30 de agosto de 2016

Justiça decide que igrejas não são obrigadas a celebrar casamento de noivas grávidas

Justiça decide que igrejas não são obrigadas a celebrar casamento de noivas grávidas

 Uma decisão da Justiça estabeleceu uma jurisprudência de valorização à liberdade religiosa, desobrigando igrejas evangélicas de realizar cerimônias de casamento em que as noivas estejam grávidas.
O caso julgado em segunda instância pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) envolvia a Primeira Igreja Batista em Goiânia, que foi processada por danos morais por um casal que teve negada a autorização para celebrar seu casamento no templo por causa da gestação.
O casal foi à Justiça e teve a cerimônia celebrada no templo por força de liminar judicial, e posteriormente processou a denominação. Agora, o relator do processo, juiz Delintro Belo de Almeida Filho, entendeu ser improcedente o pedido por danos morais.
O magistrado entendeu que a instituição religiosa tem o direito de seguir seus próprios preceitos e, como no caso, a recusar a realização do casamento dos autores, que esperavam um filho.
Na sentença, o casal foi condenado a indenizar a denominação em R$ 50 mil, pois o magistrado entendeu que houve afronta ao estatuto eclesiástico e às normas religiosas. “A liberdade de organização religiosa é decorrência do Estado laico, o qual este não poderá interferir em assuntos internos das igrejas”, destacou Almeida Filho.
“Os autores não foram surpreendidos com as decisões do pastor da igreja ré, uma vez que violaram as normas de conduta da religião a que pertenciam e resolveram correr o risco, quanto a manutenção de relações sexuais antes do casamento, de forma que não podem querer, após descumprirem as regras, impor a todos os membros da igreja suas opiniões e vontades pessoais”, completou o magistrado.
De acordo com informações do Centro de Comunicação Social do TJGO, o magistrado entendeu ainda que a recusa à celebração do casamento não foi um ato discriminatório, “considerando que não se trata de uma questão pessoal, mas de uma regra comum de conduta dirigida a todos aqueles que professam a mesma religião”.
Na primeira instância, a juíza Rozana Fernandes Camapum já havia negado o pleito do casal e deferido o pedido contraposto formulado pela igreja, porém os autores da ação apelaram, mas foram derrotados, já que o colegiado manteve a sentença, sem reformas.
O juiz Almeida Filho, inclusive, frisou o posicionamento da magistrada que julgou o caso em primeira instância, no sentido de que “é notório e independe de provas que a religião evangélica não aceita as relações sexuais antes do casamento, sendo que este dogma é da igreja e contra qual o Estado não pode se voltar a título de infringência à Constituição Federal”.
A noiva que celebrou o casamento já grávida era frequentadora da denominação, mas seu noivo, não. Confira a sentença na íntegra neste link.
Fonte: Gospel +
http://www.tjgo.jus.br/images/docs/ccs/igreja_indenizacao.pdf

29 de agosto de 2016

LIÇÃO 10: O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA

LIÇÃO 10: O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA


 de Setembro de 2016
Texto Áureo
“ [...] Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." (At 16.31)

Verdade Prática
A salvação pela fé em Jesus deve ser pregada aos filhos e aos fami­liares não crentes, tanto por meio de palavras quanto por um teste­munho bom, eficaz e amoroso.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1Pe 3.1-7: O dever do cônjuge cristão
Terça – Ef 5.22 – 24: A sujeição da esposa e o amor do esposo
Quarta – 1Co 7.10 – 16: Instruções ao cônjuge convertido
Quinta – Mc 5.1-20: O liberto anuncia a salvação aos de sua casa
Sexta – Pv 22.6: O dever de instruir os filhos no caminho
Sábado – At 10.24 – 27, 44-48: As Boas-Novas no lar de Cornélio
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 16.25-34
25 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
27 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
32 E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
34 E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.

HINOS SUGERIDOS: 127, 376, 605 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Compreender que a salvação pela fé em Jesus deve ser pregada aos filhos e aos familiares não crentes,
OBJETIVOS ESPECÍFICOS   
I. Conscientizar de que os filhos precisam ser evangelizados.
IISaber que o nosso maior desafio é evange­lizar nossos cônjuges.
III. Mostrar que precisa­mos evangelizar nossos parentes.

* INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, procure enfatizar no decorrer da lição que a nossa família deve ser o nosso primeiro e mais importante campo missionário. De que adianta ganhar vidas para Cristo e ter a família longe do Salvador, sem salvação?
Encontramos uma promessa de salvação para nossas famílias em Atos 16.31, porém como crentes temos que fazer a nossa parte: orar em prol da nossa família, jejuar, dar um bom testemunho e anunciaras Boas-Novas.
Incentive os alunos a realizarem o culto doméstico em seus lares. É importante adorar a Deus em família e orar unidos. Que nossos lares sejam uma extensão de nossas Igrejas. Você professor, tem cuidado com zelo de sua família? Tem sido um evangelista em seu lar? Então você não terá dificuldades para falar a respeito do tema desta lição.

INTRODUÇÃO
O evangelista Lucas narra a trans­formação operada pelo Evangelho no lar do carcereiro de Filipos. Responsável pela guarda de Paulo e Silas o zeloso funcionário público foi profundamente tocado pelo testemunho dos missionários que, mesmo presos, oravam e cantavam ao Senhor. E, quan­do do terremoto que abalou os alicerces do cárcere, ele, tomado pelo medo, perguntou aos apóstolos: "Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" (At 16.30).

Paulo e Silas foram precisos em sua resposta: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16.31). A decisão do carcereiro abrangeu sua esposa e filhos que, naquela mesma noite, foram batizados. Nesta lição, veremos de que forma poderemos evangelizar os filhos, o cônjuge incré­dulo e os vizinhos. O campo missionário começa em nossa casa.

I. EVANGELIZANDO OS FILHOS
Os pais não podem acompanhar os filhos por toda a vida, mas devem assegurar-se de que eles, mediante a educação que receberam, tomarão boas decisões e não se desviarão jamais da fé.

1. Por meio do culto doméstico.
Este é o momento em que toda a família reúne-se para louvar a Deus, conhecê-lo mais in­timamente e buscar a sua bênção. O culto doméstico deve ser diário e envolver a todos. Cada família marcará o horário mais apropriado.

As crianças que não sabem ler aprenderão ouvindo as histórias bíblicas e os cânticos. As maiores acompanharão a família na leitura alternada do texto sagrado. Durante o período de oração, que também deve contemplar a idade de cada filho, a esposa, ou o marido, apresentará pe­didos ao Senhor, agradecendo pelas bênçãos já recebidas.

2. Levando-os a igreja.
Os pais israelitas foram instruídos a fazer menção do Senhor aos filhos, narrar-lhes os feitos divinos em todas as ocasiões. Eles o faziam através de lembretes escritos, rituais e monumentos (Dt 6.6-9; Êx 12.25- 27; Js 4.5-7).

Em nossa casa, as Bíblias, os hi­nários e os livros cristãos devem es­tar sempre visíveis e ao alcance das crianças. É importante que também haja boa música evangélica e filmes bíblicos. Que o Evangelho seja visto, ouvido e vivido em nosso lar.

3. Levando-os à igreja.
Se ir à casa de Deus não fosse importante, Elcana não se daria ao trabalho de levar consigo Ana e Penina, com todos os seus filhos e filhas, ao local de adoração (l Sm 1.3,4). Sozinho, ele subiria a Silo mais rápido e facilmente. Entretanto, sabia que toda a sua família precisava participar do culto ao Senhor. O próprio Jesus, embora Deus, era conduzido regularmente por seus pais ao Santo Templo (Lc 2.22,41,42).

Levar os filhos à igreja nãé sim­plesmente acompanhá-los até a porta e deixa-los lá, para buscá-los mais tarde. Também nãé correto deixar o cônjuge e os filhos em casa e ir sozinho à igreja. Toda a família deve estar presente aos cultos e à Escola Dominical.

4. Tendo um viver cristão. As crian­ças observam atentamente se agimos conforme o que ensinamos, ou se que­bramos as regras por nós estabelecidas. Por isso, a melhor forma de ensinar-lhes a vida cristã é vivê-la cotidianamente.

A boa conduta do crente, em casa, é útil para instruir os filhos, bem como para evangelizar os vizinhos. A nossa postura íntegra, contrastando com o estilo de vida deste mundo, haverá de atraí-los a Jesus. A atitude de Isaque quando da disputa dos poços certamente foi um testemunho vivo de paciência e mansidão para todos em sua casa (Gn 26.18-22).

SÍNTESE DO TÓPICO l
Os pais são os responsáveis pela evangelização dos filhos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O ideal do Antigo Testamento é o de uma comunidade comprometida a viver para amar a Deus e os outros. A família deveria ser o foco da instrução. E o foco da família era o pai e a mãe que louvavam a Deus e levavam a sério suas palavras (Dt 6.5,6), Mães e filhas trabalhavam juntas no lar, enquanto os filhos trabalhavam com os país. Os pais tinham muitas oportunidades para imprimir a Palavra de Deus em seus filhos, explicando as coisas e as escolhas que fizeram como respostas às Palavras de Deus.

As palavras eram faiadas a respeito de Deus quando 'sentados em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te', Dessa maneira, a ex­periência diária era o contexto para se ensinar o significado da Escritura, pois a instrução da Lei de Deus acontecia na sala de aula da vida.

O exemplo de pais comprometidos, a intimidade do amor da família, e a oportunidade de ver corno as implicações da Lei de Deus eram seguidas, construíram juntos o mais poderoso projeto educacional jamais imaginado.

Filo, escrevendo no tempo do Novo Testamento, diz que os filhos "são ensinados a crer em Deus, o único Pai e Criador do mundo, por assim dizer, desde o berço por seus pais por seus professores, e por aqueles que os conduzissem, mesmo antes da instrução nas sagradas leis costumes não escritos'" (RICHARDS, Lawrence O» Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo.10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p, 123).


II – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
Em vez de abandonar o marido, ou a esposa, o cônjuge salvo deve procurar ganhá-lo para Cristo, con­forme orienta Paulo aos coríntios (l Co 7.12-14).

1. Trazendo a esposa a Cristo.
O marido crente ganhará a esposa para Cristo se agir conforme o modelo bí­blico, amando-a e coabitando com ela com entendimento.

a) Amando-a como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25).
Jesus morreu por amor à igreja. Logo, o marido, à se­melhança de Cristo, deve colocar os interesses da esposa à frente dos seus, e cuidar dela física, emocional e espiritualmente. Esposa alguma achará difícil submeter-se à liderança de um homem que lhe dedique tanta honra e apreço.
b) Coabitando com entendimento (l Pé 3.7).
Como nova criatura, o espo­so agirá segundo o caráter de Cristo, revelando as qualidades do fruto do Espírito (Gl 5.22). Ao permitir que o Espírito Santo lhe governe as atitudes, o marido será um exemplo de excelência cristã à esposa, atraindo-a Jesus.

2. Trazendo o esposo a Cristo.
O grande desejo da mulher salva, cujo marido ainda está no mundo, é ganhá-lo para Cristo. O apóstolo Pedro mostra o passo a passo dessa tarefa (l Pé 3.1-6).

a) Sujeitando-se a ele (v. 1a,6a).
Ao submeter-se à autoridade do marido, "como Sara obedecia a Abraão", a es­posa demonstra obediência a Deus. Sua atitude dócil, mas sábia e prudente, convencerá o marido de que servir a Jesus traz harmonia ao lar. Agindo assim, a mulher cristã saberá como aconselhar o esposo, afastando-o de atitudes erradas e desastrosas.

b) Pelo porte cristão (vv. 1,2).
O porte cristão da esposa será revelado em palavras brandas, bom humor, atos de bondade e decisões inteligentes. Com tais qualidades, ela atrairá o marido a um encontro pessoal com o Senhor Jesus.

c) Sem palavras (v. 1b).
A melhor pregação da esposa crente é a sua con­duta exemplar. Ela não irritará o esposo com falatórios e prédicas diárias; sua pregação sem palavras mostrará sua eficácia.

d) Pela beleza interior (vv. 3-5).
A esposa salva não deve descuidar de sua aparência. Sabe, porém, que o adorno capaz de conquistar o marido para Cristo é o "espírito manso e quieto", que não se abala com as circunstâncias e vive em contentamento e gratidão.

CONHEÇA MAIS
A liderança do marido (Ef 5.22,23)
Para estarmos seguros de não interpretarmos mal o con­ceito de liderança no casamento, como direito do marido de prevalecer sobre a esposa, Paulo especifica de que maneira a liderança do marido deve ser revelada.

Especificamente, o marido é o cabeça como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para que a santificasse (vv. 25,26).

A liderança no casamento deixa claro que o papel do marido é semelhante ao de Cristo, de sustentar e proteger sua esposa encorajando-a em direção ao cresci­mento pessoal e espiritual.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O crente precisa obedecer aos princípios morais estabelecidos por Deus.

SUBSÍDIOS BÍBLICO-TEOLÓGICO
Pedro ensina como um esposa deve agir fim de ganhar para Cristo o seu marido não salva.

(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança família.

(2) Ela deve conduzir-se de um modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto.

(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras (Bíblia de Estudo Pentecostal, lê Janeiro: CPAD, p. 1941).

A Palavra de Deus também apresenta ensinamentos para os mandos cujas esposas ainda não aceitaram a Cristo como seu Salvador.

 (1) Ame a sua esposa uno Cristo amou a igreja, ou seja, um amora ltruísta e abnegado.

(2) Coabite com sua esposa com entendimento, seja lábio em suas palavras e atitudes.

(3) Suas ações devem ser coerentes com suas palavras. Viva aquilo que você prega.

lII - EVANGELIZANDO OS PARENTES
Os parentes também podem ser alcançados para Cristo pelo bom teste­munho e pela pregação do Evangelho.

1. Em tempos favoráveis.
Uma bênção recebida, ou uma data especial, é sempre um bom motivo para um culto em ações de graças no lar. Então, imitemos Cornélio, que, amando seus parentes e amigos, convidou-os à sua casa para ouvir o Evangelho através de Pedro (At 10.24).

2. Em tempos de crise.
O cerco à cidade de Jericó impeliu Raabe a reconhe­cer o Deus de Israel como o seu Senhor. Graças à firmeza de sua decisão, os seus pais, irmãos e outros parentes foram poupados da destruição (Js 6.23,24). Quando a família é assolada por doenças, morte ou escassez, o crente apontará Jesus como a única solução.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Evangelize seus parentes não crentes.


SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, mostre aos alunos, uti­lizando o quadro abaixo, que para uma evangelização eficiente entre os paren­tes não crentes é necessário:

1. Mostrar de forma clara e concisa quem é Jesus o que Ele fez para nos salvar.

2. Mostre a necessidade da salvação. Fale que todos pecaram, conte a história da queda. Leia Romanos 3.23.

3. Diga que Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados.  A morte e  ressurreição de Jesus é a solução para o homem pecador.

4. Mostre que a salvação é pela fé, mediante a graça de Deus.

5. Faça o apelo. O apelo deve ser claro conciso.

CONCLUSÃO
Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa". Firmado nessa promessa, o novo convertido orará pela salvação de toda a sua família. E, através de seu testemunho, demonstrará o que o Evangelho fará na vida de quem recebe Jesus como o seu Salvador.

A família salva buscará sempre uma oportunidade para falar de Cristo aos seus parentes e vizinhos. Não nos esqueçamos, igualmente, do fortaleci­mento espiritual de nossa família através do culto doméstico, do ensino bíblico e da frequência regular aos trabalhos da Igreja. E dessa forma, ousemos afirmar como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização na família, responda:

• Como os pais podem falar de Jesus aos filhos?
Por meio do culto doméstico, através dos símbolos cristãos e levando-os à igreja.

• De que maneira o marido salvo pode conduzir a esposa a converter-se?
Amando-a como Cristo amou a Igreja e coabitando com entendimento.

• O que a esposa salva deve fazer para levar o marido a Cristo?
Sujeitando-se a ele pelo porte cristão e sem palavras.

• De que forma a família cristã pode cumprir a grande comissão?
Crendo na promessa bíblica: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa". Orando pela salvação de toda a sua família e dando testemunho. Falando de Cristo aos seus parentes.


• Cite exemplos de personagens bíblicos que trouxeram a família a Jesus.
Fonte: CPAD

23 de agosto de 2016

LIÇÃO 9: A EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS

LIÇÃO 9: A EVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS


28 de Agosto de 2016
Texto Áureo
"Assim também não é vontade de vosso Pai que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca." (Mt 18.14)
Verdade Prática
A evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mc 16.15: O "Ide" de Jesus alcança as crianças
Terça – Mc 10.14: Jesus chama a si os pequeninos
Quarta – Mt 18.14;1Tm 2.4: Deus almeja a salvação das crianças
Quinta – Mt 18.2,3: Os pais devem ensinar seus filhos a respeito de Deus
Sexta – Dt 6.7: A criança é apta a receber Jesus
Sábado – Sl 78.4-8: O conhecimento de Deus e as crianças

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 18.2-6; Marcos 10.13-16
Mateus 18.2-6:
2 E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.
6 Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.

Marcos 10.13-16
13 E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam.
14 Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.
15 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.
16 E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou.
HINOS DA HARPA CRISTÃ: 46, 115. 449

OBJETIVO GERAL
Perceber que a evangelização das crianças é necessária e urgente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar de que a criança é pecadora e pode perder-se.  
II. Saber que a criança crê e pode ser salva
III. Mostrar como evangelizar as crianças.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a grande comissão dada por Jesus também inclui as crianças (Mc 16.15). Erroneamente, muitos quando leem essa ordenança pensam somente nos adultos. Mas, o Ide de Jesus também é para os pequeninos.

As crianças precisam ser evangelizadas e discipuladas para que tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo.

Quando uma criança é ganha para Jesus, tem-se uma vida toda que pode ser dedicada ao Reino de Deus.

Na Palavra de Deus temos o exemplo de Timóteo, que aprendeu as Sagradas Escrituras ainda na infância e quando jovem tornou-se um pastor, um obreiro fiel. Jesus amou as crianças e dedicou em seu ministério um tempo para estar m elas, abençoando-as.

Infelizmente, muitos líderes ainda não investem no ministério infantil como deveriam. As crianças precisam ser amadas, respeitadas apascentadas. Incentive seus alunos a orar e evangelizar também as crianças.

INTRODUÇÃO
Ao ordenar a pregação do Evangelho a toda criatura, Jesus referia-se também as crianças. Ele jamais as deixaria de fora, pois a vontade do Pai é que nenhuma delas se perca, mas que todas se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (l Tm. 2.4). Vamos, em nossa ação evangelística, empregar todos os nossos recursos para conduzir as criancinhas a Cristo.

Quanto mais cedo elas forem evangelizadas, maior será a sua chance de escapar aos perigos físicos, morais e espirituais que as rodeiam. A evangelização dos pequeninos é mais do que prioritária; é urgentíssima.

I – A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE
Enquanto a criança não entrar pela porta da salvação, a sua condição diante de Deus em nada difere da posição de um pecador adulto.

1. A criança é nascida em pecado.
Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores (Rm. 5.12). Veja a confissão de Davi: "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (SI 51-5).

2. A alma da criança está em perigo.
O Senhor Jesus falou claramente acerca da salvação das crianças: "Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo. Pense nisso.

3. A questão da inocência.
O bebé é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança está na "idade da inocência". Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o céu, porquanto Deus não leva em "conta os tempos da ignorância" (At 17.30a).

Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo: "anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam" (At. 17.30b).

PONTO CENTRAL
A evangelização das crianças é ur­gente, pois Deus almeja a salva­ção delas.

SÍNTESE DO TÓPICO l
As crianças também são pecadoras e podem perder-se. Precisamos levar a elas as Boas - Novas.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que eles estão prontos para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer esse trabalho, e há manda­mentos específicos sobre as crianças,

A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:

1. É mandamento bíblico (Dt. 4,940; 6.6,7; Pv. 22.6);
2. Jesus deu o exemplo, por Isso devemos imitá-lo (Mt.18.2; Mc. 956,37).
3. Todos pecaram, inclusive a crian­ça (SI. 58,3; Rm. 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e mentira fazem parte da natureza humana.
4. Os infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez. 18,4).
5. A Bíblia esclarece que uma crian­ça pode ser salva (Mt. 18.6).
6. Jesus recebeu "perfeito louvor" da boca dos pequeninos (Mt. 21.16).

É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhu­ma restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação também é única—a fé em Cris­to (Jo. 1.12).

A verdadeira evangelização é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de Deus.

A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predis­postos à influência do evangelho.

Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre (FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-juvenil. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 22,23).

CONHEÇA MAIS
Ai daquele homem
Jesus adverte que aqueles que servem de instrumento para pôr coisas pecaminosas diante dos outros e, especialmente, diante de crianças, receberão a extrema condenação (Mt. 18.5-7). Pôr 'escândalos' — tais como diversões mundanas, ensinamentos humanistas, filmes imorais, literatu­ra pornográfica, drogas, bebidas alcoólicas, maus exemplos, falsas doutrinas e companheiros iníquos — no caminho dos outros, é ajuntar-se a Satanás, o grande tentador. (Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1425)
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
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II. A CRIANÇA PODE CRER E SER SALVA

A Bíblia comprova que a criança pode arrepender-se de seus pecados, cere em Jesus, recebe-lo pela fé e ser salva.

1. Os pequeninos creem em Cristo.
Jesus que sonda mentes e corações, testemunha a capacidade de os pequeninos crerem em seu nome: "E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles" (Mt 18.2).

Logo a seguir, advertiu: "Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar" (Mt 18. 6).

Pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou como exemplo era pequena, porque Ele a pegou no colo (Mc. 9.36). Sua tenra idade, porém, não constituiu qualquer obstáculo para que ela cresse em Cristo.

2. As crianças das cartas bíblicas.
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os "santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus" (Ef. 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef. 6.1).

Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.
Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a alegria da salvação? Jesus as salva e batiza-as com o Espírito Santo.

3. Outras crianças da Bíblia.
Timó­teo era apenas um menininho quando aprendeu as sagradas letras (2 Tm. 3.15). E, mais tarde, ao ouvir o Evangelho através de Paulo, aceitou prontamente Cristo, tornando-se útil ao Reino de Deus (At. 16.1-4; 2 Tm. 3.14-17).

No Antigo Testamento, também encontramos crianças que conheciam a Deus e fielmente o serviam. Haja vista Miriã, irmã de Moisés, Samuel e a escrava de Naamã (Êx. 2.4-8; l Sm 2.11,18,26; 2 Rs. 5.2,3).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A criança pode crer e ser salva em Jesus Cristo.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
Talvez você deseje fazer as seguintes indagações:
- As crianças são pecadoras?
- Elas não são puras corno os anjos?
- Elas podem receber a Cristo como Salvador?

Segundo Normam Geisler, a situação eterna dos infantes sempre representou uma questão polémica na Teologia cristã ortodoxo. Os crentes têm muitas dúvidas em relação à salvação das crianças.

É um assunto polemico. Estariam os bebés condenados ao fogo do inferno? Se fornos concebidos em pecado, não somos todos filhos da ira (Ef. 23)?

Todos os seres humanos já nascem com uma natureza pecaminosa, que é chamado de pecado original (Rm. 3.23). Somos filhos da ira, porém durante um tempo, a criança não tem condições, ou seja, estruturas cognitivas, para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado. Essa fase é comumente chamada de fase da inocência. Logo, não existe condena­ção para o pecado nesse período, pois não há discernimento entre o bem e o mal Isaías fala a respeito da criança rejeitar o mal e saber escolher o bem (Is 8.15,16).
Mas essa fase se estende até que idade?
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

Não sabemos, isso mesmo, não podemos afirmar a idade certa, Cada criança é única. Vai depender do desenvolvimento mental, cognitivo de cada uma. Como não sabemos o tempo preciso, o melhor é falar a respeito de Jesus e apresentar4he o plano da sal­vação o quanto antes (BUENQ, Telma. Ensinando a Fé Crista às Crianças: Um guia para pais e professores, l.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2013, p. 43).

III - COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS

Neste tópico, veremos que pode­mos evangelizar as crianças através da Escola Dominical, da alfabetização, da Escola Bíblica de Férias e da evangeli­zação personalizada.

1. Escola Dominical.
Fundada pelo inglês Robert Raikes, em 1780, o objetivo inicial da Escola Dominical foi a evangelização dos menores que viviam nas ruas da cidade de Gloucester.

A iniciativa de Raikes foi tão bem-sucedida, que serviu de modelo ao serviço de ensino público do Reino Unido. Que as escolas dominicais pos­sam trabalhar, em regime prioritário, em prol da evangelização infantil.

2. Alfabetização evangelizado­ra.
Robert Raikes não se limitou a evangelizar as crianças de Gloucester. Juntamente com a Palavra de Deus, ensinava-as a ler e a escrever, a fim de as engajarem na sociedade inglesa.

3. Escola Bíblica de Férias.
Preocupada com as crianças que, no período das férias escolares, perambulavam pelas ruas de Nova York, a irmã Elisa Hawes resolveu, em julho de 1898, reuni-las para ensinar-lhes a Bíblia Sagrada. Aqueles meninos e meni­nas, dos 7 aos 14 anos, tomaram um novo rumo em suas vidas. A partir daquela data, a Escola Bíblica de Férias passou a ser vista como parte essencial das missões urbanas.

No Brasil, a primeira EBF foi realizada em 1924, no Colégio Americano Batista de Vitória - ES. Na evangelização das crianças, utilize a EBF.


4. Evangelização infantil perso­nalizada.
Desenvolva, em sua igreja, a evangelização infantil personalizada. Cada criança deve ser conhecida por seu nome, por seus problemas e por sua realidade social.

Saia às ruas, pra­ças e outros logradouros, e reúna os pequeninos para ouvir a maravilhosa história da salvação. Mas, antes, treine adequadamente a sua equipe. Não esqueça o discipulado. Acompanhe cada criança convertida. Seja o seu pai espiritual.


SÍNTESE DO TÓPICO III
As crianças podem ser evangeliza­das na Escola Dominical, em classes de alfabetização e em Escolas Bíblicas de Férias.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A ordem do Mestre para nós, seus discípulos, foi: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura' (Mc 16,15).

A criança é uma criatura, por isso, está inserida nesta ordenança. Porém quando lemos este texto bíblico, em geral nossa mente nos remete apenas aos adultos» Nossos filhos e alunos preci­sam ter um encontro pessoal com Jesus a fim de que se tornem filhos de Deus (Jo 1.12). Depois de receberem a Jesus como Salvador, as crianças necessitam do discipulado, a fim de que '[cresçam] na graça e no conhecimento de Deus' (l Pé 3.18). O desejo de conhecer a Deus na criança é inato.

A fé em Cristo não é herdada, mas aprendida. Um dos fatores que impedem investimentos e esforços na evangelização e discipulado infantil é a crença infundada de que nascer em um lar evangélico e fre­quentar a Escola Dominical são suficientes para que a criança receba a salvação e se torne um cristão.

Isso não é suficiente. Vou fazer umas na analogia bem simples para que fique bem claro o pensamentoDeixar o seu filho (a) durante várias horas em sua cozinha vai fazer dele (a) um cozinheiro (a)?
A bíblia fala que Samuel desde pequeno viveu no Templo junto ao sacerdote Eli, porém em 1 Samuel 3.7, lemos que ele ainda não conhecia ao Senhor. Triste, não?
Existem milhares de crianças que vão à igreja, pertencem a famílias cristãs, mas também não conhecem a Jesus como Salvador.


CONCLUSÃO
Quando se ganha uma criança para Jesus, conquista-se uma vida toda de realizações para o Reino de Deus. Então, por que esperar? Vamos investir mais na evangelização infantil. Para isso, os pro­fessores de educação infantil precisam ser preparados e equipados com o que há de melhor nessa área. Treine profes­sores. Num momento tão difícil como o que atravessamos, não podemos deixar as crianças em poder de uma cultura anticristã, pecaminosa e contrária à moral e aos bons costumes. Salve os pequeninos do inferno. Jesus também morreu por eles.

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização das crianças, responda:

• Conforme Romanos 3.23 e Salmos 51.5, qual a condição espiritual da criança ao nascer?
Ela é pecadora. Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores.

• Que versículo da Bíblia indica que a alma da criança está em perigo de perder-se?
"Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt. 18.14).

• Como as crianças foram tratadas por Paulo em sua Carta aos Efésios?
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os "santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus" (Ef. 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef. 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.

• Que autor sagrado mencionou o relacionamento dos pequeninos com Deus Pai? Cite referência.
Mateus 18.2-6 e Marcos 9.36.

• De que forma podemos evangelizar as crianças?
Por meio da Escola Dominical, alfabetização evangelizadora, Escola Bíblica de Férias e evangelização infantil personalizada.