29 de dezembro de 2016

11 curiosidades sobre as ovelhas

1º) – Todos os animais foram criados com uma defesa especial. A cobra, o cachorro, o leão, todos têm defesas, mas a ovelha é o único animal terreno que não possui defesa alguma, ela é totalmente vulnerável, ela fica no fim da cadeia alimentar, não se defende, não tem habilidades de luta.
                                                      
2º) – A ovelha produz lã o tempo todo. Desde que nasce, ela produz lã, quanto mais tosquiada mais ela produz.

3º) – A ovelha é um animal bastante ingênuo. Ela não sabe discernir a erva boa para comer da erva venenosa, por isso o pastor tem que ir na frente preparar a pastagem com cuidado, retirando aquelas que podem envenená-la.
A alimentação das ovelhas é fundamentalmente a erva, que encontram nos pastos por onde pastam. Não necessita de muitos suplementos alimentares e tem a característica de não estragar esse mesmo pasto.
Quando ela vai se alimentar no aprisco, ela só come na sua manjedoura.
Se a manjedoura de outra ovelha estiver cheia, e a sua vazia, ela não irá à manjedoura alheia e comerá a comida de outra ovelha. Esta atitude poderá até levar a ovelha à morte, mas o principio de obediência é respeitado. A ovelha espera até que o pastor coloque o alimento na sua manjedoura.

4º) – As ovelhas conhecem a voz do seu pastor.
Pesquisando a respeito disso, li uma história bem interessante:
"Um certo homem esteve na África. E estando ali viu um grande lago onde muitos animais iam beber água. De repente, chegou um pastor com umas duzentas ovelhas e elas começaram a beber, depois chegou outro pastor com suas ovelhas. Então o homem se questionou "Como ele vai saber quais são as ovelhas dele se estão todas misturadas?" Depois chegou mais um pastor, com mais uma quantidade de ovelhas. Os pastores ficaram conversando enquanto as ovelhas bebiam. Daqui a pouco foi saindo um por um, e as ovelhas escutaram a voz de cada pastor chamando-as e cada rebanho seguiu ao seu pastor, sem se misturar."

5º) - Só dorme no mesmo lugar. Aqui o paralelo é um pouco diferente. A ovelha sabe qual é o seu lugar no aprisco! De maneira nenhuma ela vai querer o lugar de outra ovelha.

6º) - No dia que vai morrer, a ovelha não come, fica quieta num canto. Ela não demonstra nenhuma reação. Mesmo que alguém queira interagir com ela, ela não foge, não dá coices. Ela espera pacientemente pela hora do seu sacrifício.
Assim foi com o nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo sabendo a hora da morte, triunfantemente enfrento-a a fim de nos garantir a vida eterna.

7º) - A ovelha é um animal muito medroso. Basta que ela não sinta o cheiro do pastor para que fique tremula de medo. E no auge do medo pode sair correndo do aprisco e se torna presa fácil dos predadores.

8º) - A ovelha é muito sensível a perturbação das moscas que ficam rodeando a sua cabeça. Se isso acontece com frequência, ela acaba ficando desnorteada, vai balançar a cabeça de um lado para o outro tentando fugir do assedio dos insetos, acaba ficando sem comer, emagrecendo. Vendo que não consegue se livrar dos insetos, sai correndo sem direção. Quando uma ovelha corre a outra fica apavorada e vai atrás. É preciso que o pastor molhe a cabeça dela com óleo para afastar os mosquitos.

9º) - A ovelha come o dia inteiro e de noite esta com o estômago muito cheio. O maior órgão que a ovelha possui é o estômago, que toma conta da maior parte da caixa torácica.

10º) - Durante a noite elas gostam de brincar de dar cabeçadas umas nas outras e normalmente caem no chão com as patas para cima e depois não conseguem se levantar sozinhas pois a lã dificulta que ela se levante. Se a ovelha não for erguida dentro de uma hora, ela morrerá asfixiada, pois o estômago comprimirá e apertará o seu pulmão, por isso o pastor precisa durante a noite andar no meio das ovelhas levantando as ovelhas caídas.

11º) - Para corrigir e acudir a ovelha o pastor dispõe de dois instrumentos:  A VARA E O CAJADO.
A vara é comprida e a ponta dela parece um ponto de interrogação, um gancho. Com a vara o pastor laça a ovelha pelo pescoço porque por ter muita lã esta constantemente se enroscando em espinheiros.

O cajado muitas vezes é usado para evitar que a ovelha vá aonde não lhe é permitido. Quando a ovelha vai desgarrando ou quando se mete na briga com outra velha, o pastor joga o cajado para assustar a ovelha, mas por vezes ele tem de acertá-la e com a bordoada a ovelha cai tonta pela pancada que recebeu.

Fonte: Sami Cipriano

28 de dezembro de 2016

Lição 1- As Obras da Carne e o Fruto do Espírito




Texto Áureo
"Digo, porém: Andai em Espírito e não cumpríreis a concupiscência da carne." (G15.16)
Verdade Prática
Paro vencer as obras da carne precisamos andar em Espirito.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 8.4: O crente não pode mais andar segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Terça - Ef 5.18: Para vencermos as obras da carne precisamos ser cheios do Espírito.
Quarta – Rm 8.1,2: Não existe condenação para aqueles que estão em Cristo.
Quinta – Gl 5.25: Precisamos andar e viver no Espírito.
Sexta- Gl 5.21: Os que andam segundo a carne não herdarão o Reino de Deus.
Sábado – Gl 5.24: Os que são de Cristo precisam crucificar a carne.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gálatas 5.16 - 26
16 Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23 Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.

HINOS SUGERIDOS: 75, 354,440 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que as obras da carne só podem ser vencidas mediante o Espírito Santo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·        EXPLICAR o que é carne e espírito no contexto bíblico;
·        SABER que ou o crente vive de acordo como a carne, ou de acordo como o Espírito;
·        ENTENDER que o verdadeiro crente é reconhecido pelo seu caráter e suas ações.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, mais um ano se inicia para a glória do Senhor! Anelamos pelo glorioso dia em que O veremos face a face no seu Reino de Glória! Você está preparado?
Sua classe está preparada?
Enquanto vivemos neste mundo, devemos a cada dia aperfeiçoar as nossas vidas para estarmos mais perto do céu. Neste trimestre, teremos a oportunidade de nos aprofundar num assunto que nunca se esgota: obras da carne versus fruto do Espírito.
O comentarista do trimestre é o pastor Osiel Gomes - escritor, conferencista, bacharel em Teologia, Direito e graduado em Filosofia; líder da AD em Tirirical, São Luís - Maranhão.
As lições que serão estudadas servirão de despertamento para os crentes afim de que possamos alimentar, em nossas vidas, o fruto do Espírito e não ceder às obras da carne.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a respeito das obras da carne e o fruto do Espírito. Na Epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo, de maneira brilhante e contundente, trata do assunto, mostrando o embate existente entre a carne e o Espírito. Ele faz uma exposição da luta que se inicia, internamente, quando aceitamos Jesus como Salvador e procuramos viver segundo a sua vontade.
Como poderemos vencer esse embate entre a carne e o Espírito? Veremos que não é possível vencer a natureza carnal mediante o autoflagelo.
Para vencermos as obras da carne, precisamos, em primeiro Lugar, deixar-nos dominar pelo Espírito Santo de Deus. É preciso ser cheio do Espírito Santo diariamente (Ef 5.18). Se o crente tiver uma vida controlada pelo Consolador, terá plena condição de resistir à sua natureza pecaminosa. Se permitirmos que o Espírito nos domine e nos guie vamos então produzir o fruto que nos leva a agir como discípulos de Cristo (Gl 5.16).
PONTO CENTRAL
O cristão deve andar em Espírito para vencer as obras da carne, pois sozinho jamais conseguirá.

I. ANDAR NA CARNE X ANDAR NO ESPÍRITO

1. O que é a carne?
Dentro do contexto neotestamentário, o vocábulo carne é sarx. Essa palavra é utilizada para designar a natureza adâmica que domina o velho homem e o leva a praticar as obras da carne relacionadas em Gálatas 5.19-21.

Edward Robinson, no seu dicionário de grego do Novo Testamento, utiliza a palavrasarx para descrever a natureza exterior que difere do homem interior (Lc 24.39). A palavra carne, no aspecto teológico, denota a fragilidade humana e a sua tendência ao pecado. Ela é a sede dos apetites carnais (Mt 26.41). O homem somente poderá viver em novidade de vida e no poder do Espírito Santo se, pela fé, receber Jesus Cristo como Salvador.

Homem algum tem o poder de controlar ou transformar a natureza de outra pessoa, somente Deus tem esse poder.

2. O que é o espirito?
A palavra espírito no grego é pneuma, Esse termo significa sopro, vento, respiração e principio da vida. Esse vocábulo também descreve o espírito que habita no homem o qual foi soprado por Deus (Gn 2.7). Logo, percebemos que esta palavra tem diferentes significados, É segundo o pastor Claudionor de Andrade. O seu significado teológico vai multo além: "Espirito é a parte imaterial que Deus insuflou no ser humano, transmitindo-lhe a vida". Essa palavra também é aplicada, no Evangelho de tolo, em referência a Deus (Jo 4.24). A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é Identificada no Novo Testamento como o Espírito Santo (Lc 4.1; Hb 3.7), e, uma vez mais é importante frisar que o Espírito Santo é uma pessoa.

3. Andar na carne x andar no Espírito.
Paulo adverte os crentes mostrando que os que vivem segundo a carne, ou seja, uma vida dominada pelo pecado, jamais agradarão a Deus: "Portanto, os que estio na carne não podem agradar a Deus"(Rm 8.8).

O viver na carne opera morte (espiritual e física), mas o viver no Espírito conduz o crente à felicidade, à vida eterna (Rm 8.11; 1Co 6.14). Paulo foi enfático ao afirmar: "Andai em Espírito" (Cl 5.16). O Espírito Santo nos ajuda a viver em santidade e de maneira que o nome do Senhor seja exaltado.  Sem Ele não poderíamos agradar a Deus.
Quem pode nos ajudar e nos conduzir de modo a agradar a Deus? Somente o Espírito Santo.

O doutor Stanley Horton diz que andar no Espírito e ser guiado por Ele significa obter vitória sobre os desejos e os impulsos carnais. Significa desenvolver o fruto do Espírito, o melhor antídoto às concupiscências carnais. Jamais tente viver a vida cristã pelos seus próprios esforços, tomando atalhos, buscando desvios, mas renda-se constantemente ao Espírito Santo, pois Ele lhe ensinará a maneira certa de vivera vida cristã.
Quando o Espírito Santo tem o controle do nosso espírito, Ele faz com que o nosso homem interior tenha forças e condições para opor-se às obras da carne. Andar na carne, ou seja, ser dominado pela velha natureza adâmica. Leva a pessoa a portar-se de modo pecaminoso. Infelizmente, muitos crentes, como os de Corinto, estão se deixando dominar petas obras da carne (1 Co 3.3).

SÍNTESE DO TÓPICO l
A diferença entre a carne e o espírito, é que a carne foge de Deus e o espirito tem sede do Senhor.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Professor, elabore um cartaz de acordo com o quadro da página a baixo. Utilize-o para fazer um contraponto Espírito X Natureza pecadora.

Ao descrever este conjunto de opostos, Paulo nos lembra de verdades vitais e maravilhosas. O que não conseguimos fazer. Deus consegue e fará, tanto em nós quanto para nós.
Nunca nos tornaremos as pessoas verdadeiramente boas que desejamos ser, tentando obedecer à Lei de Deus. Mas, nos trornamos gradativamente mais justas à medida que confiarmos no Espírito de Deus para nos orientar e capacitar" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 414).

GÁLATAS 5
O ESPÍRITO
      NATUREZA PECADORA
- amor
- lei
- em conflito com a natureza pecadora
- em conflito com o Espírito
- se conduzido pelo Espírito, não está sob a Lei
- a Lei é 'contra' seus atos
- o Espírito produz frutos bons e justos
- a natureza pecadora produz atos óbvios de pecado

II. OBRAS DA CARNE, UM CONVITE AO PECADO

1. A cobiça.
Quem anda no Espírito resiste às obras da carne, pois somente cheios dEle teremos condições de viver de modo a exaltar e a glorificar o nome do Senhor. Quem de fato deve controlar a vida do crente é o Espírito Santo. Homem algum tem o poder de controlar ou transformar a natureza de outra pessoa, somente Deus tem esse poder. A natureza pecaminosa nos incentiva a viver em concupiscência, luxúria, desejos descontrolados e paixões impuras (2 Pé 2.10).
A Bíblia nos ensina que a concupiscência da carne não procede de Deus (1Jo 2.16). Eva cobiçou o fruto da árvore que Deus havia ordenado que não comesse. Seu desejo trouxe terríveis consequências para sua vida e para a humanidade (Gn 3-6). A cobiça de Acã o levou à morte Os 7.21). Portanto, não permita que o desejo da carne, da velha natureza, domine você. Atente para o que Paulo ensinou às igrejas da Gálacia a respeito da cobiça da carne contra o Espírito (Gl 5.17). Os desejos da carne serão sempre contrários à vontade de Deus.

A carne não pode ter vez na vida do crente, posto que a força do Espírito Santo é maior.

2. A oposição da carne.
O seu espírito deseja orar, jejuar e buscar a Deus, mas a sua carne vai preferir ver televisão, comer bem e ficar no conforto da sua casa. Precisamos ter cuidado, pois a oposição da carne contra o Espírito é algo contínuo. Essa oposição somente será vencida se procurarmos viver cheios do Espírito Santo. A carne não pode ter vez na vida do crente, posto que a força do Espírito Santo é maior, porém o embate entre a carne e o Espírito vai perdurar até o dia que receberemos do Senhor um corpo glorificado (Fp 3.21).

O crente que realmente deseja fazer oposição às obras da carne precisa andar pelo Espírito, porque Ele não deixa que as paixões infames o domine. Para o crente existem duas maneiras pelas quais ele pode viver: na carne ou no Espírito. Ou você serve a Deus e permite que Ele domine sua natureza adâmica ou vive na prática das obras da carne. O que você escolhe?

O Espírito Santo desenvolve o seu fruto em nós à medida que nos aproximamos de Deus e procuramos ter uma vida de comunhão e santidade.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A carne não tem mais poder sobre o crente quando este entrega a direção da sua vida ao Espírito Santo.

SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Não cumprireis a concupiscência da carne
Quando nos tornamos crentes, a nossa natureza pecadora continua existindo. Mas Deus nos pede que coloquemos a nossa natureza pecadora sob o controle do Espírito Santo de modo que Ele possa transformá-la. Este é um processo sobrenatural. Nunca devemos subestimar o poder da nossa natureza pecadora, e nunca devemos tentar combatê-la com as nossas próprias forças. Satanás é um tentador ardiloso, e nós temos uma capacidade ilimitada de inventar desculpas. Em lugar de tentar superar o pecado com a nossa própria força de vontade, devemos aproveitar o tremendo poder de Cristo. Deus permite a vitória sobre a nossa natureza pecadora — Ele envia o Espírito Santo para residir em nós e nos capacitar. Mas a nossa capacidade de resistir aos desejos da natureza pecadora irá depender do quanto estamos dispostos a 'viver de acordo' com o Espírito Santo. Para cada crente, este processo diário requer decisões constantes (Comentário do Novo Testamento: Aplicação pessoal. Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 294).

III. FRUTO DO ESPÍRITO, UM CHAMADO PARA SANTIDADE

1. O que é o fruto do Espírito?
Segundo o Dicionário Bíblico Wydiffe, "o fruto do Espírito são os hábitos e princípios misericordiosos que o Espírito Santo produz em cada cristão". Esses hábitos e princípios são o resultado de uma vida de comunhão com Deus. De acordo com Romanos 6.22, depois de liberto do pecado, o crente precisa desenvolver o fruto do Espírito. Os dons espirituais são dádivas divinas, mas o fruto precisa ser desenvolvido, cultivado. O Espírito Santo desenvolve o seu fruto em nós à medida que nos aproximamos de Deus e procuramos ter uma vida de comunhão e santidade.

2. Os frutos provam a nossa verdadeira santidade.
Quando vivíamos no pecado, nossos frutos, ações, eram as obras da carne, mas libertos do seu poder e domínio, tendo uma nova natureza implantada em nosso ser, nos tornamos uma pessoa melhor. João Batista falou a respeito da importância de produzirmos frutos dignos de arrependimento (Mt 3.8). João estava dizendo que o arrependimento genuíno será acompanhado pelo fruto da justiça. O arrependimento genuíno é evidenciado pelos nossos frutos, ou seja, nossas ações. Como conhecemos uma árvore? Por seus frutos. Logo, o verdadeiro crente é reconhecido por seu caráter e suas ações.

3. A santidade que o Espírito Santo gera em nós.
O Espírito Santo nos molda e nos ensina o que é certo e o que é errado à medida que buscamos a Deus em oração, leitura da Palavra e jejuns. Por meio da Palavra de Deus, o Espírito Santo vai trabalhando paulatinamente em nós, até que alcancemos a estatura de homem perfeito (Ef 4.13). Quando deixamos de ser meninos, estamos prontos para produzir bons frutos (Lc 8.8).  O crente precisa andar em novidade de vida, em santidade.
Segundo os pressupostos bíblicos, a santificação do crente é:

a) Posicional.
 Quando, por meio da fé, aceitamos Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, nossos pecados são apagados, recebemos o perdão divino e passamos a desfrutar de uma nova vida em Cristo (2 Co 5.17). A natureza adâmica já não tem mais domínio sobre nós, e por meio da ação do Espírito Santo podemos experimentar o novo nascimento (Jo 3.3). Mediante a fé passamos a desfrutar de uma nova posição espiritual em Jesus Cristo.

b) Progressiva.
A santificação é um processo que vai se desenvolvendo ao longo da nossa vida. Depois do novo nascimento, o crente precisa crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus (1Pe 3.18). A santificação é gradual, progressiva e nos leva para mais perto de Deus.

c) Final.
Em Filipenses 3.12.13, Paulo mostra que ele estava buscando uma transformação maior e final. Essa transformação somente acontecerá quando recebermos um corpo glorificado e nos tornarmos semelhantes a Jesus (1Jo 3.2).

Quando deixamos de ser meninos, estamos prontos para produzir bons frutos.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O fruto do Espirito produz a santificação na vida do crente que se manifesta de forma posicional, progressiva e final.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne (Cl 5.16)
O texto original apresenta 'andai (peripateite) em Espírito'. Esta frase reflete uma expressão idiomática comum em hebraico, na qual 'andar' significa 'conduzir a própria vida'.
Os judaizantes disseram aos gálatas que conduzissem as suas vidas Observando a Lei. Mas Paulo argumentou que a lei não tem papel algum na vida do cristão. A pessoa que procura ser 'justificada pela lei' (5.4) cal da graça, e se separa de Cristo como a fonte da vida justa.
Em Romanos 7.4-6, Paulo vai ainda mais adiante, e diz que a natureza pecadora (sarx, a carne) na verdade é energizada (ou estimulada) pela Lei.
Então, o que o cristão deve fazer? O cristão deve conduzir sua vidi observando não a Lei, mas o Espirito de Deus. Pois, Paulo promete, a pessoa que olhar para o Espírito (confiar nEle) 'não cumprirá a concupiscência da carne [sarx]" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histôrico-CuUural do Novo Testamento. Rio de Janeiro; CPAD, 2012, p. 412).


CONHEÇAMAIS
O Espírito... contra a carne (Cl 5.17)
O conflito espiritual interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da 'carne', o que significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo (Rm 8.4-14). O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará por toda a vida terrena, visto que o crente por fim reinará com Cristo (Rm 7.7-25; 2 Tm 2.12; Ap 12.11)." Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1801.

CONCLUSÃO
Para vencermos o conflito existente entre a carne e o Espírito, precisamos tão somente nos encher do Espírito Santo e crucificar a nossa carne com suas paixões e concupiscências (Gl 5.24; Ef 5.18). Permita que o Espírito Santo guie você pelo caminho certo e que Ele controle os seus desejos de modo que o fruto seja evidenciado| em sua vida.

PARA REFLETIR
A respeito das obras da carne e o fruto do Espírito, responda:
* De acordo com a Lição, defina carne.
Essa palavra é utilizada para designar a natureza adâmica que domina o velho homem e o leva a praticar as obras da carne relacionadas em Gaiatas 5.19-21.
* O que é o espírito?
Esse termo significa sopro, vento, respiração e princípio da vida. Esse vocábulo também descreve o espírito que habita no homem o qual foi soprado por Deus (Gn 2.7).
* Quais são as obras da carne relacionadas em Gaiatas 5.19-21?
Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias.
* Segundo Gaiatas 5.22, relacione o fruto do Espírito.
Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
* Segundo os pressupostos bíblicos, quais são os três tipos de santificação?
Posicional, progressiva e final.


Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017
Divulgação:www.escolabíblicadominicalbr.com.

Lição 13 - A Fidelidade de Deus


25 de dezembro de 2016
TEXTO ÁUREO
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Fp 4.13)
VERDADE PRÁTICA
Em Jesus Cristo podemos superar todas as crises, e andar de triunfo em triunfo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 4.11Aprendendo a se contentar com o que tem
Terça - Fp 4.12Aprendendo a ser bem-sucedido em todas as circunstâncias
Quarta - Fp 4.19Aprendendo a esperar no Deus que supre as nossas necessidades
Quinta - Fp 1.21Aprendendo que para o crente tudo é ganho
Sexta - 2 Co 1.3,4Aprendendo com o Deus de misericórdia e de toda a consolação

Sábado - 2 Co 1.8-10Aprendendo a confiar em Deus em tempos de crise
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.10-20
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus deseja nos ensinar a enfrentar as crises.

HINOS SUGERIDOS: 30, 305, 396 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.      Ressaltar a fidelidade de Paulo em meio às crises;
II.     Mostrar  a abnegação de Paulo ante o sofrimento;
III.    Compreender como podemos vencer as crises.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Chegamos ao final de mais um trimestre. Com certeza, nossa fé no Deus de toda a provisão foi fortalecida mediante o estudo de cada lição. Aprendemos que embora sejamos filhos (as) de Deus estamos sujeitos a enfrentar algumas crises em nossa caminhada. Contudo, as crises não são para nos destruir, castigar, desanimar, mas o Pai as permite para que possamos confiar mais nEle, em sua fidelidade. Veja as crises como oportunidade de crescimento espiritual, de transformação. O Deus que sustentou o povo no deserto durante os anos, que sustentou Abraão e seus descendentes é o Deus que vai sustentá-lo e ajudá-lo a enfrentar as dificuldades da vida. Não importa se o Brasil e o mundo estão em crise; o céu não está. Deus está no controle. Confie na provisão do Pai para sua vida e seu ministério.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito das adversidades enfrentadas pelo apóstolo Paulo em seu ministério. Veremos que ele aprendeu, com a ajuda do Senhor, a lidar com cada uma e a vencê-las. Apesar das dificuldades Paulo pregou a Palavra de Deus, fundou igrejas e escreveu várias cartas. Algumas de suas epístolas  foram escritas enquanto ele estava na prisão. A vida de Paulo é um exemplo de como podemos vencer as crises e permanecer fiéis ao Senhor.
PONTO CENTRAL
Deus deseja nos ensinar a enfrentar e vencer as crises da vida.

I - A FIDELIDADE DE PAULO EM MEIO ÀS CRISES

1. Destemor e ousadia.
Na Epístola aos Efésios, Paulo se apresenta como "embaixador em cadeias" (Ef 6.20). Ele tinha consciência de sua missão, especialmente, no mundo gentio; sabia que o Evangelho de Cristo não poderia ficar restrito aos judeus. Por isso, o seu afã missionário o levou a Ásia Menor, Macedônia e Europa. Pregou a Palavra de Deus com zelo, fidelidade e não se deixou abater pelas dificuldades. Embora tenha se tornado um prisioneiro por amor a Cristo, seu espírito era livre. Mesmo preso, não deixou de se preocupar com as igrejas, particularmente com Eféso e Filipos. Os verdadeiros crentes em Cristo não se intimidam diante das perseguições, tribulações e crises.

2. Alegria em meio às crises.
Paulo demonstrou alegria pelo bom testemunho e fidelidade dos filipenses. Os crentes de Filipos não temiam defender e confirmar aqueles que haviam recebido Cristo por Senhor e Salvador. Mesmo estando prisioneiro, não se deixou abater, antes se regozijava porque os filipenses participavam da sua vida de modo especial, sofrendo com ele. Atualmente muitos não admitem mais que os crentes sofram. Contudo, o Senhor Jesus nos alertou que, no mundo teríamos aflições. Podemos ver também que embora Paulo fosse um crente fiel, enfrentou açoites, naufrágio e apedrejamento. As crises que ele enfrentou não roubaram a sua alegria e não fizeram dele um homem amargurado. Não permita que as crises enfraqueçam a sua fé e roubem a sua alegria.

3. Servindo a Deus em meio às crises.
Paulo estava preso em Roma, mas as cadeias não o impediram de proclamar o Evangelho e de cuidar das igrejas. O evangelho que Paulo pregava era mais poderoso do que as cadeias e grilhões. As crises não iriam impedi-lo de servir ao Senhor, pois o testemunho das suas prisões produziram ânimo, coragem e ousadia nos crentes. Paulo rejeitou a autopiedade. Não queria que ninguém sentisse pena dele e perdesse o ardor pela obra de Deus. Seu alvo era glorificar a Jesus Cristo mediante o seu trabalho.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Paulo enfrentou muitas crises em sua vida pessoal e ministerial, mas em tudo ele foi fiel ao Senhor.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, relacione no quadro alguns dos sofrimentos enfrentados pelo apóstolo Paulo que estão listados no quadro abaixo. Peça que um aluno leia Efésios 11.16-25. Em seguida faça a seguinte indagação: "Como você reage diante das adversidades da vida?" Ouça os alunos  e enfatize que embora Paulo tenha sofrido várias crises, ele permaneceu servindo ao Senhor com inteireza de coração.

1- Muitas tribulações' enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22).
2- Sua aflição no 'espírito', por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16).
3 - Servir ao Senhor com 'lágrimas' (Ef 2.4).
4 - Sua grande tristeza ao separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da tristeza deles (At 21.13).
5 - A 'grande tristeza e contínua dor' no seu coração, por causa da recusa dos seus 'patrícios' em aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3).
6 - As muitas provações e aflições que lhes advieram por causa do seu trabalho para Cristo (2 Co 4.8-12).
7 - Seu pesar e angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2 Co 2.1-3).
8 - Seu gemidos, por causa do desejo de estar com Cristo e livre do pecado e das preocupações deste mundo (2 Co 5.1-4).
9 - Suas tribulações por fora e por dentro, por causa de seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (2 Co 7.5).
10 - O 'cuidado' que o oprimia cada dia, por causa do seu zelo por 'todas as igrejas' (2 Co 11.28)" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1785).

CONHEÇA MAIS
Aprendi a contentar-me
O segredo do contentamento, da satisfação, é conhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo. Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós. Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de Cristo."Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1829.

II - ABNEGAÇÃO ANTE O SOFRIMENTO
1. A disposição de Paulo em sofrer pelos cristãos de Filipos (Fp 2.17,18).
Paulo fez uma declaração de fé e serviço a Deus quando escreveu aos filipenses: "E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós" (Fp 2.17). Ele usou a figura dos sacrifícios do Antigo Testamento, especialmente as ofertas de animais. A libação acompanhava o holocausto e a oferta pacífica (Nm 15.1-10). Nessa libação, era usado vinho que era derramado no santuário. Paulo se utiliza de uma metáfora para mostrar que ele estava disposto a oferecer sua vida e seu sangue como oferta perante o Senhor. Atualmente muitos têm feito da obra do Senhor um meio mercantilista, mas temos visto também que muitos crentes estão dispostos a dar a sua vida pelo Senhor.

2. A disposição de Epafrodito (Fp 2.25-30).
Epafrodito era como um irmão para Paulo e um cooperador nos combates. Ele é um modelo de crente servidor. Muitos são como Epafrodito, pois embora enfrentando diversos tipos de crises, estão sempre prontos a servir. Ele foi portador de uma oferta da igreja de Filipos para Paulo. O apóstolo deixa claro que esse companheiro sabia confortá-lo nas horas tristes de sua solidão.

3. Paulo e os judaizantes (Fp 3.1-8).
Na igreja de Filipos, havia um grupo de judeus que se diziam convertidos, mas negavam o Evangelho que Paulo pregava. Eram falsos mestres que se apresentavam como apóstolos. Esse grupo queria impor os costumes e ritos judaicos para os cristãos, como por exemplo, a circuncisão e a guarda do sábado para a obtenção da salvação. Paulo teve que enfrentar algumas crises   dentro da Igreja do Senhor por causa daqueles que rejeitavam seu ensino e não acreditavam no seu apostolado. Mas, em Jesus Cristo, venceu todas elas.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Mesmo diante do sofrimento,  Paulo foi um abnegado servo de Deus.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O amor e a solicitude de Paulo pelos filipenses era tão grande, que ele estava disposto a dar a sua vida por eles, como se fosse uma oferenda a Deus.
(1) Paulo não lastimaria; antes se regozijaria como a vítima do sacrificio, se assim os filipenses passassem a ter mais fé em Cristo e mais amor a Ele.
(2) Já que Paulo tinha tamanho amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé, que sacrifícios e sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da fé dos nossos próprios filhos? Para que nossos filhos tenham uma vida dedicada ao Senhor, se necessário for, devemos dar até a nossa vida como oferta ao Senhor" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1827).

III - APRENDENDO A VENCER AS CRISES

1. A crise da falta de firmeza espiritual (Fp 4.1).
No capitulo 4 da Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo exorta a igreja de Filipos acerca de algumas distorções que estavam produzindo dissensões entre os irmãos. Eram problemas de ordem social e também doutrinária. Paulo exorta aos crentes para que permaneçam firmes no Senhor.

2. A crise da desarmonia (Fp 4.2,3). 
Em Filipos, havia duas irmãs que muito fizeram pela igreja, mas que, naqueles dias, estavam em desarmonia. Tudo indica que elas tinham uma grande importância na Igreja. É provável que elas tenham tido uma desavença e não conseguiam ter um mesmo parecer. Sem dúvida, permitiram que a força da carne predominasse dividindo a igreja. Paulo roga às duas mulheres que mudassem de atitude, pois estavam promovendo divisão e quebrando a autoridade apostólica. Assim, Paulo pedia que elas tivessem o mesmo sentimento no Senhor.

3. Vencendo as crises.
Paulo declara que já aprendera, com o Senhor,  a contentar-se em quaisquer circunstâncias: na abundância, na fome e na fartura. Tendo tudo ou não tendo nada, ele sabia superar as dificuldades porque Cristo o fortalecia. Aos coríntios, declarou a respeito do seu aprendizado na obra do ministério: "Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,   e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos;  somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos" (1 Co 4.11-13). Na verdade, tudo o que Paulo desejava era mostrar a sua alegria em toda e qualquer circunstância. Sua alegria e contentamento resultavam da comunhão do apóstolo com o Senhor.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus deseja nos ensinar a enfrentar e vencer as crises da vida.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36)
As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35,36 de Romanos 8, têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos. Nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como crentes, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e do consolo de Deus (2 Co 1.4,5). Paulo nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1714)
CONCLUSÃO
O contentamento de Paulo diante das crises era resultado da sua comunhão com Deus. Ele aprendera com o Senhor a se contentar em toda e qualquer circunstância. Que possamos seguir o exemplo de Paulo e aprender com o Senhor a ter paz e contentamento mesmo enfrentando uma crise.

PARA REFLETIR
A respeito da fidelidade de Deus, responda:
· Como Paulo se apresenta na Carta aos Efésios?
Na Epístola aos Efésios, Paulo se apresenta como "embaixador em cadeias" (Ef 6.20).
· As cadeias impediram Paulo de proclamar o Evangelho? As crises têm impedido você de servir ao Senhor?
Não, pois o evangelho que Paulo pregava era mais poderoso do que as cadeias e grilhões. As crises não iriam impedi-lo de servir ao Senhor.
· Cite o nome de um cooperador de Paulo.
Epafrodito.
·Qual o nome das irmãs que estavam brigadas, promovendo a desarmonia?
Evódia e Síntique.
· Quem ensinou Paulo a vencer as crises e a se contentar em toda e qualquer situação?
O Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Lições Bíblicas adultos, 4° trimestre de 2016 – CPAD / Divulgação:escolabíblicadominicalbr