para que após a exposição desses capítulos, seus alunos tenham mais convicção a respeito da dispensação que ora desfrutamos: o tempo da graça.

INTRODUÇÃO
capítulo oito da Carta aos Hebreus apresenta uma aliança superior; um santuário superior e também um sumo sacerdote, Cristo Jesus, com um ministério igualmente superior. O antigo santuário terreno, com seu complexo sistema de ritos, dera lugar a um novo santuário, o celestial, onde o próprio Jesus oficia como Sumo Sacerdote. Mas Ele não é apenas um Sumo Sacerdote, Ele é o sumo sacerdote-rei, que está sentado à destra do Pai para interceder pelo seu povo. A Nova Aliança tornou obsoleta a Antiga por ser de natureza espiritual, interior e de se firmar em superiores promessas.
PONTO CENTRAL

O Novo Concerto que Jesus Cristo inaugurou é superior ao Antigo.
l - UM SANTUÁRIO SUPERIOR

1. Pertencente a uma dimensão superior.
Tanto o judaísmo como o cristianismo estavam familiarizados com a figura do tabernáculo de Moisés. No livro do Êxodo constam as instruções dadas por Deus a Moisés para a construção do Santuário (Êx 25.1-9). As recomendações dadas a Moisés, conforme expõe o registro sagrado, eram destinadas a construção de um santuário, onde Deus habitaria com eles (Êx 25.8). Essa era, portanto, a finalidade terrena do tabernáculo móvel e era nesse tabernáculo que tanto os sacerdotes como o sumo sacerdote exerciam seus ministérios. Todavia, foi no santuário celestial que Cristo entrou para oficiar, como Sumo Sacerdote, em nosso favor. Para o escritor aos Hebreus, esse tabernáculo é o próprio céu que é chamado de "verdadeiro Tabernáculo" por pertencer à dimensão celestial.

2. Possuidor de uma natureza superior.
O santuário terreno, mesmo tendo sido construído com objetos e metais preciosos, não era o verdadeiro tabernáculo, mas apenas um modelo do verdadeiro. Na verdade, o tabernáculo terreno era um tipo que aponta para o santuário celestial: "Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou" (Hb 8.5). Ele era o lado visível de uma realidade invisível. Invisível, mas real! O santuário terreno era por natureza temporal, figura do verdadeiro santuário, que é espiritual e eterno. Foi nesse santuário que Jesus se tornou "ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo" (Hb 8.2).

3. Possuidor de uma importância superior.
É possível vermos a relevância do tabernáculo celeste quando o contrastamos com o terrestre. Certo autor destaca três grandes importâncias do tabernáculo terrestre. Primeiramente o tabernáculo propiciava as condições necessárias para manter comunhão no relacionamento com Deus. No tabernáculo celestial essa condição é plenamente satisfeita. Em segundo lugar, o tabernáculo era a garantia da presença divina no meio do seu povo. Esse fato faz com que o tabernáculo se conforme em cada detalhe ao seu caráter divino, isto é, unidade e santidade. Deus requer um santuário; o Deus santo exige um povo santo (Lv 19.2). No tabernáculo celeste, habita a plenitude da divindade. Em terceiro lugar, o tabernáculo revelava a perfeição e a harmonia do caráter do Senhor vistas na sua arquitetura, tais como as gradações em metais e materiais, os graus de santidade exibidos no átrio, o lugar santo e o santo dos santos. Mas tudo isso era apenas "sombra" da perfeição e harmonia do tabernáculo celeste.

SÍNTESE DO TÓPICO l
A Nova Aliança é dotada de uma dimensão superior, de uma natureza superior e de uma importância superior à Antiga.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado (a) professor (a), antes de introduzir o primeiro tópico da lição desta semana, escreva no quadro estas três expressões: dimensão superior, natureza superior e importância superior, Após fazer a exposição do primeiro tópico, retorne à lousa e peça para que os alunos expliquem com as próprias palavras as expressões-chaves sobre o ministério da Nova Aliança.
 II - UM MINISTÉRIO SUPERIOR

1. No aspecto posicional.
O autor mostra através de seus argumentos que Jesus, de fato, deve ser visto como verdadeiro sumo sacerdote-rei. Já foi destacado em lições anteriores que no Antigo Pacto nenhum rei exerceu de forma legítima a função de rei-sacerdote. Dois exemplos bíblicos de reis que tentaram atuar como sacerdotes, mas que foram reprovados são os de Saul e Uzias. Jesus é o único Sumo Sacerdote-Rei que cumpriu as exigências da profecia bíblica do Salmo 110.4. Por ser de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque, Ele não está sujeito às exigências do sistema levítico. E por ser Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque também não está limitado a um tabernáculo terreno. O seu santuário, onde Ele oficiou, é divino, além de maior e melhor em dois outros aspectos.

2. No aspecto funcional.
No Antigo Pacto, os sacerdotes adentravam no tabernáculo para oferecer suas ofertas e sacrifícios muitas vezes, e o sumo sacerdote uma vez no ano (Hb 8.3). Cristo, à semelhança do sistema sacerdotal arônico, também deveria ter oferta para oferecer. Contudo, há duas coisas que diferenciam o sacerdócio de Cristo com o do Antigo Pacto: Ele mesmo se deu em sacrifício (1Co 5.7) e este, ao contrário do sacrifício levítico, não mais se repete, foi efetuado de uma vez por todas. Cristo, portanto, não está mais oferecendo sacrifício no céu de forma repetida como fazia os sacerdotes levitas. Agora, Ele intercede por todos os que o invocam.

3. No aspecto cultual.
O autor escreve a partir da perspectiva de que o culto levítico continuava em pleno funcionamento. Havia ainda nos seus dias sacerdotes que ofereciam sacrifícios e ofertas de acordo com a lei (Hb 8.4). A atividade sacerdotal juntamente com as demais funções exercidas pelos sacerdotes estava estritamente relacionada ao culto. Nesse aspecto, o sacerdócio de Cristo era superior porque sua atividade cultual era em tudo superior, visto se realizar no santuário celestial.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Nova Aliança inaugurada por Cristo é superior à Antiga no aspecto posicionai, funcional e cultual.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O ANTIGO E O NOVO CONCERTO
Os capítulos 8-10 descrevem numerosos aspectos do antigo concerto tais como o culto, as leis e o ritual dos sacrifícios no tabernáculo; descrevem os vários cómodos e móveis desse centro de adoração do Antigo Testamento.
É duplo o propósito do autor:
(1) contrastar o serviço do Sumo Sacerdote no santuário terrestre, segundo o antigo concerto, com o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial segundo o novo concerto; e
(2) demonstrar como esses vários aspectos do antigo concerto prenunciam ou tipificam o ministério que estabeleceu o novo concerto.
(3) Jesus é quem instituiu o Novo Concerto ou o Novo Testamento (ambas as ideias estão contidas na palavra grega diatheke - testamento), e seu ministério celestial é incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do Antigo Testamento. O Novo Concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam a Deus mediante a fé obediente. De modo específico, trata-se de um concerto de promessa para aqueles que, por fé, aceitam a Cristo como o Filho de Deus, recebem suas promessas e se dedicam pessoalmente a Ele e aos preceitos do novo concerto (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1910).

CONHEÇA MAIS
Aliança [Do lat. alligantia, ligar a, unir-se a] Em linguagem teológica, é um acordo firmado entre Deus e a família humana, através do qual Ele promete abençoar os que lhe aceitam a vontade e guardam os seus mandamentos (Gn 17.1-21). A base das alianças é o amor divino. É um compromisso gracioso da parte de Deus, pelo qual Ele concede-nos favores imerecidos". Para conhecer mais leia "Dicionário Teológico", CPAD, p.39.

Ill  - UMA PROMESSA SUPERIOR

1. De natureza interior e espiritual.
Debaixo da Antiga Aliança, Deus havia chamado os israelitas para ser o seu povo (Êx 19-5,6). Essa Aliança fora escrita em tábuas de pedras, revelando assim o seu lado exterior. Nesse aspecto, a lei agia de fora para dentro (Hb 8.9). Tendo o povo de Deus falhado em cumprir as exigências legais da Antiga Aliança, Deus prometeu fazer uma Nova. Nessa Nova Aliança, a lei divina não mais seria escrita em tábuas de pedras, mas sim no coração. Não mais do lado de fora, mas do lado de dentro (Hb 8.10).

2. De natureza individual e universal.
A Antiga Aliança é contrastada com a Nova também quanto ao seu alcance. Na Antiga Aliança, nem todos conheciam ao Senhor, o que estava reservado somente ao sacerdote, ao escriba e àqueles que se especializavam em minúcias da Lei. Nos dias de Jesus, era comum encontrar os "mestres da lei" que frequentemente eram consultados sobre os detalhes da Tora. Todavia, na Nova Aliança o Senhor prometeu que "todos me conhecerão" (Hb 8.11). Na Nova Aliança o conhecimento do Senhor está à disposição de todos os crentes e não apenas de uma classe privilegiada.

3. De natureza relacional.
O aspecto relacional é posto em evidência na citação deste versículo: "Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais" (v.12). A Nova Aliança é um concerto de misericórdia, graça e perdão. Certo autor destaca que o antigo sistema separava a religião da vida. O homem podia ser reto cerimonialmente e perverso no coração, ou reto no coração e incorreto cerimonialmente. Na Nova Aliança, em vez de uma "recordação de pecados todos os anos" (Hb 10.3 -ARA), como na Antiga Aliança, Deus não mais se lembra dos pecados de seu povo (Hb 10.17).

SÍNTESE DO TÓPICO III
A promessa do Novo Concerto é de natureza interior e espiritual; de natureza individual e universal; bem como de natureza relacional.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Estabelecido o Novo Concerto em Cristo, o Antigo Concerto se tornou obsoleto (8.13). Não obstante, o Novo Concerto não invalida a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento, mas apenas as do pacto mosaico, pelo qual a salvação era obtida mediante a obediência à Lei e ao seu sistema de sacrifícios. O Antigo Testamento não está abolido; boa parte de sua revelação aponta para Cristo [...], e por ser a inspirada Palavra de Deus, é útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na retidão" (Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1911).
 
CONCLUSÃO
O autor já havia mostrado a superioridade do sacerdócio de Jesus sobre o arônico e levítico quando o coloca como pertencente à ordem de Melquisedeque. Agora, ele mostra que esse sumo sacerdote possui um ministério superior porque ministra em um santuário superior e é o fiador de uma superior aliança. Por pertencerem a essa Nova Aliança, os crentes desfrutam de promessas superiores. Por isso glorificamos a Deus por essas bênçãos.

PARA REFLETIR
A respeito de Uma Aliança Superior, responda:
• De acordo com o escritor aos Hebreus, onde "fica" o tabernáculo em que Jesus entrou para oficiar?
Para o escritor aos Hebreus, esse tabernáculo é o próprio céu que é chamado "verdadeiro Tabernáculo" por pertencer à dimensão celestial.
• Por que Jesus deve ser visto como Sacerdote-Rei?
Porque Jesus é o único Sacerdote-Rei que cumpriu as exigências da profecia bíblica do Salmo 110.4.
• Cristo continua oferecendo sacrifícios no céu? Explique.
Não, pois Ele intercede por todos os que o invocam.
• Qual é a diferença da Nova Aliança, em relação à Antiga, em termos de alcance?
Na Nova Aliança o conhecimento do Senhor está à disposição de todos os crentes e não apenas de uma classe privilegiada, como ocorria na Antiga Aliança.
• No aspecto relacional, qual a grande diferença entre a Nova e a Antiga Aliança?
Na Nova Aliança, em vez de uma recordação de pecados todos os anos (Hb 10.3 - ARA), como na Antiga Aliança, Deus não mais se lembra dos pecados de seu povo (Hb 10.17).

SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 72
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
• Texto Bíblico: Hebreus 8.1-10
2. l. Um Santuário Superior
• 1. Pertencente a uma dimensão superior.
• 2. Possuidor de uma natureza superior.
• 3. Possuidor de uma importância.
3. II. Um Ministério Superior
• 1. No aspecto posicionai.
• 2. No aspecto funcional.
• 3. No aspecto cultual.
4. III. Uma Promessa Superior
• 1. De natureza interior e espiritual.
• 2. De natureza individual e universal.
• 3. De natureza relacional.
5. Conclusão
Vivemos num contexto em que a dimensão espiritual e celestial em muitas igrejas está se perdendo. Podemos apontar vários culpados para esse fenómeno: a teologia da prosperidade, a prosperidade económica das nações, as distorções acerca das profecias concernentes a volta de Cristo e outros motivos. Entretanto, aproveite a oportunidade desta aula para resgatar o caráter celestial e espiritual do ministério de Jesus Cristo, logo, da missão da Igreja, o Corpo de Cristo. Assim, dialogando com a classe, pontue as seguintes questões em que o próprio Senhor deixa essa verdade bem clara:
• A Pilatos: "o meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui." (Jo 18.36).
• A alguns da multidão: "Mas, se eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, certamente, a vós é chegado o Reino de Deus." (Lc 11.20).
• Aos três discípulos mais próximos: "E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes. E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém." (Lc 9.29-31).

Finalize essa atividade citando a conhecida mensagem do apóstolo Paulo aos coríntios: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Co 15.19). Boa aula!

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17 de fevereiro de 2018

Lição 7 - Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 18 de Fevereiro de 2018
Reverberaçãowww.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, efeito mais sublime do que os céus." (Hb 7. 26)
VERDADE PRÁTICA
Como Sumo Sacerdote de outra ordem, a de Melquisedeque, Jesus possui um sacerdócio imutável, perfeito e eterno.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Sl 110.4: Jesus, um sacerdócio com realeza
Terça – Hb 7.11: Jesus, um sacerdócio perfeito
Quarta – Hb 7.12: Jesus, um sacerdócio imutável
Quinta – Hb 7.17: Jesus, um sacerdócio eterno
Sexta – Hb 7.26: Jesus, um sacerdócio santo
Sábado – Hb 7.26; 2Co 5.21: Jesus, um sacerdócio inculpável e imaculado
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 7.1-19
1 PORQUE este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico ( porque sob ele o povo recebeu a lei ), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
13 Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.
15 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
16 Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou ) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
HINOS SUGERIDOS: 137, 236, 555 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Apresentar a tipologia do sacerdócio de Melquisedeque com relação a Jesus Cristo, expressando a verdade de que nosso Senhor possui um sacerdócio imutável, perfeito e eterno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar o aspecto tipológico de Melquisedeque;
II. Destacar a natureza do sacerdócio de Cristo;

III. Expor os atributos do sacerdócio de Cristo.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro (a) professor (a), a Lição desta semana trata de um assunto muito especial: o sacerdócio perfeito e eterno de Jesus. Isso significa que estudaremos como todo o sistema de sacrifício levítico, apresentado no Antigo Testamento, deu lugar ao sacrifício completo de Jesus no Calvário. Sim, veremos que Jesus Cristo, e só Ele, tinha todas as prerrogativas para mudar o sacerdócio e a Lei. E foi isso que o nosso Senhor fez! Por isso, dedique-se para compreender o melhor que puder o capítulo 7 de Hebreus. Boa aula!

INTRODUÇÃO
O capítulo sete de Hebreus apresenta o sacerdócio de Jesus numa nova perspectiva — Ele é sumo sacerdote segundo a Ordem de Melquisedeque (SI 110.4. cf. Hb 7-17). O autor mostra que a profecia do salmista, na qual revela um sacerdócio de outra ordem, superior à de Arão e à levítica, teve seu fiel cumprimento em Jesus (Hb 7.13). Mas mesmo pertencendo à mesma ordem sacerdotal, o autor sublinha a proeminência de Jesus sobre Melquisedeque quando afirma que este "foi feito semelhante ao Filho de Deus" (Hb 7.3) e não o contrário. O pensamento do autor é mais bem compreendido se observarmos o sacerdócio de Jesus quanto aos aspectos de sua tipologia, de sua natureza e de seus atributos. Há muitas especulações sobre a pessoa de Melquisedeque, mas à luz do contexto bíblico é melhor vê-lo como uma pessoa histórica de natureza tipológica. Melquisedeque, portanto, deve ser visto como um tipo que aponta para Jesus Cristo. Nesse aspecto, o escrito sagrado mostra o sacerdócio de Jesus como de natureza eterna, imutável e perfeita.

PONTO CENTRAL
O sacerdócio de Cristo é imutável, perfeito e eterno.

l - QUANTO AO ASPECTO DE SUA TIPOLOGIA

1. Um sacerdócio com realeza.
O autor sacro destaca que Melquisedeque era um sacerdote-rei. Como sacerdote, recebeu dízimos de Abraão e como rei governava sobre Salém (Hb 7.2). Embora os reis tivessem alguma participação no culto da Antiga Aliança (2 Sm 6.12-14; 1Rs 3.4,15; 9.25), todavia, a função sacerdotal levítica, de oferecer sacrifícios e representar o povo diante de Deus, cabia somente aos sacerdotes (1Sm 13.9,13; 2 Cr 26.16-18). Eles não eram reis. A ordem do sacerdócio levítico não previa a existência de um sacerdote-rei. A existência de um sacerdote-rei, portanto, no contexto bíblico só poderia acontecer se este fosse de outra ordem. Jesus, que era da tribo de Judá, é levantado por Deus como sumo sacerdote segundo essa nova ordem, da qual Melquisedeque é o tipo (SI 110.4).

2. Um sacerdócio firmado na justiça.
Mostrando a tipologia sobre o sacerdócio de Melquisedeque, o autor destaca que este fora "rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz" (Hb 7.2). A figura histórica de Melquisedeque como rei de Salém aparece em Gênesis 14.18-20 no contexto da guerra de cinco reis contra quatro no vale do Rei. O nome Melquisedeque, cujo significado original era "Sedeque é rei", é interpretado pelo autor de Hebreus como "rei de justiça" (Hb 7.2). É fora de qualquer dúvida que Melquisedeque é um tipo de Jesus, que reinaria com justiça e cujo reinado não teria fim (Is 32.l;Jr 23.5; Lc 1.33).

3. Um sacerdócio com legitimidade divina.
O versículo três de Hebreus sete — "sem pai, sem mãe, sem genealogia" —, deve ser visto como um contraste entre o sacerdócio levítico e o de Melquisedeque. O sacerdócio levítico dependia da genealogia para se legitimar. Quem não fosse da tribo de Levi não podia oficiar como sacerdote. É exatamente isso o que o autor quer mostrar, pois assim como o sacerdócio de Melquisedeque não dependia de genealogia para mostrar sua legitimidade sacerdotal, da mesma forma o sacerdócio de Cristo era também legítimo por pertencer a uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Como o sacerdócio de Melquisedeque, o sacerdócio de Cristo tem grande realeza, é firmado na justiça e é legitimamente divino.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Neste tópico é importante que você explique quem foi a pessoa histórica de Melquesedeque. Comece o tópico abordando que "Melquisedeque, contemporâneo de Abraão, foi rei de Salém e sacerdote de Deus (Gn 14.18). Abraão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado (vv.2-7). Aqui, a Bíblia o tem corno uma prefiguração de Jesus Cristo, que é tanto sacerdote como rei (v.3). O sacerdócio de Cristo é "segundo a ordem de Melquisedeque' (6.20), o que significa que Cristo é anterior a Abraão, a Levi e aos sacerdotes levíticos e maior que todos eles'. As Escrituras mencionam também que o rei de Salem não tinha pai nem mãe, o que não 'significa que Melquisedeque, literalmente, não tivesse pais nem parentes, nem que era anjo. Significa tão-somente que as Escrituras não registram a sua genealogia e que nada diz a respeito do seu começo e fim. Por isso serve como tipo de Cristo eterno, cujo sacerdócio nunca terminará" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.1907,08).
II - QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA

1. Um sacerdócio perfeito.
A palavra teleiôsis (perfeição) usada pelo autor em Hebreus 7.11, quer dizer também um "alvo a ser atingido". Nesse contexto ela é usada para se referir ao relacionamento com Deus. Nem a Lei nem o sistema sacerdotal do Antigo Testamento puderam resolver o problema da culpa e produzir o perdão que a santidade de Deus exigia. O autor sacro destaca que o problema do relacionamento do homem com Deus só pode ser resolvido por um sacrifício perfeito, algo que o sistema levítico não tinha possibilidade de realizar.

2. Um sacerdócio imutável.
O capítulo sete ainda destaca que "mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei" (Hb 7.12). O Espírito Santo havia falado por boca de Davi que seria levantado um sumo sacerdote de outra ordem, a ordem de Melquisedeque (SI 110.4). Se uma nova ordem se instauraria, consequentemente a antiga passaria. Essa profecia quando cumprida, necessariamente, tornava obsoleta a lei mosaica e o sacerdócio levítico, demonstrando dessa forma o seu caráter transitório. Somente o sacerdócio de Jesus seria imutável e de caráter não transitório.

3. Um sacerdócio eterno.
Assim, o sacerdócio de Cristo "não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível" (Hb 7.16). A expressão "vida incorruptível" é uma referência a ressurreição de Jesus e seu triunfo sobre a morte, demonstrando assim o caráter eterno do seu sacerdócio. Cristo não era sacerdote por uma imposição humana ou mandamento carnal, mas por atribuição divina. Como diz o versículo 17: "Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque" (Hb 7.17).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A natureza do sacerdócio de Cristo é expressa pela sua imutabilidade, perfeição e eternidade.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei (7.12), Este é um dos versículos mais significativos desta seção da carta aos Hebreus. Ele lembra os leitores de que a fora/i é uma só. A revelação mosaica retrata um sistema interligado no qual o relacionamento de Deus com Israel é definido, um sistema de concerto que define as exigências de Deus e que equilibra os pecados do homem com sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes Arônicos.

O que o autor destaca é que uma mudança no sacerdócio destrói o equilíbrio do sistema do Antigo Testamento, e claramente implica numa mudança em todos os demais aspectos também - uma mudança na Lei e uma mudança no sacrifício.
À medida que saímos do capítulo 7, vemos que o autor desenvolve este mesmo tema: houve uma mudança dramática na Lei (capítulo 8) e também uma mudança no sacrifício (capítulos 9-10) (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.501).
III. QUANTO AO ASPECTO DE SEUS ATRIBUTOS

1. Um sacerdócio santo.
Santidade é um dos atributos de Deus (Is 6.3). Em outro ponto da carta aos Hebreus, o autor sagrado afirma que sem "a santificação, [...] ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Esta era uma das exigências da lei mosaica: que o sumo sacerdote não apresentasse nenhum defeito, inclusive físico (Lv 21.16-23). Assim, devido à condição humana, não apenas os sacerdotes não eram perfeitos, mas todo sistema sacerdotal levítico era imperfeito. Somente Cristo podia atender as exigências de um sacerdócio inteiramente santo e perfeito (Hb 7.26).

2. Um sacerdócio inculpável.
Vimos que Jesus cumpriu todas as exigências de uma vida santa requerida para o sumo sacerdote. Mas além desse atributo, Ele deveria ser também "inocente" (Hb 7.26). A palavra akakos, traduzida aqui como "inocente", significa também "sem maldade" e é descrita pelos lexicógrafos como ausência de tudo o que é ruim e errado. O apóstolo Pedro afirmou sobre Jesus que Este "não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (1 Pe 2.22). Não havia culpa nem imperfeição no sacerdócio de Cristo Jesus.

3. Um sacerdócio imaculado.
O autor sacro usa o termo amiantos (Hb 7.26), para dizer que Jesus é um sacerdote sem "mácula". Essa palavra, que também tem o sentido de "sem manchas", era usada no contexto bíblico para se referir tanto a pureza ritual como ética. Foi a essa vida santa, no seu sentido ético, e não apenas ritual, que o autor alude para retratar o Senhor como "separado dos pecadores". O Filho de Deus assumiu a condição humana e se fez pecado pelos homens (2 Co 5.21), mas sem pecar. Cristo é o sacerdote imaculado e sem manchas.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O ministério sacerdotal de Jesus Cristo é santo, inculpável e imaculado.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"[7.26-28] O autor continua a descrever a principal realização de Jesus como Sumo Sacerdote Perfeito, isto é, seu sacrifício único e suficiente pelo pecado (27): não necessita 'oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pêlos do povo', como fizeram 'os suínos sacerdotes'. Isto é verdade por duas razões:
(1) porque Ele próprio era sem pecado, e
(2) porque sua inigualável oferta de si mesmo pelo pecado pôs fim a todo o sistema de sacrifícios levíticos (tanto aos sacrifícios diários como ao Dia da Expiação, a cada ano). Como Sacerdote espiritualmente e moralmente perfeito (v.26), Jesus podia oferecer o sacrifício perfeito e definitivo (v.27), e isto Ele fez. Quando a Bíblia nos diz que seu sacrifício pelos pecados foi feito 'uma vez por todas' ou 'uma vez' (ephapax), significa que Ele foi tanto completo quanto permanentemente válido, sem necessidade de repetição. O caráter decisivo da obra de Cristo é urna legitimidade de Hebreus [...]" [ARRINGTON, Frendi L; STRONSTAD, Roger (Ed.).Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1583).

CONCLUSÃO
Carta aos Hebreus é o único texto do Novo Testamento que apresenta uma doutrina sistematizada do sacerdócio de Cristo. A carta mostra aos leitores que Jesus é o Sumo Sacerdote-Rei predito nas Escrituras e que, como tal, superior ao sistema levítico. Melquisedeque, rei de Salem, a quem Abraão entregou o dízimo, tornou-se um tipo desse sacerdócio eterno. E não só isso, mas todo o sistema levítico tornara-se obsoleto visto que a nova ordem sacerdotal havia suplantado a antiga.
PARA REFLETIR
A respeito de Jesus — Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior, responda:
• Qual era a função do sacerdote levítico?
Oferecer sacrifícios e representar o povo diante de Deus.
• "Sem pai, sem mãe, sem genealogia." O que o autor de Hebreus quer mostrar com esse texto?
O versículo três de Hebreus sete — "sem pai, sem mãe, sem genealogia" —, deve" ser visto como um contraste entre o sacerdócio levítico e o de Melquisedeque.
• Qual o único sacerdócio podia ser imutável e de caráter não transitório?
Somente o sacerdócio de Jesus seria imutável e de caráter não transitório.
• Além do atributo de "santidade", qual outro atributo o Senhor Jesus apresentou?
Além desse atributo, Ele deveria ser também "inocente" (Hb 7.26).
• Segundo a Carta aos Hebreus, quais os significados da palavra "inocente"?
Significa também "sem maldade" e é descrita pelos lexicógrafos como ausência de tudo o que é ruim e errado.

SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 72
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
 Texto Bíblico: Hebreus 7.1-19
2. l. Quanto ao Aspecto de sua Tipologia
 1. Um sacerdócio com realeza.
 2. Um sacerdócio firmado na justiça.
 3. Um sacerdócio com legitimidade.
3. II. Quanto ao Aspecto de sua Natureza
 1. Um sacerdócio perfeito.
 2. Um sacerdócio imutável.
 3. Um sacerdócio eterno.
4. III. Quanto ao Aspecto de seus Atributos
 1. Um sacerdócio santo.
 2. Um sacerdócio inculpável.
 3. Um sacerdócio imaculado.
5. Conclusão
Destaque alguns pontos do capítulo sete de Hebreus, o texto bíblico base da lição desta semana:

1. Na seção 7.1-10 é feita uma exposição sobre Melquisedeque, em que o autor de Hebreus usa o relato de Génesis 14.18-20 para priorizar a peculiari­dade desse sacerdote das terras de Salem.

2. No relato de Gênesis 14, cruzando com o de Hebreus sete, podemos constatar:
(a) Antes da Lei de Deus ser promulgada no Sinai, já havia um sacerdote que servia ao Deus Altíssimo e recebera dízimos de Abraão, o patriarca, antes da Lei;
(b) a ausência de uma genealogia de Melquisedeque aponta para uma ausência de um sucessor ou predecessor humano.
3. Nas seções dos vv.11-25 e vv.26-28, o autor de Hebreus mostra que o sacerdócio de Cristo Jesus está na mesma ordem do de Melquisedeque, portanto, trata-se de um sacerdócio legítimo e superior ao de Arão.

Sugestão Pedagógica
Professor, professora, sugerimos que leia com atenção os três subsídios propostos na revista do professor (subsídios 1, 2 e 3) e, com base neles, expo­nha e explique a classe o seguinte esquema, que tem como objetivo detalhar o capítulo sete de Hebreus:

CAPÍTULO SETE DE HEBREUS

SEÇÕES DO CAPÍTULO                               ÊNFASES DAS SEÇÕES

vv. 1-10

A partir da semelhança de Cristo com Meiquisedeque, o autor destaca a superioridade do Filho de Deus quanto a Arão e àOrdem Levítica.

vv. 11 -25

A partir do sacerdócio perpétuo de Melquisedeque, pois ele era "sem pai, sem mão, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida", o autor destaca a permanência perpétua do Filho de Deus em relação a Arão e à Ordern Levítica.

vv.26-28

Enquanto o sacerdócio de Arão e a Ordem Levítica eram imper­feitos, a superioridade do sacerdócio de Cristo se revela na sua perfeição como Filho de Deus.