Lições Bíblicas CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2015
Título: Jesus, o
Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José
Gonçalves
Lição 7: Poder sobre
as doenças e morte
Data: 17 de Maio
de 2015
TEXTO ÁUREO
“E de todos se
apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou
entre nós, e Deus visitou o seu povo” (Lc 7.16).
VERDADE PRÁTICA
Ao curar os
enfermos e dar vida aos mortos, Jesus demonstrou o seu poder messiânico e
provou também o amor de Deus pela humanidade caída.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
— Lc 5.24
Jesus e o seu poder
para perdoar e curar a todos
Terça
— Lc 5.12,13
Jesus e a sua
compaixão pelos doentes e necessitados
Quarta
— Lc 5.17
Jesus e a
autoridade para curar toda enfermidade
Quinta
— Lc 10.17-19
Jesus e a delegação
de autoridade aos seus discípulos
Sexta
— Lc 17.20,21
Jesus e a
manifestação do Reino de Deus para todos
Sábado
— Lc 21.31
Jesus anunciou
eventos que precederiam a vinda literal do Reino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas
4.38,39; 7.11-17.
Lucas
4
38 — Ora, levantando-se Jesus da sinagoga,
entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e
rogaram-lhe por ela.
39 — E, inclinando-se para ela, repreendeu a
febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.
Lucas
7
11 — E aconteceu, pouco depois, ir ele à cidade
chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão.
12 — E, quando chegou perto da porta da cidade,
eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia
uma grande multidão da cidade.
13 — E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima
compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
14 — E, chegando-se, tocou o esquife (e os que
o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
15 — E o defunto assentou-se e começou a falar.
E entregou-o à sua mãe.
16 — E de todos se apoderou o temor, e
glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus
visitou o seu povo.
17 — E correu dele esta fama por toda a Judeia
e por toda a terra circunvizinha.
HINOS SUGERIDOS
7,
121 e 517 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar
o objetivo de Jesus ter mostrado seu poder sobre as doenças e morte.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
· I. Conscientizar os
alunos de que o perdão é terapêutico.
· II. Mostrar que
uma das razões das curas, no ministério de Jesus, era a compaixão.
· III. Analisar a
autoridade de Jesus para curar.
· IV. Ressaltar a
redenção do nosso corpo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A
morte, assim como as doenças, físicas, emocionais e espirituais, são resultados
da Queda. Porém, Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do pecado. A
cura divina faz parte da sua obra expiatória. Deus não se importa somente com a
nossa alma e espírito, mas também com nosso corpo. Por isso, em seu ministério
terreno, o Mestre curou a todos que iam até Ele. Jesus não mudou; Ele continua
curando os enfermos. Então, aproveite o tema da aula e, ao final, não deixe de
orar por aqueles que estão doentes. Creia que Jesus tem poder para curar as
enfermidades físicas, emocionais e espirituais de seus alunos. Para o Mestre
não existe nada impossível.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As doenças,
enfermidades e a morte existem como consequências da entrada do pecado no
mundo. Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que “como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Jesus, o Messias prometido nas
Escrituras, veio para tratar do problema do pecado e das suas consequências (Is
53.4-7; 6.1,2). Com esse fim, Jesus, durante o seu ministério terreno, curou
doentes e ressuscitou os mortos (Mt 8.14-17; Lc 7.11-15). Todos os
evangelistas, especialmente Lucas, destacam esse fato (Lc 4.16-19).
Nesta lição, vamos
estudar alguns dos registros bíblicos sobre a autoridade do Senhor para curar
doentes e ressuscitar os mortos.
PONTO CENTRAL
Jesus tem poder e autoridade sobre as
doenças e a morte.
I.
DOENÇAS, PERDÃO E CURA
1.
Culpa, perdão e cura. Certa vez, Jesus disse a um
paralítico que o perdoava, e os escribas e fariseus murmuraram entre si: “Quem
é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Lc 5.21).
Foi por causa dessa incredulidade que o Senhor propôs: “Qual é mais fácil?
Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Lc
5.23).
As palavras de
Jesus provocaram espanto na cidade de Cafarnaum. Antes de declarar o paralítico
curado, Jesus primeiramente proferiu uma palavra de perdão. No contexto do Antigo
Testamento, o pecado e as doenças eram conceitos inter-relacionados (Sl 103.3).
Essa era a crença popular de Israel nos dias de Jesus, e o contexto mostra que
o paralítico também pensava assim. O ensino neotestamentário revelará que, de
fato, há uma relação entre o pecado e as doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16).
Todavia, devemos observar que nem sempre a lei de causa e efeito pode ser usada
para justificar determinadas doenças ou fatos ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5).
Na narrativa lucana, Jesus, o Filho do Homem, demonstrou o seu poder tratando o
problema da alma, removendo a culpa e depois cuidou do corpo, removendo a
enfermidade (Lc 5.24).
2.
A ação de Satanás. É um fato bíblico que toda
doença e enfermidade existem como consequência da entrada do pecado no mundo
(Gn 2.17). Por outro lado, a Escritura mostra também que há enfermidades que
vem por conta do julgamento de um pecado pessoal (1Co 5.5; 11.30) enquanto
outras, como demonstra Lucas, estão associadas à ação de Satanás (Lc 13.10,11).
Embora nem toda doença possa ser atribuída à ação de demônios, todavia esse era
o caso aqui. Quando confrontou o chefe da sinagoga, Jesus deixou claro essa
verdade (Lc 13.16). Jesus demonstrou seu poder sobre a enfermidade e sobre
aquele que a causara, Satanás.
SÍNTESE
DO TÓPICO (I)
O
perdão é terapêutico. Muitas doenças são resultado da falta de perdão, de
mágoas e ressentimentos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O poder de Deus
repousa sobre Jesus de forma que Ele possa curar os doentes. ‘A virtude [poder]
do Senhor’ (Lc 5.17) é outra maneira que Lucas tem de falar sobre a unção do
Espírito. Jesus não precisa de endosso de líderes religiosos para o seu
ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar os doentes. Vemos esta
autoridade quando quatro homens levam um paralítico para Ele. Jesus está numa
casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela persistência dos companheiros
do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa à presença de Jesus. Não há
dúvida de que a multidão espera um milagre; sua reputação como aquEle que cura
já tinha se espalhado (Lc 4.40-44).
Em vez de curá-lo,
Jesus pronuncia que os pecados do paralítico estão perdoados. Jesus reconhece a
fé dos quatro companheiros, destacando pela primeira vez a importância da fé
nos milagres (Lc 7.9; 8.25,48,50; 17.19; 18.42). O foco está na fé destes
amigos, mas a fé do paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda
física e espiritual de Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas
também o perdão dos pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos
espirituais e físicas depende da fé” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Volume 1. 1ª Edição. RJ, CPAD, p.345).
II.
RAZÕES PARA CURAR
1.
A compaixão. Os Evangelhos mostram que uma
das razões da cura dos enfermos no ministério de Jesus estava em sua capacidade
de demonstrar compaixão (Lc 5.12,13). Você sabe o que significa compaixão?
Segundo o Dicionário Houaiss, significa: “sentimento piedoso de
simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de
minorá-la”. Jesus se identifica com o sofrimento humano. Ele cura as
enfermidades porque é misericordioso (Mc 3.5; Mt 20.34). E você? Diante dos
enfermos e necessitados, tem se mostrado compassivo? Precisamos ser cheios do
Espírito Santo para que nossos corações sejam repletos de compaixão pelo
próximo.
2.
Manifestação messiânica. Lucas
registra que em uma de suas visitas à cidade de Jericó, Jesus teve um encontro
com um mendigo cego (Lc 18.38-42). O relato nos revela outra razão para as
curas no ministério de Jesus — a revelação da sua natureza messiânica. O
título: “Filho de Davi” usado pelo mendigo era uma clara alusão ao Messias prometido
como mostram outros textos bíblicos (Mt 1.1; 12.23; 22.42). Era uma atribuição
do Messias curar os doentes (Is 61.1; Lc 4.18). De acordo com Mateus, o Messias
tomou sobre si, vicariamente, as nossas doenças e enfermidades (Is 53.4,5; Mt
8.14-17).
SÍNTESE
DO TÓPICO (II)
Uma
das razões para Jesus curar era a compaixão.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para
iniciar o tópico, faça a seguinte indagação: “O que movia Jesus a curar as
pessoas?”. Ouça os alunos e explique que Jesus era movido pela compaixão e
misericórdia para com os carentes.
“No NT, a palavra
‘misericórdia’ é a tradução da palavra grega eleos ou
‘piedade, compaixão, misericórdia’ (veja seu uso em Lucas 10.37), e oiktirmos,
isto é, ‘companheirismo em meio ao sofrimento’.
No Antigo
Testamento, representa duas raízes distintas: rehem,
(que pode significar maciez), ‘o ventre’, referindo-se, portanto, à compaixão
materna (1Rs 3.26, ‘entranhas’), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16) ou
‘mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas’ — portanto,
lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em
relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43.14; Êx 34.6). A segunda
expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais ‘pertencemos’ ou ‘fazemos
parte’ do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está
subentendido, e se expressa através do termo berit,
que significa ‘aliança’ ou ‘testamento’” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª
Ediçãp. RJ: CPAD, 2010, p.1290).
III.
AUTORIDADE PARA CURAR
1.
Autoridade recebida. Lucas, mais do que todos os
outros evangelistas, associa a pessoa do Espírito Santo ao ministério de cura
de Jesus (Lc 4.16-18). O texto de Lucas 5.17 diz que antes da cura do
paralítico de Cafarnaum a “virtude do Senhor estava com ele para curar” (Lc
5.17). A palavra “virtude”, do grego dynamis é a mesma usada em Atos 1.8 para se referir
ao poder do Espírito Santo. Dymanis é o poder do Espírito Santo para realizar
milagres. Jesus curava os enfermos porque a unção do Espírito Santo estava
sobre Ele. Esse é um fato relevante na teologia de Lucas. Ele retrata Jesus
como sendo cheio do Espírito Santo (Lc 4.1), capacitado por esse mesmo Espírito
para realizar milagres e também para curar os doentes (Lc 4.14; 5.17).
2.
Autoridade delegada. Se por um lado Jesus é
capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por outro, Ele dá esse
mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre convocado os Doze,
concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem
curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (Lc
9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria
continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja o mesmo
poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9). Dessa
forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja
negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas
também a sua identidade.
SÍNTESE
DO TÓPICO (III)
Jesus
tinha autoridade para curar os enfermos e libertar os oprimidos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Autoridade
para Curar
Jesus embarca num
ministério como o descrito em Lucas 4.18,19. Depois de sua rejeição na sinagoga
de Nazaré, Ele vai para Cafarnaum, a cerca de trinta e dois quilômetros de
distância. Esta cidade está na orla do mar da Galileia e serve de base para o
ministério de Jesus na Galileia. Ele ‘desceu’, o que expressa adequadamente a
descida de Nazaré a Cafarnaum, localizado ao nível do mar.
A narrativa de
Lucas sobre o ministério de Jesus em Cafarnaum concentra-se nos atos poderosos
de Jesus acompanhados pelo poder e autoridade do Salvador. A expulsão de um
demônio que estava num homem (Lc 4.33-37), a cura da sogra de Pedro (Lc
4.38,39) e várias outras curas à tardinha (Lc 4.40,41) são atos da compaixão
para com pessoas em necessidades desesperadora.
Os primeiros dois
milagres implicam poder na palavra de Jesus, e os outros, seu toque curativo.
Seu ensino e milagres exprimem sua autoridade profética e carismática“ (Comentário
Bíblico Pentecostal. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, pp.340,41).
IV.
A REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
1.
O reino presente. Jesus não apenas demonstrou
poder sobre as doenças e enfermidades, mas também sobre a própria morte (Lc
8.53-55). Um dos aspectos da manifestação do Reino de Deus, isto é, o domínio
de Deus entre os homens, era a sua realidade já presente (Lc 17.20,21). As
curas e ressurreições de mortos atestavam isso (Lc 7.22). Jesus veio para
destruir o poder do pecado e vencer a morte!
2.
O reino futuro. Se por um lado temos o Reino de
Deus em seu aspecto presente, por outro temos o seu aspecto futuro (Lc 21.31;
23.43). Como vimos, as curas dos doentes e a ressurreição dos mortos
registradas nos Evangelhos demonstravam a realidade presente do Reino. Mas a
realidade do Reino não foi manifesta em sua totalidade. Pessoas continuam ainda
lutando com doenças e mesmo aqueles que foram ressuscitados por Cristo morreram
posteriormente. O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de
nosso Senhor, quando teremos a redenção do nosso corpo e nunca mais haverá
morte (Ap 21.4).
SÍNTESE
DO TÓPICO (IV)
Um
dia Jesus vai redimir o nosso corpo e não estaremos mais sujeitos às
enfermidades e à morte.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A ressurreição de
Cristo mediante o Espírito é a garantia de que seremos ressuscitados e
transformados de tal maneira que nosso corpo ressuscitado será imortal e
incorruptível (1Co 15.42-44,47,48,50-54).
Nosso corpo
ressurreto será semelhante ao Seu (Fp 3.21). Embora Deus tenha criado a
humanidade à sua semelhança, e que a imagem divina no homem haja continuado a
existir depois da queda (Gn 9.6), somos informados que Adão ‘gerou um filho à
sua semelhança, conforme a sua imagem’ (Gn 5.3). Por isso, Paulo diz: ’Assim
como trouxemos a imagem do [homem] terreno, assim traremos também a imagem do
[homem] celestial‘ (1Co 14.49). Nosso novo corpo será tão diferente do atual
quanto a planta é diferente da semente (1Co 15.37).
O corpo ressurreto
do crente também é descrito como ‘espiritual’ em contraste com o nosso corpo
‘natural’. Geralmente concorda-se que ‘espiritual’ (gr. pneumatikon)
não significa ‘consistente em espírito’, pois esse corpo não é imaterial,
etéreo ou sem densidade. Os discípulos sabiam por sua própria experiência que o
corpo ressurreto de Cristo era real e palpável — não era fantasma, mas
diferente, ajustável tanto à terra quanto ao céu, e não limitado às atuais
condições de tempo e de espaço. Por isso, nosso corpo ressurreto é chamado
‘celestial’ (gr. epouranios).
Embora o corpo
presente seja terreno, natural, com as mesmas limitações que Adão tinha depois
da queda, o corpo ressurreto adotará qualidades e glórias sobrenaturais. Embora
ainda sejamos seres infinitos, totalmente dependentes de Deus, nosso corpo será
um instrumento perfeito para capacitar-nos a corresponder ao Espírito Santo de
maneiras novas e maravilhosas” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD,
pp.615,616).
CONCLUSÃO
Ao curar os doentes
e dar vida aos mortos, o Senhor Jesus mostrou o seu poder sobre o pecado e suas
consequências. As pessoas que presenciavam o Filho do Homem realizar sinais e
maravilhas exclamavam admiradas: “Deus visitou o seu povo” (Lc 7.16). Deus
visitou um povo esquecido, sofredor, carente, oprimido e sem esperanças! Sim, o
Verbo havia se tornado carne para participar dos sofrimentos humanos. Ele tem
poder para curar as doenças físicas e espirituais da humanidade (Lc 9.11).
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas,
responda:
Qual era a concepção do judaísmo sobre
as doenças?
No judaísmo havia a tendência de ligar a
doença ao pecado e também à ira divina. Sabemos que as enfermidades tiveram sua
origem na Queda, porém não podemos considerar que toda enfermidade é resultado
do pecado ou fruto de ação demoníaca.
De acordo com a lição, por que Jesus
curava os doentes?
Ele curava movido pela compaixão.
A cura do cego de Jericó revela outra
razão para as curas. Qual seria?
A revelação da natureza messiânica do
Senhor.
Por que nosso corpo continua vulnerável
às doenças?
Porque ainda não recebemos um corpo
glorificado.
Você crê que Jesus continua a curar os
enfermos?
Resposta pessoal. Jesus não mudou, Ele
continua a curar os enfermos e a libertar os oprimidos.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Poder
sobre as doenças e morte
Doença e morte,
geralmente, uma consequência da outra. O ministério de Jesus de Nazaré, quase
sempre, se deparou com essas duas realidades. Quantos doentes e enfermos o
nosso Senhor curou? Coxos, cegos, deficientes físicos, leprosos, lunáticos,
mãos mirradas etc. Quantas pessoas foram ressuscitadas? — o relato mais famoso
é a ressurreição de Lázaro, um amigo de Jesus. A compaixão era a característica
marcante de Jesus de Nazaré, e é hoje, pois Ele tinha a capacidade de se
colocar no lugar do doente ou da família que perdeu um ente querido, para
sentir a sua dor. Nosso Senhor sabia que diante do quadro da doença ou da
morte, o ser humano encontra-se frágil, sem chão e absolutamente vulnerável
para as consequências da vida. Quando Jesus curava alguém era sua compaixão
pelo sofrimento alheio que podia ser destacada, e não o desejo de ficar
conhecido na província da Galileia por causa do seu divino poder.
Jesus venceu todas
as doenças e venceu a morte, a maior inimiga do ser humano na Cruz. Isto não
significa que estejamos livres dessas realidades plenamente. Não, não estamos!
Ainda habitamos um corpo frágil, limitado e comum. O nosso corpo não foi
redimido nem revestido do corpo glorioso que nos espera um dia (1Co 15).
Entretanto, o que Jesus fez na Cruz do Calvário é suficiente para sabermos que
cremos num Jesus poderoso que tem compaixão por nós.
Num tempo onde
pessoas usam a fé alheia para tirarem vantagens, como prometer bênçãos de curas
em troca de dinheiro, fazer maquiagem do Evangelho para autopromoverem-se, é
urgente conclamarmos a Igreja do Senhor a olhar para o Evangelho e tomar a
decisão de seguir a Jesus até as últimas consequências. Com isso não estamos
prometendo cura, nem muito menos que se alguém morrer irá ressuscitar. Queremos
apenas frisar que essas obras gloriosas são uma iniciativa de Deus, segundo a
sua livre soberania e graça.
O nosso Senhor
continua a curar enfermidades e a ressuscitar mortos. Por isso a Igreja do
Senhor deve ser encorajada a orar sempre pelos enfermos. Tomarmos à mão o azeite
e ungir o enfermo. Sim, Deus pode curar a pessoa necessitada para a sua honra e
glória. É tempo de rogarmos a Deus em favor das pessoas que precisam. Lembrando
que Ele venceu a morte e pelas suas pisaduras fomos sarados. Portanto, embora
haja muita mentira e engano em relação a curas e ressurreição dos mortos, não
podemos perder de vista que o nosso Senhor cura e ressuscita os mortos. Ele é
Senhor e conhece todas as coisas.
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Lições Bíblicas CPAD
Jovens
2º Trimestre de 2015
Título: Jesus e o seu
tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Comentarista: Valmir
Milomem
Lição 6: Jesus, o
Templo e a Sinagoga
Data: 10 de Maio
de 2015
TEXTO DO DIA
“E percorria
Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do
Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” (Mt
4.23).
SÍNTESE
O templo religioso
não é sagrado em si mesmo, mas deve ser tratado com zelo e respeito, como local
de reunião, estudo da Palavra e adoração a Deus.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA
— Lc 24.53
Lugar de louvor e
adoração
TERÇA
— Ec 5.1
Lugar de reverência
QUARTA
— Ez 43.5
Lugar da glória de
Deus
QUINTA
— Sl 122.1
Alegria em ir à
Casa do Senhor
SEXTA
— 1Co 3.16
O crente é o templo
do Espírito
SÁBADO
— Ap 21.22
O templo é o Senhor
Deus
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
· MOSTRAR as
características do Templo de Jerusalém e das sinagogas da época do Novo
Testamento;
· COMPREENDER o
zelo que Jesus tinha pela Casa de Deus;
· SABER como
se relacionar adequadamente com o templo religioso nos dias atuais.
INTERAÇÃO
Atualmente,
uma parcela considerável de cristãos está entorpecida pelo engano da teologia
da “Igreja Emergente”. Estes acreditam e propagam a falsa ideia de que a Igreja
não tem importância alguma na vida espiritual do servo de Deus. Por isso, ir ou
deixar de ir à igreja local, afirmam eles, não faz muita diferença. Tal
pensamento tem feito surgir uma visão distorcida a respeito da Igreja. Para
combater esse equívoco teológico, nada melhor do que nos voltarmos para as
páginas do Novo Testamento, com o objetivo de confirmar a constante presença do
Mestre no Templo de Jerusalém e nas sinagogas, ensinando sobre o Reino de Deus
e curando as pessoas. Exemplo este que foi seguido pelos discípulos e pela
Igreja em seu alvorecer.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro professor,
para desenvolver o segundo tópico, reproduza as características do Templo de
Herodes:
• Os prédios tinham o dobro dos de Salomão e
Zorobabel;
• Os pátios tinham pavimento de mármore e parte
do prédio era revestido de ouro;
• O Templo refletia o progresso das divisões na
fé. Havia um pátio dos gentios — onde só gentios podiam entrar; pátio das
mulheres, dos homens e dos sacerdotes, que indicavam os limites até onde a
pessoa podia ir ao encaminhar-se para o santuário central;
• O pátio dos gentios era ao mesmo tempo uma
via pública, um mercado e um lugar de negócios.
TEXTO BÍBLICO
João
2.13-17; Lucas 19.45-48; Marcos 1.38-39.
João
2
13 — E estava próxima a Páscoa dos judeus, e
Jesus subiu a Jerusalém.
14 — E achou no templo os que vendiam bois, e
ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.
15 — E, tendo feito um azorrague de cordéis,
lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro
dos cambiadores, e derribou as mesas,
16 — e disse aos que vendiam pombos: Tirai
daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas.
17 — E os seus discípulos tembraram-se do que
está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
Lucas
19
45 — E, entrando no templo, começou a expulsar
todos os que nele vendiam e compravam,
46 — dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é
casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.
47 — E todos os dias ensinava no templo; mas os
principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam
matá-lo
48 — e não achavam meio de o fazer, porque todo
o povo pendia para ele, escutando-o.
Marcos
1
38 — E ele lhes disse: Vamos às aldeias
vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
39 — E pregava nas sinagogas deles, por toda a
Galileia, e expulsava os demônios.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje,
estudaremos a respeito do Templo e as sinagogas nos tempos de Jesus. Vamos
entender quais foram as suas características e porque os Evangelhos destacam a
presença constante do Mestre em tais ambientes, do seu nascimento ao fim do seu
ministério. O estudo das Escrituras sobre esse tema será importante para
rechaçar aqueles que menosprezam o templo religioso, assim como a concepção
igualmente equivocada e extrema que os considera como edifícios sagrados.
I.
JESUS VISITA O TEMPLO (Lc 2.21-29,41-51)
1.
Apresentação no Templo. Logo após o
nascimento do menino Jesus, José e Maria, seguindo a tradição judaica,
levaram-no para ser apresentado no Templo. O evangelho de Lucas registra que,
“cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a
Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor” (Lc 2.22). Isso porque, de acordo com
a lei, todo primogênito do sexo masculino deveria ser consagrado a Deus (v.23;
Êx 13.2), depois do período de purificação da mulher (Lv 12.1-8).
2.
Aprendendo no Templo. Uma vez ao ano, os pais de
Jesus iam a Jerusalém para participarem da Festa da Páscoa. Em uma dessas
ocasiões, quando a família retornava para sua cidade, depois do término da
celebração, José e Maria perceberam que o menino não estava entre eles (Lc
2.41-44). Como não o encontravam entre os parentes e conhecidos (v.45),
regressaram até Jerusalém à sua procura: “E aconteceu que, passados três dias,
o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e
respostas” (vv.46,47).
Este episódio nos
mostra o valor que Jesus, ainda moço, dava à Casa de Deus e ao estudo da
Palavra; como resultado, Ele crescia não somente em estatura, mas também em
sabedoria, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52). A narrativa bíblica
nos leva a compreender que Jesus alegrava-se em sentir a presença de Deus no
Templo, aprendendo a sua Palavra. O salmista expressou júbilo semelhante ao
dizer: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).
Quando não sentimos deleite em estar na Casa de Deus, precisamos rever a nossa
vida espiritual.
Pense!
Quando
não sentimos deleite em estar na Casa de Deus, precisamos rever a nossa vida
espiritual.
Ponto
Importante
Seguindo
a tradição judaica, o menino Jesus foi apresentado no Templo.
II.
O TEMPLO E AS SINAGOGAS NOS TEMPOS DE JESUS
1.
Templo de Jerusalém. Para Israel, o templo sagrado
localizado em Jerusalém possuía significado especial, pois simbolizava a
presença constante de Deus entre seu povo, sendo o principal local de cuLto e
oferta de sacrifícios. Construído durante o reinado de Salomão (1Rs 6), como
uma réplica da planta do tabernáculo, o santuário passou por duas reedificações
após ter sido destruído em 586 a.C. por Nabucodonosor, rei da Babilônia (2Rs
25.13-17). A primeira aconteceu depois do retorno dos judeus do cativeiro
babilônico, sob a liderança de Zorobabel (Ed 3.8) e exortação dos profetas Ageu
e Zacarias (Ed 5-6). Em 19 a.C., Herodes, o Grande, na tentativa de apaziguar
os ânimos dos judeus e ganhar popularidade, iniciou a reconstrução do segundo
templo. O Templo de Herodes, como era chamado, impressionava por sua beleza e
imponência arquitetônica. Era uma das maravilhas do mundo antigo e, por isso,
recebia judeus e, até mesmo, gentios de várias partes.
2.
Jesus no Templo. O Mestre costumava frequentar a
parte externa deste Templo para proferir seus ensinamentos (Lc 21.38; Jo 7.14)
e curar os enfermos. Apesar da sua importância como local de reunião e de
culto, Jesus deixou transparecer que o edifício não tinha valor sagrado em si
mesmo, pois, além de ser transitório (Mt 24.1,2) não era maior do que o Filho
de Deus (Mt 12.6). Aplicando essas verdades para os dias atuais, entendemos que
o bem mais valioso no templo não é a beleza da sua estrutura física ou o
conforto que proporciona aos crentes. O que mais importa é a manifestação da
glória de Deus no meio do seu povo (Ez 43.5). Sem a divina presença, santuários
religiosos são como sepulcros caiados. São belos por fora, mas sem vida por
dentro!
3.
Conhecendo as sinagogas. Os Evangelhos
também mostram que o Nazareno costumava pregar e ensinar nas sinagogas acerca
do Reino de Deus (Lc 4.44; 13.10; Mt 12.9; Mc 1.39). No original, sinagoga (gr. synagōgē) tem o sentido de assembleia,
congregação de pessoas. O Dicionário Bíblico Wycliffe registra
que, no judaísmo, enquanto o Templo era o lugar do culto, a sinagoga tinha uma
função educativa: era o local para o estudo da lei. Mas, com o passar do tempo,
as sinagogas passaram a servir também como espaço para a adoração,
principalmente para os judeus que moravam a grandes distâncias de Jerusalém.
Portanto, diferentemente do Templo que era único, haviam muitas sinagogas
espalhadas por toda a Terra de Israel nos tempos do Novo Testamento. Tanto é
assim que a Igreja Primitiva, seguindo o exemplo do Mestre, floresceu
anunciando o Evangelho em tais localidades (At 9.20; 13.5; 18.4). A preocupação
dos judeus para a construção de sinagogas para o estudo das Escrituras serve
como exemplo para os discípulos de Jesus. Tem a igreja dado o devido valor para
a estrutura física da Escola Dominical?
Pense!
Sem
a divina presença, santuários religiosos são como sepulcros caiados. São belos
por fora, mas sem vida por dentro!
Ponto
Importante
Enquanto
o Templo de Jerusalém era único, havia muitas sinagogas espalhadas por toda a
Terra de Israel nos tempos do Novo Testamento.
III.
O ZELO DE JESUS PELO TEMPLO
1.
A dupla purificação do Templo. Em
duas ocasiões de seu ministério, Jesus purificou o Templo expulsando aqueles
que haviam transformado o santuário em verdadeiro centro de comércio religioso.
Embora as transações comerciais fossem comuns, envolvendo, principalmente, a
compra, a venda e a troca de animais para serem oferecidos como sacrifício, tal
prática havia se tornado tão trivial em Jerusalém que o propósito da casa de
oração havia sido subvertido. Os vendilhões converteram-na em casa de vendas
(Jo 2.16) e covil de ladrões (Mt 21.13).
2.
Zelo e reverência na Casa de Deus. De
forma implacável e impetuosa, o amoroso Jesus revela a face da justiça divina,
colocando para fora os vendedores, compradores e, até mesmo, os animais;
derribou mesas e espalhou o dinheiro, em virtude do zelo pela Casa de Deus (Jo
2.17; Sl 119.139). O verdadeiro servo de Deus não tolera práticas mundanas e
carnais praticadas em qualquer que seja o lugar e, muito menos, no santuário,
lugar de reverência (Ec 5.1) e adoração ao Senhor. Como verdadeiro profeta, é
necessário ter coragem para mostrar o erro e apartar-se dos homens corruptos,
fraudulentos, que lucram com uma falsa piedade (1Tm 6.5).
3.
Negócios com palavras fingidas. O
exemplo de Jesus continua vívido e relevante para os nossos dias. Nesses tempos
trabalhosos, falsos mestres e falsos doutores, por avareza, têm transformado a
igreja em objeto de negócio (2Pe 2.3), para satisfação pessoal e lucro
financeiro. São verdadeiros aproveitadores da fé. Contudo, o juízo divino para
estes está preparado. Como disse o apóstolo Pedro, “sobre os quais já de largo
tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”.
Pense!
Nesses
tempos trabalhosos, falsos mestres e falsos doutores, por avareza, têm
transformado a igreja em objeto de negócio para satisfação pessoal e lucro
financeiro.
Ponto
Importante
Jesus
expulsou do Templo aqueles que haviam transformado o santuário em verdadeiro
centro de comércio religioso.
CONCLUSÃO
Com o advento e
obra de Cristo, a ênfase do culto foi transferida do santuário físico para o
próprio Senhor Jesus, no qual habita toda a plenitude de Deus (Cl 2.9), que
materializou, em si, o propósito do templo. E por isso, Ele mesmo disse que
chegou o momento em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e
em verdade (Jo 4.23,24). Além disso, cada crente, convertido e transformado, é
templo e morada do Espírito do Altíssimo (1Co 3.16). Não obstante, ainda
permanece a finalidade e a importância do templo da igreja, como local onde o
povo de Deus se reúne para cultuar, orar e aprender a Palavra.
ESTANTE DO PROFESSOR
GOWER, Raph. Novo
Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. 2ª Edição. RJ: CPAD,
2012.
TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento. 1º Edição. RJ: CPAD, 2010.
PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1º Edição. RJ: CPAD, 2009.
HORA DA REVISÃO
1. Onde
Jesus estava ao ser encontrado por José e Maria quando tinha doze anos de
idade?
No Templo, assentado no meio dos
doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
2. Por
quantas reedificações o Templo de Jerusalém passou após ter sido destruido em
586 a.C. por Nabucodonosor?
Duas.
3. Quem
havia reconstruído o Templo existente na época de Jesus?
Herodes, o Grande.
4. O
que significa sinagoga?
Sinagoga (gr. synagōgē) tem o sentido de
assembleia, congregação de pessoas.
5. Qual
a era principal função da sinagoga?
Função educativa, pois era o local para
o estudo da Lei.
SUBSÍDIO
A
SINAGOGA
“Depois do templo
de Salomão ter sido destruído e enquanto os judeus estavam no exílio, eles
sobreviveram reunindo-se aos sábados para aprender sobre a lei e as tradições
do seu povo. Essa prática mostrou-se tão útil que, ao voltarem, os judeus
quiseram continuá-la e começaram a construir lugares onde pudessem ‘reunir-se’.
Esses lugares, conhecidos como sinagogas (que significa literalmente lugares de
reunião), começaram a ser construídos onde quer que houvesse pelo menos dez
homens adultos na comunidade. Na época de Jesus, as sinagogas já eram
conhecidas em todo o território. Não havia dificuldade em achá-las, visto que
se não estivessem no centro da comunidade, eram construídas no ponto mais alto,
ou se tornavam o prédio mais alto, por meio de alguma característica
arquitetônica, tal como um domo ou base ampliada” (GOWER, Ralph. Usos e
Costumes dos Tempos Bíblicos. 1ª Edição. RJ: CPAD. 2002, p.345).