3. Heterossexualidade.
Um dos propósitos divinos na criação do homem e da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na terra: "[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: "[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn 2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal. O homem se une sexualmente a sua esposa, como resultado do amor conjugal, não só para procriar, mas para uma vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18). O relacionamento sexual aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro do matrimónio. O pai e a mãe são o referencial para a formação tanto do menino quanto da menina. Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para o homem e para a mulher deve vir da Palavra de Deus.
4. Indissolubilidade.
A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: "e serão ambos uma só carne" (v.24b). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento (Mt 19.6). O voto solene de fidelidade um ao outro "até que a morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade (Ml 2.14). O casamento só termina pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.3), pela infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção por parte do cônjuge descrente (l Co 7.15).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os princípios básicos da família são o casamento monogâmico, sua indissolubilidade e a heterossexualidade.
CONHEÇA MAIS
A natureza indissolúvel do casamento
"'Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne' (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento: 'Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem' (Mt 19.5,6). É uma união íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social." Para conhecer mais, leia Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia, CPAD, pp. 16,17.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, prezada professora, reproduza o esquema abaixo na lousa ou em cópias:
CASAMENTO
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MONOGAMIA
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HETEROSSEXUALIDADE
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INDISSOLUBILIDADE
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Após expor o tópico, solicite aos alunos que respondam com as próprias palavras o conceito de cada vocábulo, Enquanto eles respondem, vá preenchendo a outra coluna do quadro. Em seguida, discuta com eles as implicações da defesa desses princípios diante de uma sociedade cada vez mais liberai nesses valores.
IV-O DESAFIO DA IGREJA
1. Institucionalização da iniquidade.
A tendência humana é desafiar a Deus em tudo; isso vem desde a Torre de Babel (Gn 11.4) e vai continuar até o final dos tempos. E com a sagrada instituição da família não é diferente, uma vez que Deus a instituiu como união entre um homem e uma mulher (Gn 2.24; 1.27,28), o atual sistema de coisas quer institucionalizar a iniquidade ao considerar legítima diante de Deus a união de pessoas do mesmo sexo. É ir longe demais, em uma verdadeira afronta a Deus (Lv 18.22; 20.13).
A Bíblia condena a prática homossexual, ou pecado de Sodoma, para usar o termo bíblico (Dt 23.17; Jd 7). O avanço dessa prática é um dos sinais do fim dos tempos (Lc 17.28-30). A Bíblia condena de maneira direta tal estilo de vida (Rm 1.26,27; l Co 6.10; l Tm 1.9,10).
2. A inversão de valores.
O que se vê hoje é a tentativa de tornar o errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está invertendo os valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada do prazer, gozo sensual, deleite sexual (l Jo 2.16). Mas essas autoridades vão prestar contas de tudo isso (Is 10.1). Esse também era o desafio da Igreja do período apostólico. O apóstolo Paulo denunciou também essa inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!"(Rm 1.25; ARA).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
A Igreja de Cristo está diante da institucionalização da iniquidade e da inversão de valores. O desafio é urgente!
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Os Apelos da Consciência
O apóstolo Paulo entendeu a ligação entre uma consciência cristã e uma mente espiritual. Ele escreveu: 'Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós ternos a mente de Cristo' (l Co 2.15,16).
O cristão que tem a mente de Cristo conhece a sua vontade e seu propósito, por isso ele aprende a viver com uma consciência dos valores morais e espirituais estabelecidos por sua Palavra. Quando praticamos alguma ação, dizemos uma palavra, pensamos algo ou adotamos alguma atitude, devemos agir com uma mente espiritual. Ao avaliar essas várias situações, nossa consciência acenderá sua luz verde ou vermelha, concordando ou discordando; acusando ou defendendo. O julgamento da consciência será de acordo com o senso de justiça que a estiver dominando, se estiver purificada, jamais ela concordará com o erro; se contaminada, ela não conseguirá julgar corretamente. Devemos sempre comparar nossas ações à luz da justiça que a Bíblia apresenta. Nossas ações devem corresponder à uma consciência baseada na Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17)" (CABRAL, Elienai. A Síndrome do Canto do Galo: Consciência Cristã. Um desafio à ética dos tempos modernos, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.134).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, entendemos que Deus criou o homem e a mulher para ser mutuamente dependentes, entretanto, cada um em sua particularidade, para juntos, com os filhos, "a herança do Senhor", formarem um núcleo familiar. Essa é, então, a primeira estrutura social humana.
PARA REFLETIR
A respeito da família e sua natureza, responda:
• O que aconteceu quando Deus criou o primeiro casal, Adão e Eva?
No relato da criação, ambos aparecem juntos, mostrando a igualdade ontológica do homem e da mulher.
• Qual a ideia de ajudadora "como diante dele"?
O termo "adjutora" quer dizer "auxiliadora", conforme vemos na Almeida Revista e Atualizada e "ajudadora", de acordo com o que registra a Tradução Brasileira. Isso não inferioriza a mulher, pois os termos "auxiliador" ou "ajudador" devem ser entendidos à luz do contexto. O termo hebraico, kenegdó. "como diante dele", tem a ideia de "igual e adequado".
• Quais os três princípios básicos apresentados em Gênesis 2.24?
Monogamia (l Co 7.2), heterossexualidade (Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).
• O que visa a diferenciação dos sexos?
Visa a conservação dos seres humanos na terra:"[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma:"[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn 2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal.
• Onde encontramos no Novo Testamento a denúncia contra a inversão de valores?
O apóstolo Paulo denunciou a inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1.25; ARA).
Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD – 3° Trimestre de 2017