Lições
Bíblicas CPAD
Adultos
1º Trimestre de 2015
Título: A
Lei de Deus — Valores imutáveis para uma sociedade em constante mudança
Comentarista: Esequias
Soares
Lição 13: A
Igreja e a Lei de Deus
Data: 29
de Março de 2015
TEXTO ÁUREO
“Anulamos, pois, a lei pela fé? De
maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31).
VERDADE PRÁTICA
O Senhor Jesus definiu de maneira
clara a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a Lei e o Evangelho.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ne 10.28,29
A lei de Deus é a mesma lei de
Moisés, o servo do Senhor
Terça — Mc 7.9-13
O Senhor Jesus reconhecia a lei como
a Palavra de Deus
Quarta — Lc 24.44
O Senhor Jesus é o centro e o
cumprimento da lei e dos profetas
Quinta — Mt 23.23
Nem todos os mandamentos têm o mesmo
peso para o nosso Deus
Sexta — Rm 10.4
A lei testemunhava de antemão a
salvação em Cristo
Sábado — Jr 31.33
Cristo imprimiu a lei no mais
profundo do coração humano
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 5.17-20; Romanos 7.7-12.
Mateus 5
17 — Não
cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 — Porque
em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til
se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19 — Qualquer,
pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será
chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será
chamado grande no Reino dos céus.
20 — Porque
vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no Reino dos céus.
Romanos 7
7 — Que
diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não
dissesse: Não cobiçarás.
8 — Mas
o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a
concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.
9 — E
eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e
eu morri;
10 — e
o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11 — Porque
o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.
12 — Assim,
a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar o fato de que Jesus
definiu, de maneira clara, a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, entre
a Lei e o Evangelho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se
ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Mostrar o
que significa “cumprir a lei”.
· II. Explicar que
Jesus viveu a lei.
· III. Ressaltar que
a lei não pode ser revogada.
· IV. Enfatizar que
a lei e o Evangelho se completam.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, com a graça de Deus,
chegamos ao final do trimestre. Esperamos que cada lição tenha contribuído para
o seu crescimento espiritual e de seus alunos.
É importante que nesta última lição
você enfatize que ninguém pode ser justificado pelas obras da lei (Gl 2.16). O
Decálogo nunca teve a função de salvar, mas de conduzir as pessoas a Cristo, o
único que cumpriu toda a lei (Gl 3.11, 24). A lei veio para apontar e condenar
o pecado do homem (Rm 3.20; 7.7). A única maneira pela qual a humanidade pode
ser redimida é pela fé em Jesus Cristo. Contudo, não podemos nos esquecer de
que a fé em Jesus é a chave para o cumprimento da lei.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A “lei de Deus” no presente estudo
diz respeito a todo o Pentateuco e não apenas aos Dez Mandamentos, pois o
Decálogo é parte da lei. A lei de Moisés não consiste apenas num compêndio
religioso, pois trata de profecias, histórias, registros genealógicos e cronológicos,
regulamentos, ritos, cerimônias, exortações morais, civis e cerimoniais,
sacerdotes, sacrifícios, ofertas, festas e o tabernáculo. Há nela a base e a
estrutura social e política do Estado. É inegável a sua contribuição na
legislação de todos os povos da terra, daí a sua influência no Estado e na
Igreja.
PONTO CENTRAL
Ninguém pode ser salvo pelas obras da
lei, porém ela é para os crentes em Jesus Cristo.
I. O QUE SIGNIFICA “CUMPRIR A LEI”?
1. Completar a revelação. Jesus disse que veio cumprir a lei e os
profetas (5.17). O que significa isso? O verbo grego para “cumprir” é pleroo e significa “cumprir,
completar, encher”. Devemos recordar o sentido de torah, estudado na lição 1, como instrução
revelada no Sinai. Ao longo do trimestre, vimos os aspectos teológico e ético
do Decálogo. O Antigo Testamento contém instrução e doutrina sobre Deus, o
mundo e a salvação, mas sua revelação é parcial. A manifestação do Filho de
Deus tornou explícito o que antes estava implícito, e assim o Senhor completou
a revelação (Hb 1.1,2).
2. Cumprimento das profecias. Jesus iniciou o seu ministério terreno
dizendo: “o tempo está cumprido” (Mc 1.14,15). Diversas vezes encontramos no
Novo Testamento, a declaração como: “Isso aconteceu para que se cumprisse a
Escritura” (Jo 19.36), ou fraseologia similar, principalmente no Evangelho de
Mateus (Mt 1.22; 2.17,19; 4.14) dentre outras citações. As profecias se
cumpriram em Cristo.
3. O centro das Escrituras. A provisão do Antigo Testamento sobre a obra
redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo Testamento
reconhecem a presença de Cristo na história da redenção. O Espírito Santo
conduziu a Revelação na vida do povo israelita de tal maneira que os apóstolos
puderam observar cada pormenor na vida e no ministério terreno do Senhor Jesus
Cristo. A ideia cristológica está completamente embutida na lei e nos profetas.
Todo o pensamento bíblico gira em torno de Jesus (Rm 1.2; 10.4). Todo o Antigo
Testamento converge para o Senhor Jesus; Ele mesmo reconhecia isso (Lc 24.44).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
As profecias se cumpriram em Cristo e,
por isso, as Escrituras expôem que toda Lei foi cumprida em Jesus.
II. O SENHOR JESUS VIVEU A LEI
1. Preceitos cerimoniais. Veja a explicação dos preceitos cerimoniais,
civis e morais na lição 2 e seu cumprimento na vida e na obra de Cristo. O
Senhor Jesus cumpriu o sistema cerimonial da lei na sua morte (Mt 27.50,51; Lc
24.46). As instituições de Israel com suas festas, os holocaustos e os diversos
tipos de sacrifícios da lei de Moisés eram tipos e figuras que se cumpriram em
Cristo (Hb 5.4,5; 1Co 5.7). Assim, as cerimônias cessaram, mas o significado
foi confirmado (Cl 2.17).
2. Preceitos civis. Lutero dizia que a função civil da lei ainda
continua para manter a ordem e o bem-estar da sociedade. Segundo Martyn
Lloyd-Jones, Jesus cumpriu também o sistema jurídico da lei. Com sua morte, Ele
transferiu os privilégios de Israel para a Igreja (Êx 10.6,7; 1Pe 2.9,10).
Jesus disse às autoridades judaicas que “o Reino de Deus vos será tirado e será
dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.43). Com isso, Israel deixou de
ser um Estado Teocrático. A Igreja é a plataforma de Deus na Terra para
anunciar a verdade (1Tm 3.15).
3. Preceitos morais. Os Dez Mandamentos são representados pelos
dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo
como a nós mesmos (Mc 12.28-33). Na verdade, toda a lei e os profetas nisso se
resumem (Mt 22.40). Trata-se de uma combinação de duas passagens da lei (Dt
6.4,5; Lv 19.18). São preceitos que foram resgatados na Nova Aliança e
adaptados à graça, de modo que a Igreja segue a lei de Cristo, a lei do amor, e
não o sistema mosaico (Rm 6.14; 13.9,10; Gl 5.18). O Senhor Jesus cumpriu todos
esses mandamentos durante a sua vida terrena.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Jesus Cristo viveu toda a Lei.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Para iniciar o tópico faça a seguinte
pergunta: “Jesus aboliu a lei?” Ouça os alunos e em seguida peça que leiam
Mateus 5.17,18. Em seguida, explique que esse texto mostra a expressa e total
obediência de Jesus à lei do Antigo Testamento, pois a lei não pode ser
anulada.
Mostre que a “lei que o crente é
obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do Antigo Testamento
(Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (1Co
7.19; Gl 6.2). Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e
continuam em vigor. As leis do Antigo Testamento destinadas à nação de Israel,
tais como as leis sacrificais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são
obrigatórias (Hb 10.1-4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ, CPAD,
p.1393).
III. A LEI NÃO PODE SER REVOGADA
1. Jesus revela seu pensamento sobre
a lei. Talvez o discurso de Jesus
sobre as bem-aventuranças tivesse deixado dúvida sobre a posição de Cristo a
respeito da lei e dos profetas. Ele não era um reacionário; nasceu conforme a
lei e viveu de acordo com ela (Lc 2.21-24; 4.15,16; Gl 4.4). Jesus falou de
maneira direta que não veio revogar a lei e nem os profetas, mas veio para os
cumprir (Mt 5.17). Havia chegado o momento de esclarecer seu pensamento sobre a
lei.
2. “Até que o céu e a terra passem”. Jesus disse que “até que o céu e a terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido” (Mt
5.18). O jota é
a menor letra do alfabeto hebraico; ocupa a metade da linha na escrita, é a
décima letra e se chama iode. O til é um sinal diacrítico para distinguir uma
letra da outra. Nenhuma parte da lei passará, nenhuma letra ou parte dela
ficará em desuso até que tudo se cumpra. Como disse o pastor John Stott, “a lei
tem a duração do universo”.
3. O menor mandamento (Mt 5.19). Há muita discussão sobre esta questão. Uns
acham que Jesus se referia ao jota e ao til; outros, aos preceitos cerimoniais.
Havia longos debates entre os rabinos da época sobre os mandamentos mais leves
e mais pesados. Eles consideravam mandamento leve não tomar a mãe com os
filhotes num ninho (Dt 22.6). Parece existir, sim, na lei, mandamento de maior
ou de menor significância (Mt 23.23). Porém, não é disso que Jesus está falando
aqui, pois o enfoque é sobre o anular a autoridade da lei e ensinar que ela
pode ser ignorada. O verbo grego é lyo, cuja ideia básica é “desatar, desamarrar,
soltar”, empregado mais adiante para “anular” (Jo 10.35).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Jesus Cristo não veio revogar a lei,
pois ela não pode ser anulada.
IV. A LEI E O EVANGELHO
1. O papel da lei. Ninguém é justificado pelas obras da lei (Gl
2.16). A função dela não é salvar, mas nos conduzir a Cristo (Gl 3.11,24). Ela
veio para revelar e condenar o pecado (Rm 3.20; 7.7). Deve o cristão anular a
lei? A resposta paulina é: “De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei” (Rm
3.31). O que isso significa? Que a fé cristã não é antinomianista, do grego anti “contra”;nomos, “lei”. Isso diz respeito aos que
erroneamente pregavam que a graça dispensa a obediência. O apóstolo refutou tal
ideia a vida inteira (Gl 5.13).
2. Jesus e Moisés estão do mesmo
lado. O termo “lei” na língua
hebraica é torá,
e isso já foi estudado na lição 1. Ali aprendemos também que esta palavra vem
de um verbo que significa “instruir, ensinar”. Por essa razão, a palavra “lei”,
às vezes, refere-se às Escrituras Sagradas (1Co 14.21). Esse parece ser o
sentido aqui, pois o apóstolo Paulo estava falando do Antigo Testamento (Rm
3.19). Porém, a possibilidade de uma aplicação ao Pentateuco não é descartada,
nesse caso, pois a frase “antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31b) não significa
servidão ao sistema mosaico, mas que a fé confirma a lei, visto que o Evangelho
justifica aqueles a quem a lei condena (Rm 8.4; 13.10).
3. A justiça dos fariseus. Jesus não está desafiando os seus discípulos
a seguirem os escrúpulos legalistas dos escribas e fariseus quando afirma: “se
a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis
no Reino dos céus” (Mt 5.20). Antes, ensina que a vida no Espírito requer
comunhão com Deus de maneira abundante e profunda, e assim sendo, nenhum dos
rabis a experimentou (Rm 8.8-11).
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
A função da lei não era salvar. O Novo
Testamento mostra que sua função era apontar para aquEle que haveria de vivê-la
integralmente.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para iniciar o tópico faça
a seguinte indagação: “Os mandamentos são para os cristãos?”. Ouça os alunos e
explique “que na verdade os Dez Mandamentos foram especialmente dados a Israel.
É também verdade que são parte de um sistema de leis a que o Novo Testamento
diz que nós, que estamos sob a graça, não estamos mais subordinados (Rm 6.14).
Nosso relacionamento com Deus não depende de observar uma lista extra de leis,
mas, em vez disso, de corresponder aos estímulos do Espírito dentro de nós. Num
sentido mais profundo, entretanto, os Dez Mandamentos são para nós. Os
mandamentos revelam Deus como uma Pessoa profundamente moral e amável. Como
poderíamos nós, que o assumimos como Pai, não tentarmos ser como Ele?”
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma
análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2005, p.63).
CONCLUSÃO
Encerramos o trimestre conscientes de
que Jesus não revogou a lei, mas a cumpriu. Aprendemos também que não há
discrepância entre Jesus e Moisés e que a lei permanece até a consumação dos
séculos, pois a fé cristã não é antinomianista e muitos preceitos do sistema
mosaico reaparecem no Novo Testamento, mas adaptados à graça, pois fomos
libertos da lei (Rm 3.28; Gl 5.1).
PARA REFLETIR
Sobre a Lei:
O que significa cumprir a Lei?
Significa que a manifestação do Filho de Deus tornou explícito o que
antes estava implícito, e assim o Senhor completou a revelação.
Devemos seguir a lei de Cristo, a do amor, ou o
sistema mosaico?
A lei mosaica se completa na lei de Cristo e do amor.
Jesus não revogou a lei. Mas o que Ele fez?
Ele viveu no seu dia a dia toda a lei.
O que é vida no Espírito?
A vida no Espírito é ter comunhão com Deus de maneira abundante e
profunda.
Fale um pouco sobre a relação da lei com a graça.
A lei serviu para apontar o pecado e mostrar que homem algum poderia se
tornar justo diante de Deus. A graça é favor imerecido. Éramos pecadores e não
merecíamos o amor de Deus, mas Ele nos amou e nos livrou do pecado e do jugo da
condenação que estava sobre nós.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Igreja e a Lei de Deus
Quando Jesus de Nazaré veio ao mundo
terreno, Ele mostrou que a principal razão da sua vinda era esta: “Eu vim para
que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10). Jesus de Nazaré é a
Palavra encarnada. É o cumprimento de toda a lei: “E Jesus disse-lhe: Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem
toda a lei e os profetas” (Mt 22.34-40). Não podemos fazer com a Lei de Cristo
o que os escribas fizeram com os Dez Mandamentos: Atentar para a dureza da Lei
e esquecer-se do olhar amoroso que ela nos demanda.
Mais importante que obedecer a letra
é alcançar o espírito da Lei, que é Cristo. Assim o apóstolo Paulo ratifica:
“Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra
se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo;
de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.9,10). Quer cumprir a Lei de
Deus de todo coração? Ame! Contra o amor não há lei. Por quê? O amor é o
cumprimento da lei. Em vez de decorarmos uma lista de “pode não pode”, devemos
fazer tudo baseado no amor — naturalmente a Bíblia não se refere ao amor
romântico das telas de Hollywood, mas à disposição de se fazer o que tem de ser
feito em favor do outro, segundo o Evangelho —, então cumpriremos a lei de Deus
na íntegra. O nosso Senhor resumiu toda a lei ao dizer que o seu objetivo é
levar os homens à plenitude do amor. Aqui está o seu signifi cado: “E disto
demanda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40).
Precisamos relembrar que o Decálogo
tem uma divisão natural que versa sobre o relacionamento do homem com Deus e do
homem com o seu próximo. A nossa relação com a lei de Deus deve se dá nestes
termos: vertical, amando a Deus de todo coração e alma; horizontal, amando o
próximo como a si mesmo. Mais do que quaisquer perspectivas de interpretação, o
mais importante é nos conscientizarmos da importância dos princípios eternos de
Deus revelados na sua Palavra e interpretados pela pessoa bendita de Jesus de
Nazaré. Por isso, toda leitura do Antigo Testamento precisa e deve ser feita
tendo Jesus como a chave hermenêutica da nossa leitura e interpretação.